{"id":103138,"date":"2014-02-28T00:00:20","date_gmt":"2014-02-28T03:00:20","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2014\/02\/28\/103138-simulacao-de-resgate-usa-robo-que-emite-sinais-vitais-via-wi-fi.html"},"modified":"2014-02-28T00:00:20","modified_gmt":"2014-02-28T03:00:20","slug":"simulacao-de-resgate-usa-robo-que-emite-sinais-vitais-via-wi-fi","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2014\/02\/28\/103138-simulacao-de-resgate-usa-robo-que-emite-sinais-vitais-via-wi-fi.html","title":{"rendered":"Simula\u00e7\u00e3o de resgate usa rob\u00f4 que emite sinais vitais via wi-fi"},"content":{"rendered":"

Uma nova tecnologia est\u00e1 ajudando as equipes de resgate a melhorar o atendimento de urg\u00eancia em caso de acidente. Um rob\u00f4 que consegue falar, simular e emitir os sinais vitais de um ser humano – como batimentos card\u00edacos e press\u00e3o arterial – com a m\u00e1xima qualidade em precis\u00e3o e realismo foi utilizado em uma simula\u00e7\u00e3o de resgate de um acidente de tr\u00e2nsito. O treinamento foi realizado na manh\u00e3 desta quinta-feira (27) na rodovia Celso Charuri, em Sorocaba, a 100 quil\u00f4metros da Capital paulista.<\/p>\n

Realizada pelo Corpo de Bombeiros e a CCR Via Oeste, concession\u00e1ria que administra a rodovia, a simula\u00e7\u00e3o teve o objetivo de identificar falhas e aprimorar o atendimento \u00e0s v\u00edtimas em acidentes de tr\u00e2nsito nas estradas da regi\u00e3o. O rob\u00f4 representou uma v\u00edtima grave durante a simula\u00e7\u00e3o. Ap\u00f3s capotar na rodovia, o carro caiu em um barranco e a “v\u00edtima” ficou presa \u00e0s ferragens. A equipe de resgate precisou cortar o carro para a retirada.<\/p>\n

Durante o atendimento, a m\u00e1quina apresentou sintomas que simulavam uma v\u00edtima real. Os sinais eram enviados em tempo real via wi-fi durante a opera\u00e7\u00e3o por uma equipe m\u00e9dica do hospital Albert Eisntein, propriet\u00e1ria da tecnologia e que estava no local. Os sinais enviados representavam os sintomas da v\u00edtima, como hemorragia, fraturas, e outras situa\u00e7\u00f5es. Conforme os procedimentos de emerg\u00eancia eram realizados, o quadro cl\u00ednico do rob\u00f4 mudava.<\/p>\n

Na simula\u00e7\u00e3o, devido ao estado grave, a v\u00edtima-rob\u00f4 n\u00e3o resistiu aos ferimentos, mesmo com todo procedimento m\u00e9dico realizado pela equipe de resgate. Na situa\u00e7\u00e3o simulada, o prot\u00f3tipo teria sofrido uma amputa\u00e7\u00e3o da perna esquerda e teve uma parada cardiorrespirat\u00f3ria, morrendo no local.<\/p>\n

O simulador \u00e9 utilizado pelo Centro de Simula\u00e7\u00e3o Real\u00edstica do Hospital Albert Einstein, de S\u00e3o Paulo, para treinamento do corpo cl\u00ednico e leigo, por meio de uma iniciativa in\u00e9dita que tem como objetivo garantir a melhor aprendizagem dos profissionais, assim como reduzir o tempo de treinamento. De acordo com a coordenadora do projeto, Regina Kaneko, o rob\u00f4 pode ajudar a identificar erros durante o resgate de v\u00edtimas. “A tecnologia possibilita um treinamento como se fosse uma pessoa real sendo atendida. Nesse caso, erros n\u00e3o v\u00e3o custar a vida de ningu\u00e9m. \u00c9 a hora de errar e aprender com esses erros”, explica.<\/p>\n

A empresa respons\u00e1vel por desenvolver a tecnologia \u00e9 norueguesa e j\u00e1 distribuiu 45 rob\u00f4s, como o utilizado no simulado desta quinta-feira, pelo Brasil. A tecnologia, que chega a custar at\u00e9 R$ 150 mil, visa educar a fim de salvar vidas. A t\u00e9cnica \u00e9 a mesma utilizada pelo ex\u00e9rcito dos Estados Unidos, em situa\u00e7\u00f5es de simula\u00e7\u00e3o de guerra. “Inclusive, o rob\u00f4 pode ter rea\u00e7\u00f5es ao uso de drogas durante o atendimento como, por exemplo, morfinas. Fazendo com que o seu quadro varie durante o atendimento”, explica.<\/p>\n

Al\u00e9m do rob\u00f4, 20 pessoas participaram da simula\u00e7\u00e3o, que envolveu um carro (onde estava o rob\u00f4), um \u00f4nibus com estudantes e um motociclista. O acidente come\u00e7ou a partir de um caminh\u00e3o que derrubou barris com subst\u00e2ncia t\u00f3xica na rodovia e fugiu. Os barris atingiram um motociclista, que teve fratura exposta, mas, por ter sido exposto ao produto perigoso, teve o atendimento um pouco mais demorado, j\u00e1 que a \u00e1rea em que estava foi isolada e a equipe de resgate precisou utilizar roupas especiais para o resgate.<\/p>\n

O \u00f4nibus e o carro, que seguiam atr\u00e1s da moto, acabaram capotando e ca\u00edram em um barranco. Ao termino da simula\u00e7\u00e3o, que teve dura\u00e7\u00e3o de uma hora e meia, quatro v\u00edtimas morreram, incluindo o rob\u00f4, e o restante foi encaminhado ao hospital com ferimentos entre leves e graves. Lembrando que, apesar de uma simula\u00e7\u00e3o, o resgate foi realizado como se o acidente tivesse acontecido. Tanto que o helic\u00f3ptero \u00c1guia da Pol\u00edcia Militar participou da a\u00e7\u00e3o e ajudou no resgate das v\u00edtimas. A simula\u00e7\u00e3o chamou a aten\u00e7\u00e3o de quem passava pelo local e provocou congestionamento na regi\u00e3o.<\/p>\n

Ao termino da opera\u00e7\u00e3o, o capit\u00e3o do Corpo de Bombeiros, Ivan Luiz Godinho, admitiu que erros ocorreram durante o processo e que eles ser\u00e3o avaliados para que n\u00e3o ocorram em situa\u00e7\u00f5es reais. “Houve uma demora na averigua\u00e7\u00e3o das v\u00edtimas, mas que ser\u00e1 corrigida. Mas o objetivo era esse. Um teatro que nos ajuda a lidar com a vida real”, finaliza. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Equipamento representou v\u00edtima grave, que morreu no local do acidente.Opera\u00e7\u00e3o foi realizada em rodovia movimentada em Sorocaba. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[36,93],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/103138"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=103138"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/103138\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=103138"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=103138"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=103138"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}