{"id":102807,"date":"2014-02-17T00:00:16","date_gmt":"2014-02-17T03:00:16","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=102807"},"modified":"2014-02-16T22:25:11","modified_gmt":"2014-02-17T01:25:11","slug":"projeto-trabalha-para-a-preservacao-de-meros-no-litoral-de-santa-catarina","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2014\/02\/17\/102807-projeto-trabalha-para-a-preservacao-de-meros-no-litoral-de-santa-catarina.html","title":{"rendered":"Projeto trabalha para a preserva\u00e7\u00e3o de meros no litoral de Santa Catarina"},"content":{"rendered":"
O Projeto Meros do Brasil atua em diversos locais do litoral brasileiro. Em Santa Catarina, uma das regi\u00f5es estudadas \u00e9 S\u00e3o Francisco do Sul, no Norte. O objetivo \u00e9 unificar os desafios de pesquisa e conserva\u00e7\u00e3o da esp\u00e9cie.<\/p>\n
Conhecido como mero, o Epinephelus itajara<\/em> \u00e9 um peixe marinho da fam\u00edlia Epinephelidae<\/em>, composta tamb\u00e9m pelas garoupas, chernes e badejos. Segundo o bi\u00f3logo marinho Leonardo Bueno, o peixe pode viver at\u00e9 40 anos e alcan\u00e7a a maturidade sexual por volta dos oito anos.<\/p>\n Segundo informa\u00e7\u00f5es passadas pelo projeto, o peixe pode chegar a dois metros de comprimento e 400 quilos de peso, mas corre o risco de desaparecer da costa brasileira. Os meros alimentam-se de crust\u00e1ceos e peixes como raias e bagres e at\u00e9 jovens tartarugas. “Eles s\u00e3o muito d\u00f3ceis e muito f\u00e1ceis de serem capturados”, explica Leonardo.<\/p>\n Em geral, eles vivem solit\u00e1rios ou em grupos de tr\u00eas ou quatro animais. “Eles se juntam apenas na \u00e9poca reprodutiva, no ver\u00e3o. O m\u00e1ximo que j\u00e1 contamos foi de 50 peixes no mesmo local ao mesmo tempo”, explica o bi\u00f3logo. Segundo ele, em Santa Catarina, eles s\u00e3o encontrados nas Ilhas de Tamboretes e em um recife artificial, em S\u00e3o Francisco do Sul, e na Ilha dos Lobos, em Barra do Sul.<\/p>\n Leonardo desenvolve sua tese de doutorado sobre a reprodu\u00e7\u00e3o dos meros em Santa Catarina e no Paran\u00e1. “Al\u00e9m disso, fazemos marca\u00e7\u00f5es eletr\u00f4nicas, em que conseguimos estudar o comportamento dos peixes, quanto tempo ficam em cada local e para onde v\u00e3o em seguida”, explica.<\/p>\n A esp\u00e9cie \u00e9 h\u00e1 mais de 20 anos protegida no Sul dos Estados Unidos. Em 2002, a captura da esp\u00e9cie foi proibida pela Portaria Ibama N\u00famero 121\/2002 no Brasil. Atrav\u00e9s desse instrumento, o mero tornou-se a primeira esp\u00e9cie de peixe marinho a receber uma morat\u00f3ria espec\u00edfica que estabeleceu a proibi\u00e7\u00e3o da captura, transporte e comercializa\u00e7\u00e3o pelo per\u00edodo de cinco anos. Em 2007, a Portaria N\u00famero 42\/2007 prorrogou por mais cinco anos a proibi\u00e7\u00e3o da captura do mero. J\u00e1 em 2012, foi prorrogada pela Instru\u00e7\u00e3o Normativa Interministerial N\u00famero 13\/2012, por mais tr\u00eas anos.<\/p>\n O Projeto Meros do Brasil come\u00e7ou em 2002. Tendo em vista o cen\u00e1rio de decl\u00ednio dos meros na costa brasileira, um grupo de pesquisadores em Santa Catarina criou a iniciativa com o objetivo de viabilizar recursos para a pesquisa e conserva\u00e7\u00e3o de meros. O projeto desenvolve a\u00e7\u00f5es de pesquisa e conserva\u00e7\u00e3o atrav\u00e9s do estudo da biologia pesqueira, gen\u00e9tica, piscicultura marinha, educa\u00e7\u00e3o ambiental e mergulho cient\u00edfico em sete estados litor\u00e2neos do pa\u00eds. O projeto \u00e9 patrocinado pela Petrobras atrav\u00e9s do Programa Petrobras Ambiental. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Peixe, em risco de extin\u00e7\u00e3o, \u00e9 estudado em S\u00e3o Francisco do Sul. Objetivo \u00e9 unificar os desafios de pesquisa e conserva\u00e7\u00e3o da esp\u00e9cie. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[264,224,68],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/102807"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=102807"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/102807\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=102807"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=102807"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=102807"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}