{"id":109170,"date":"2014-09-30T00:01:00","date_gmt":"2014-09-30T03:01:00","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=109170"},"modified":"2014-09-29T20:52:23","modified_gmt":"2014-09-29T23:52:23","slug":"estudo-culpa-aquecimento-global-por-eventos-climaticos-extremos-de-2013","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2014\/09\/30\/109170-estudo-culpa-aquecimento-global-por-eventos-climaticos-extremos-de-2013.html","title":{"rendered":"Estudo culpa aquecimento global por eventos clim\u00e1ticos extremos de 2013"},"content":{"rendered":"

Cientistas que avaliaram 16 casos de extremos clim\u00e1ticos que ocorreram ao redor do mundo em 2013 culpam o aquecimento global provocado pelo homem por mais da metade deles.<\/p>\n

Pesquisadores descobriram que as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas aumentaram as chances de 9 desses eventos extremos ocorrerem: as ondas de calor na Austr\u00e1lia, Europa, China, Jap\u00e3o e Coreia; as chuvas intensas em parte dos Estados Unidos e \u00cdndia; al\u00e9m das secas severas na Calif\u00f3rnia e na Nova Zel\u00e2ndia.<\/p>\n

Os cientistas n\u00e3o conseguiram encontrar uma liga\u00e7\u00e3o com o aquecimento global nos casos de uma nevasca precoce na Dakota do Sul, nos EUA; de tempestades at\u00edpicas na Alemanha e nos Pirineus; de chuvas fortes no Colorado e no sul e centro da Europa; al\u00e9m de uma primavera gelada na Gr\u00e3-Bretanha.<\/p>\n

A Ag\u00eancia Nacional Oce\u00e2nica e Atmosf\u00e9rica (NOAA) dos Estados Unidos organizou os cientistas para a publica\u00e7\u00e3o de 22 estudos nesta segunda-feira (29) sobre os extremos clim\u00e1ticos de 2013 em uma edi\u00e7\u00e3o especial do “Boletim da Sociedade Meteorol\u00f3gica Americana”.<\/p>\n

“N\u00e3o \u00e9 sempre um fator \u00fanico que \u00e9 respons\u00e1vel pelos extremos que vemos”, disse o diretor do Centro de Informa\u00e7\u00f5es Clim\u00e1ticas da NOAA, Tom Karl. “A variabilidade natural \u00e9 sempre parte de qualquer evento clim\u00e1tico extremo.”<\/p>\n

Durante anos, cientistas disseram que n\u00e3o poderiam atribuir eventos clim\u00e1ticos espec\u00edficos – como uma seca, onda de calor ou tempestade – ao aquecimento global provocado pelo homem. Mas com o aprimoramento dos modelos computacionais e novas pesquisas, em alguns casos, os cientistas podem ver de que maneira as chances de ocorr\u00eancia de determinados eventos aumentam – ou n\u00e3o – por causa da mudan\u00e7a clim\u00e1tica.<\/p>\n

Outros pesquisadores questionam se seria \u00fatil ou preciso focar em eventos clim\u00e1ticos espec\u00edficos.<\/p>\n

Os editores da compila\u00e7\u00e3o de estudos de 108 p\u00e1ginas escreveram que as pessoas e os animais tendem a ser mais afetados pelos extremos clim\u00e1ticos do que por outras mudan\u00e7as em geral. O p\u00fablico com frequ\u00eancia conecta eventos extremos \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, por vezes erroneamente, por isso an\u00e1lises cient\u00edficas como essas “podem ajudar a informar a compreens\u00e3o p\u00fablica sobre as mudan\u00e7as ambientais”, diz o documento.<\/p>\n

Influ\u00eancia gritante<\/strong> – O relat\u00f3rio busca descobrir como o aquecimento provocado pelas atividades do homem influencia o clima, diz o meteorologista Martin Hoerling, da NOAA, um dos editores do relat\u00f3rio.<\/p>\n

A influ\u00eancia da a\u00e7\u00e3o do homem no ano mais quente da Austr\u00e1lia em mais de um s\u00e9culo \u00e9 gritante, dizem os editores do relat\u00f3rio. “\u00c9 quase imposs\u00edvel” explicar o calor excessivo da Austr\u00e1lia em 2013 sem recorrer \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, diz Peter Stott, do Departamento de Meteorologia do Reino Unido.<\/p>\n

O evento clim\u00e1tico cuja an\u00e1lise foi mais complexa foi a seca da Calif\u00f3rnia, \u00fanico dos extremos que continuou este ano. Tr\u00eas equipes estudaram de diferentes maneiras a seca recorde do estado.<\/p>\n

Duas equipes n\u00e3o conseguiram encontrar uma liga\u00e7\u00e3o entre o aquecimento global e as temperaturas da \u00e1gua e do ar, mas uma terceira equipe, da Universidade de Stanford, olhou para os padr\u00f5es de altas press\u00f5es do ar e encontraram uma conex\u00e3o.<\/p>\n

“O relat\u00f3rio como um todo \u00e9 uma reflex\u00e3o de que, cada vez mais, futuros extremos clim\u00e1ticos ao redor do globo ser\u00e3o atribu\u00eddos \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas provocadas pelo homem”, diz o cientista Jonathan Overpeck, da Universidade do Arizona, que n\u00e3o fez parte da pesquisa.<\/p>\n

No caso de dois extremos clim\u00e1ticos de 2013 – a primavera gelada da Gr\u00e3-Bretanha e as chuvas de setembro no norte do Colorado – o relat\u00f3rio constatou que o aquecimento global na verdade atuou para diminuir as chances de eles acontecerem. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Cientistas avaliaram 16 casos de extremos clim\u00e1ticos em 2013. Mudan\u00e7as clim\u00e1ticas aumentaram risco de 9 desses eventos ocorrerem. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[299,46],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/109170"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=109170"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/109170\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=109170"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=109170"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=109170"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}