{"id":102191,"date":"2014-01-28T00:00:21","date_gmt":"2014-01-28T02:00:21","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=102191"},"modified":"2014-01-27T22:18:06","modified_gmt":"2014-01-28T00:18:06","slug":"ratos-avaliam-empatia-antes-de-ajudar-uns-aos-outros-mostra-estudo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2014\/01\/28\/102191-ratos-avaliam-empatia-antes-de-ajudar-uns-aos-outros-mostra-estudo.html","title":{"rendered":"Ratos avaliam empatia antes de ajudar uns aos outros, mostra estudo"},"content":{"rendered":"
A empatia \u00e9 o crit\u00e9rio que camundongos de laborat\u00f3rio utilizam para ajudar-se uns aos outros, mostra uma nova pesquisa, conduzida por pesquisadores ligados \u00e0 Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, e publicada no peri\u00f3dico cient\u00edfico eLife.<\/p>\n
De acordo com o estudo, cobaias tendem a ajudar outras a sair de um recipiente baseadas na empatia que sentem entre si, mostrando que a experi\u00eancia social tem mais peso para esses animais do que o parentesco por ninhada ou o pertencimento a uma mesma ra\u00e7a.<\/p>\n
A ideia de avaliar essa caracter\u00edstica em camundongos de laborat\u00f3rio \u00e9 derivada de um outro estudo, realizado em 2011 e que apontou que as cobaias tendem a ajudar umas as outras a escapar de recipientes em que est\u00e3o armazenadas.<\/p>\n
No novo estudo, os pesquisadores buscaram entender o que motiva esse comportamento social.<\/p>\n
Albinos x malhados<\/strong> – Assim, para determinar se os camundongos usariam esse senso de empatia para ajudar outros camundongos at\u00e9 ent\u00e3o estranhos a eles, usaram duas ninhadas de cobaias, uma de camundongos albinos e uma de camundongos com padr\u00e3o malhado de pelagem.<\/p>\n Os camundongos livres eram sempre da ninhada albina e tiveram sua empatia testada primeiramente com outros albinos capturados, tendo tido conviv\u00eancia com os capturados uma vez por dia, durante duas semanas.<\/p>\n Assim, os pesquisadores notaram que os ratos albinos passaram a libertar, com frequ\u00eancia, os ratos albinos capturados, mostrando que a conviv\u00eancia atuou como um fator de empatia na tomada dessa atitude.<\/p>\n J\u00e1 quando os roedores livres albinos eram testados com roedores malhados capturados, sem o per\u00edodo de conviv\u00eancia realizado anteriormente, raramente os libertavam do recipiente.<\/p>\n Por\u00e9m, quando outros testes foram feitos incluindo um per\u00edodo anterior de conviv\u00eancia, tamb\u00e9m demonstraram impulso em libertar os companheiros capturados.<\/p>\n A import\u00e2ncia de intera\u00e7\u00e3o social<\/strong> – “Camundongos s\u00e3o aparentemente capazes de categorizar uns aos outros em grupos e modificar seu comportamento social de acordo com isso. Similaridade gen\u00e9tica ou parentesco a outro indiv\u00edduo n\u00e3o t\u00eam influ\u00eancia alguma nisso”, ressalta, na divulga\u00e7\u00e3o do estudo, o pesquisador Inbal Bartal, que liderou o estudo.<\/p>\n A intera\u00e7\u00e3o social e sua import\u00e2ncia para os camundongos tamb\u00e9m foram destacadas pela co-autora da pesquisa, Peggy Mason. “Eles j\u00e1 nascem com uma motiva\u00e7\u00e3o para ajudar uns aos outros. E \u00e9 apenas atrav\u00e9s da intera\u00e7\u00e3o social que eles formam la\u00e7os que d\u00e3o origem a empatia e motivam coopera\u00e7\u00e3o”, disse ela. “Na natureza n\u00e3o existem espelhos, ent\u00e3o \u00e9 o que eles veem que forma suas identidades.” (Fonte: UOL)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" De acordo com o estudo, cobaias tendem a ajudar outras a sair de um recipiente baseadas na empatia que sentem entre si, mostrando que a experi\u00eancia social tem mais peso para esses animais do que o parentesco por ninhada ou o pertencimento a uma mesma ra\u00e7a. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[66,75],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/102191"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=102191"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/102191\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=102191"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=102191"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=102191"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}