{"id":100473,"date":"2013-11-30T00:00:47","date_gmt":"2013-11-30T02:00:47","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=100473"},"modified":"2013-11-29T21:55:58","modified_gmt":"2013-11-29T23:55:58","slug":"cometa-ison-teria-sobrevivido-apos-passar-perto-do-sol-dizem-cientistas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2013\/11\/30\/100473-cometa-ison-teria-sobrevivido-apos-passar-perto-do-sol-dizem-cientistas.html","title":{"rendered":"Cometa Ison teria sobrevivido ap\u00f3s passar perto do Sol, dizem cientistas"},"content":{"rendered":"
O cometa Ison, ou alguma parte dele, teria sobrevivido ao encontro com o Sol, afirmaram os cientistas. O peda\u00e7o de rocha gigante de gelo e areia foi inicialmente declarado morto quando n\u00e3o conseguiu emergir por detr\u00e1s da estrela com o brilho esperado pelos astr\u00f4nomos.<\/p>\n
Tudo que poderia ser visto nas imagens dos telesc\u00f3pios era uma leve mancha – seu n\u00facleo e sua cauda pareciam destru\u00eddos. Mas imagens recentes indicaram um brilho do que seria um pequeno fragmento do cometa.<\/p>\n
Astr\u00f4nomos admitiram surpresa e satisfa\u00e7\u00e3o, mas agora se mant\u00eam cautelosos de que algo possa acontecer nas pr\u00f3ximas horas ou dias. Se o cometa (ou o que sobrou dele) pode continuar a brilhar, ou simplesmente sumir de vez.
\n“N\u00f3s temos acompanhado esse cometa por um ano e todo o caminho tem nos surpreendido e confundido”, disse o astrof\u00edsico Karl Battams, que lidera o projeto Sungrazing Comets na ag\u00eancia espacial americana, a Nasa.<\/p>\n
A Ag\u00eancia Espacial Europeia tamb\u00e9m havia sido uma das primeiras organiza\u00e7\u00f5es a sentenciar a morte de Ison, mas reavaliou a situa\u00e7\u00e3o. Uma pequena parte do n\u00facleo pode estar intacto, dizem especialistas.<\/p>\n
D\u00favida<\/strong> – Ainda n\u00e3o se sabe, entretanto, qual parcela da massa de gelo de 2 quil\u00f4metros sobreviveu. Segundo especialistas, Ison teria sido seriamente afetado ao passar a 1,2 milh\u00e3o de quil\u00f4metros acima da superf\u00edcie do Sol, uma dist\u00e2ncia razoavelmente pequena considerando as dimens\u00f5es espaciais.<\/p>\n Durante esse percurso, sua camada de gelo teria vaporizado rapidamente sob temperaturas acima de 2 mil graus Celsius. A imensa gravidade da estrela tamb\u00e9m teria impactado o peda\u00e7o de rocha.<\/p>\n Segundo a especialista Karl Battams, “n\u00f3s gostar\u00edamos de ter alguns dias apenas para olhar as imagens que v\u00eam da aeronave espacial (de observa\u00e7\u00e3o, pertencente \u00e0 Nasa), e que nos permitir\u00e1 avaliar o brilho do cometa que estamos vendo agora, e como esse brilho muda”.<\/p>\n “Isso talvez nos d\u00ea uma ideia da composi\u00e7\u00e3o desse objeto e o que acontecer\u00e1 com ele nos pr\u00f3ximos dias ou semanas”. Independente do que acontecer adiante, os cometas devem voltar a ter import\u00e2ncia no pr\u00f3ximo ano.<\/p>\n Daqui a praticamente um ano, o Cometa Siding Spring vai passar a uma dist\u00e2ncia de menos de 100 mil quil\u00f4metros de Marte. E, em novembro de 2014, a miss\u00e3o Rosetta, da Ag\u00eancia Espacial Europeia, tentar\u00e1 inserir uma sonda no n\u00facleo do cometa 67P\/Churyumov-Gerasimenko. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"