{"id":106338,"date":"2014-06-19T00:00:28","date_gmt":"2014-06-19T03:00:28","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=106338"},"modified":"2014-06-18T23:04:22","modified_gmt":"2014-06-19T02:04:22","slug":"pesquisa-revela-extincao-de-47-aves-na-regiao-metropolitana-de-belempa","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2014\/06\/19\/106338-pesquisa-revela-extincao-de-47-aves-na-regiao-metropolitana-de-belempa.html","title":{"rendered":"Pesquisa revela extin\u00e7\u00e3o de 47 aves na regi\u00e3o metropolitana de Bel\u00e9m\/PA"},"content":{"rendered":"

Uma pesquisa publicada em maio na revista Conservation Biology aponta que 47 esp\u00e9cies de aves provavelmente foram extintas da regi\u00e3o metropolitana de Bel\u00e9m desde 1812. O banco de dados foi constru\u00eddo a partir de dados hist\u00f3ricos de esp\u00e9cimes coletadas e de observa\u00e7\u00f5es publicadas por diversos naturalistas, como o ingl\u00eas Alfred R. Wallace. Nenhum indiv\u00edduo de qualquer uma das 47 esp\u00e9cies foi avistado na regi\u00e3o depois de 1975.<\/p>\n

De acordo com a Dra. N\u00e1rgila Moura, que liderou a pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Ci\u00eancia e Tecnologia (INCT) e pela Rede Amaz\u00f4nia Sustent\u00e1vel (RAS), as primeiras esp\u00e9cies a desaparecerem foram as de grande porte como arara- azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus<\/em>) e o gavi\u00e3o-real (Harpia harpyja<\/em>), extintas antes de 1900.<\/p>\n

Essa perda inicial estaria mais relacionada \u00e0 ca\u00e7a e ao tr\u00e1fico, mas tamb\u00e9m coincidiu com a constru\u00e7\u00e3o de uma ferrovia para Bragan\u00e7a, no interior do Par\u00e1, o que aumentou o desmatamento na regi\u00e3o. Mais tarde, em meados do s\u00e9culo 20, desapareceram as esp\u00e9cies de pequeno porte, dependentes de florestas prim\u00e1rias e, portanto, sens\u00edveis ao desmatamento.<\/p>\n

“A regi\u00e3o de Bel\u00e9m ainda possui florestas ao seu redor, mas as \u00e1reas protegidas est\u00e3o sendo desmatadas e degradadas a cada ano. O nosso trabalho serve de alerta para que essas \u00e1reas sejam protegidas com mais rigor e para que pol\u00edticas de recupera\u00e7\u00e3o florestal sejam implementadas, de forma a garantir a prote\u00e7\u00e3o das esp\u00e9cies que ainda existem na regi\u00e3o”, afirma N\u00e1rgila.<\/p>\n

As aves s\u00e3o um dos grupos de animais mais bem estudados e a perda destes animais serve como um sinal para a prov\u00e1vel perda de esp\u00e9cies de outros vertebrados, al\u00e9m de plantas e insetos, inclusive aquelas que podem n\u00e3o existir em outras regi\u00f5es.<\/p>\n

Para outro pesquisador respons\u00e1vel pelo estudo, o Dr. Alexander Lees, que j\u00e1 estuda aves na Amaz\u00f4nia h\u00e1 mais de 10 anos, “proteger os remanescentes florestais de efeitos como ca\u00e7a e fogo \u00e9 muito importante para garantir o futuro das esp\u00e9cies amea\u00e7adas na regi\u00e3o”. Lees ressalta que a extin\u00e7\u00e3o local dessas esp\u00e9cies \u00e9 uma perda para economia local, pois muitas destas esp\u00e9cies s\u00e3o de grande interesse para ecoturistas e observadores de p\u00e1ssaros, muitos dos quais viajam longas dist\u00e2ncias para ver as aves amaz\u00f4nicas. (Fonte: UOL)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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