{"id":100494,"date":"2013-11-30T00:00:58","date_gmt":"2013-11-30T02:00:58","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=100494"},"modified":"2013-11-29T22:24:00","modified_gmt":"2013-11-30T00:24:00","slug":"insetos-que-se-alimentam-de-raizes-ameacam-sequestro-de-carbono","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2013\/11\/30\/100494-insetos-que-se-alimentam-de-raizes-ameacam-sequestro-de-carbono.html","title":{"rendered":"Insetos que se alimentam de ra\u00edzes amea\u00e7am sequestro de carbono"},"content":{"rendered":"

Os insetos que se alimentam das ra\u00edzes das \u00e1rvores afetam \u00e0 capacidade das florestas de atuarem como filtros naturais de carbono para resistir aos efeitos das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, informou nesta sexta-feira a imprensa local.<\/p>\n

Alguns estudos preveem que a eleva\u00e7\u00e3o dos n\u00edveis atmosf\u00e9ricos de CO2 provocar\u00e1 uma esp\u00e9cie de “efeito de fertiliza\u00e7\u00e3o” atrav\u00e9s do aumento no ritmo da fotoss\u00edntese e da biomassa vegetal do planeta.<\/p>\n

Mas Scott Johnson, especialista em ecologia da Universidade de Western Sydney, e seu colega Markus Riegler, consideram que tais proje\u00e7\u00f5es se esqueceram do impacto que poderia ser causado pelos insetos que se alimentam de ra\u00edzes de \u00e1rvores.<\/p>\n

Para os cientistas, esses insetos t\u00eam capacidade para limitar o crescimento da biomassa provocado pelo aumento de CO2, o alimento das plantas no processo de fotoss\u00edntese que, em intera\u00e7\u00e3o com a \u00e1gua, libera oxig\u00eanio na atmosfera.<\/p>\n

Para efeitos do estudo, Johnson e Riegler submeteram um grupo de \u00e1rvores jovens de eucalipto (Eucalyptus globulus<\/em>) a diversos n\u00edveis de concentra\u00e7\u00e3o de CO2 e \u00e0 presen\u00e7a dos insetos que se alimentam de ra\u00edzes em uma estufa, conforme foi divulgado pela emissora local ABC.<\/p>\n

Os n\u00edveis de CO2 fixados foram de 400 partes por milh\u00e3o, que \u00e9 o atual, e de 600 partes por milh\u00e3o, concentra\u00e7\u00e3o prevista para o planeta daqui a tr\u00eas ou quatro d\u00e9cadas.<\/p>\n

Al\u00e9m disso, os especialistas utilizaram um tipo de besouro rinoceronte (Xylotrupes Gideon australicus), cujas larvas vivem na terra e se alimentam de ra\u00edzes.<\/p>\n

Nos experimentos, as \u00e1rvores cresceram com maior rapidez em ambientes com maior concentra\u00e7\u00e3o de CO2, como se esperava, mas isso ocorre somente na aus\u00eancia dos besouros.<\/p>\n

No caso em que n\u00e3o havia insetos, a biomassa de brotos e ra\u00edzes cresceu 46% e 35%, respectivamente, segundo a ABC.<\/p>\n

Mas quando os cientistas acrescentaram os besouros nesse mesmo ambiente de alta concentra\u00e7\u00e3o de di\u00f3xido de carbono, “as plantas basicamente pararam de crescer” por sua incapacidade de “tirar proveito dos altos n\u00edveis de CO2”, explicou Johnson.<\/p>\n

Os pesquisadores tamb\u00e9m descobriram que quando os besouros rinoceronte estavam sobre as folhas, as \u00e1rvores tinham 9% menos \u00e1gua que os outros eucaliptos livres desses insetos.<\/p>\n

“Se as plantas n\u00e3o v\u00e3o crescer como era esperado ou n\u00e3o v\u00e3o se desenvolver bem, ent\u00e3o ser\u00e1 reduzido o sequestro de carbono”, comentou o cientista australiano. (Fonte: Terra)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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