O Brasil vai reavaliar o estado de conserva\u00e7\u00e3o de todas as esp\u00e9cies de sua fauna e flora com o objetivo de produzir uma nova lista de animais e vegetais amea\u00e7ados com padr\u00e3o internacional. Os dados devem auxiliar na implanta\u00e7\u00e3o de planos mais eficazes de prote\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
Nesta quarta-feira (5), o Minist\u00e9rio do Meio Ambiente publicou portaria no Di\u00e1rio Oficial da Uni\u00e3o instituindo o Pr\u00f3-Esp\u00e9cies, programa que nomeia o Instituto Chico Mendes (ICMBio) e o Instituto Jardim Bot\u00e2nico do Rio de Janeiro como respons\u00e1veis pela nova classifica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
O pa\u00eds tem atualmente tr\u00eas listas distintas, duas para animais (vertebrados e invertebrados) e outra para plantas, que separam as esp\u00e9cies apenas em amea\u00e7ados ou n\u00e3o.<\/p>\n
De acordo com o ICMBio, at\u00e9 2013 o Brasil tinha 627 animais amea\u00e7ados. J\u00e1 um levantamento do Jardim Bot\u00e2nico que avaliou 4.617 esp\u00e9cies de vegetais, afirma que 2.118 (45,9% delas) receberam essa classifica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
Nova metodologia<\/strong> – Agora, haver\u00e1 a subdivis\u00e3o dos organismos analisados em categorias como criticamente em perigo (correm risco extremamente alto de extin\u00e7\u00e3o na natureza), vulner\u00e1vel (quando h\u00e1 alerta de risco) e menos preocupante (quando n\u00e3o h\u00e1 algum perigo \u00e0 esp\u00e9cie).<\/p>\n Esse padr\u00e3o j\u00e1 \u00e9 utilizado por outros pa\u00edses, como a Uni\u00e3o Internacional para Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza, a IUCN, \u00f3rg\u00e3o ligado \u00e0s Na\u00e7\u00f5es Unidas e que concentra informa\u00e7\u00f5es sobre a fauna e flora do planeta, al\u00e9m de possuir a Lista Vermelha, com dados sobre esp\u00e9cies em risco.<\/p>\n \u201cO maior ganho disso \u00e9 que teremos graus de amea\u00e7as. Isso vai melhorar nas a\u00e7\u00f5es de preserva\u00e7\u00e3o, principalmente de esp\u00e9cies com grau de amea\u00e7a mais alto\u201d, explica Carlos Scaramuzza, diretor do Departamento de Conserva\u00e7\u00e3o da Biodiversidade do Minist\u00e9rio do Meio Ambiente.<\/p>\n Ele explica, por exemplo, que poder\u00e3o ser beneficiadas imediatamente esp\u00e9cies que vivem na regi\u00e3o do \u201carco do desmatamento”, faixa territorial que mais sofre com a degrada\u00e7\u00e3o na Amaz\u00f4nia Legal que vai de Rond\u00f4nia, passa por Mato Grosso, e segue at\u00e9 o Par\u00e1. A meta \u00e9 concluir o diagn\u00f3stico at\u00e9 dezembro deste ano e lan\u00e7ar as listas, no m\u00e1ximo, at\u00e9 2015.<\/p>\n Metas nacionais de Biodiversidade<\/strong> – Essas medidas, segundo Scaramuzza, v\u00e3o ajudar o Brasil a cumprir com as metas nacionais de Biodiversidade, previstas na Conven\u00e7\u00e3o da ONU sobre Diversidade Biol\u00f3gica (CBD), que foram divulgadas em 2013.<\/p>\n Segundo elas, o pa\u00eds pretende at\u00e9 2020 reduzir em 50% em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s taxas de 2009 a perda de ambientes nativos e, na medida do poss\u00edvel, zerar a degrada\u00e7\u00e3o e fragmenta\u00e7\u00e3o dos biomas.<\/p>\n At\u00e9 o mesmo ano, o risco de extin\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies amea\u00e7adas ter\u00e1 sido reduzido significativamente, \u201ctendendo a zero, e sua situa\u00e7\u00e3o de conserva\u00e7\u00e3o, em especial daquelas sofrendo maior decl\u00ednio, ter\u00e1 sido melhorada\u201d. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Animais e vegetais ser\u00e3o reclassificados seguindo padr\u00e3o internacional. Objetivo \u00e9 elevar prote\u00e7\u00e3o e cumprir meta que reduz amea\u00e7a a esp\u00e9cies. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[76,66,94],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/102458"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=102458"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/102458\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=102458"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=102458"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=102458"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}