{"id":104342,"date":"2014-04-12T00:00:48","date_gmt":"2014-04-12T03:00:48","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=104342"},"modified":"2014-04-11T23:58:12","modified_gmt":"2014-04-12T02:58:12","slug":"virus-africano-pode-se-espalhar-pelo-brasil-diz-pesquisa","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2014\/04\/12\/104342-virus-africano-pode-se-espalhar-pelo-brasil-diz-pesquisa.html","title":{"rendered":"V\u00edrus africano pode se espalhar pelo Brasil, diz pesquisa"},"content":{"rendered":"
Ap\u00f3s causar epidemias na \u00c1sia, \u00c1frica, Europa e Caribe, o v\u00edrus chikungunya tem grande possibilidade de se espalhar pelo Brasil e por outros pa\u00edses das Am\u00e9ricas, segundo um estudo desenvolvido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC\/Fiocruz) em parceria com o Instituto Pasteur. A pesquisa, publicada no Journal of Virology, revela que em cidades populosas como o Rio de Janeiro, onde h\u00e1 grande infesta\u00e7\u00e3o de mosquitos Aedes aegypti<\/em>, um dos vetores da doen\u00e7a, o risco de dissemina\u00e7\u00e3o \u00e9 muito alto.<\/p>\n De acordo com o pesquisador do Laborat\u00f3rio de Hematozo\u00e1rios do IOC e coordenador do estudo, Ricardo Louren\u00e7o, a preocupa\u00e7\u00e3o no continente americano cresceu depois que casos suspeitos da febre do chikungunya foram identificados na ilha de Saint Martin, no Caribe, em dezembro de 2013. “Desde 2004, o v\u00edrus vem se alastrando pelo mundo e j\u00e1 houve registro de casos importados no Brasil, envolvendo pessoas que viajaram para outros pa\u00edses. A transmiss\u00e3o da doen\u00e7a em solo brasileiro ainda n\u00e3o ocorreu, mas a pesquisa rec\u00e9m conclu\u00edda revela que h\u00e1 um risco real e \u00e9 preciso agir para evitar uma epidemia grave, uma vez que os mosquitos transmissores s\u00e3o os mesmos da dengue”, afirmou.<\/p>\n O estudo comprova, pela primeira vez, que os mosquitos Aedes aegypiti e Aedes albopictus de 10 pa\u00edses do continente americano s\u00e3o altamente capazes de transmitir chikungunya. Por\u00e9m, a maior efici\u00eancia para disseminar a doen\u00e7a foi encontrada nos vetores da Am\u00e9rica Latina, com destaque para o Rio de Janeiro. Em uma das popula\u00e7\u00f5es de Aedes albopictus da cidade, foi identificado que 96,7% dos insetos passaram a transmitir o v\u00edrus uma semana ap\u00f3s ter ingerido sangue contaminado. Por\u00e9m, o v\u00edrus pode ser transmitido pela picada de mosquitos do Rio de Janeiro apenas dois dias depois dos mosquitos terem sido infectados.<\/p>\n N\u00e3o existe vacina, nem rem\u00e9dio espec\u00edfico contra o chikungunya. O tratamento da doen\u00e7a consiste em hidrata\u00e7\u00e3o e uso de medicamentos para aliviar os sintomas semelhantes aos da dengue, incluindo, ainda, fortes dores nas articula\u00e7\u00f5es que podem perdurar por v\u00e1rios dias. Segundo a Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade, complica\u00e7\u00f5es graves s\u00e3o raras, mas em pessoas idosas, a infec\u00e7\u00e3o pode contribuir para a morte.<\/p>\n De acordo com o especialista, o controle da doen\u00e7a depende do combate aos mosquitos. (Fonte: Terra)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"