{"id":107848,"date":"2014-08-14T00:00:05","date_gmt":"2014-08-14T03:00:05","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=107848"},"modified":"2014-08-12T23:44:32","modified_gmt":"2014-08-13T02:44:32","slug":"mosca-da-antartica-um-inseto-com-um-mini-genoma","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2014\/08\/14\/107848-mosca-da-antartica-um-inseto-com-um-mini-genoma.html","title":{"rendered":"Mosca da Ant\u00e1rtica, um inseto com um mini-genoma"},"content":{"rendered":"

A mosca da Ant\u00e1rtica, o \u00fanico inseto conhecido origin\u00e1rio do continente branco, cuja larva consegue sobreviver a dois invernos seguidos em condi\u00e7\u00f5es severas, possui um genoma “min\u00fasculo”, o menor j\u00e1 identificado em um inseto, descobriram os bi\u00f3logos.<\/p>\n

A cada inverno, as larvas desta mosca \u00e1ptera (sem asas), denominada “Belgica antarctica<\/em>“, que vive em forma\u00e7\u00f5es rochosas da pen\u00ednsula ant\u00e1rtica, perdem metade do peso. Elas tamb\u00e9m resistem a ventos violentos, de at\u00e9 140 km\/h, a uma concentra\u00e7\u00e3o de sal elevada e \u00e0 intensa radia\u00e7\u00e3o ultravioleta.<\/p>\n

Quando chega \u00e0 idade adulta, a mosca vive apenas um pouco mais de uma semana, ou seja, o tempo necess\u00e1rio para se reproduzir e por os ovos indispens\u00e1veis \u00e0 continua\u00e7\u00e3o do ciclo biol\u00f3gico de sua esp\u00e9cie.<\/p>\n

Al\u00e9m disso, ela consegue esta fa\u00e7anha com um genoma de apenas 99 milh\u00f5es de pares de bases, os tijolos elementares do DNA, ou seja, 32 vezes menos que um ser humano (3,2 bilh\u00f5es de pares de bases). <\/p>\n

“\u00c9 min\u00fasculo. Foi uma surpresa enorme”, assegura em um comunicado Joanna Kelley, bi\u00f3loga da Universidade americana do estado de Washington, que participou da interpreta\u00e7\u00e3o do genoma do min\u00fasculo animal.<\/p>\n

Este genoma reduzido \u00e9, sem d\u00favida, fruto “de uma adapta\u00e7\u00e3o a um ambiente extremo (…) h\u00e1 outras moscas ou ‘d\u00edpteros’ em algumas ilhas da regi\u00e3o subant\u00e1rtica. Seria muito interessante ver se possuem ou n\u00e3o um genoma similar”, explicou a pesquisadora.<\/p>\n

A an\u00e1lise do genoma da “Belgica antarctica<\/em>“, publicada nesta ter\u00e7a-feira na revista Nature Communications, revela uma abund\u00e2ncia de gene associados ao desenvolvimento e \u00e0 regula\u00e7\u00e3o do metabolismo, o que sugere que a esp\u00e9cie teve que enfrentar fortes press\u00f5es em termos de sele\u00e7\u00e3o natural durante sua evolu\u00e7\u00e3o. (Fonte: UOL)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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