{"id":109185,"date":"2014-09-30T00:00:12","date_gmt":"2014-09-30T03:00:12","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=109185"},"modified":"2014-09-29T21:43:03","modified_gmt":"2014-09-30T00:43:03","slug":"pesquisa-7-dos-pacientes-com-cancer-deixam-tratamento-por-efeito-colateral","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2014\/09\/30\/109185-pesquisa-7-dos-pacientes-com-cancer-deixam-tratamento-por-efeito-colateral.html","title":{"rendered":"Pesquisa: 7% dos pacientes com c\u00e2ncer deixam tratamento por efeito colateral"},"content":{"rendered":"
De acordo com uma pesquisa realizada com 7.899 pessoas da Fran\u00e7a, Alemanha, It\u00e1lia, Reino Unido e Espanha e que foi apresentada no domingo (29) no Congresso ESMO 2014, 7% dos pacientes oncol\u00f3gicos interrompem o tratamento pelos efeitos colaterais.<\/p>\n
“Dentre esses 7% (531 de um total de 7.899), 87% seguiam um tratamento citot\u00f3xico e 13% um tratamento hormonal”, explicou Reena Khanna, da empresa de consultoria “IMS Health” em Londres e primeira signat\u00e1ria do trabalho.<\/p>\n
A informa\u00e7\u00e3o foi recolhida pelos pr\u00f3prios oncologistas a partir de question\u00e1rios; cada especialista apresentou uma sele\u00e7\u00e3o de seus casos mais recentes.<\/p>\n
Os 531 casos analisados de pacientes que interromperam seus tratamentos por efeitos colaterais foram registrados entre janeiro e dezembro de 2013 nos cinco pa\u00edses participantes.<\/p>\n
Os c\u00e2nceres com maior taxa de interrup\u00e7\u00e3o de tratamento neste estudo coincidiram com os mais prevalentes.<\/p>\n
Assim, entre os cinco pa\u00edses, 22% dos que deixaram o tratamento tinham um tumor de mama; 14% um c\u00e2ncer colorretal e 13% c\u00e2ncer de pulm\u00e3o de n\u00e3o pequenas c\u00e9lulas.<\/p>\n
Aproximadamente 65% dos pacientes europeus que interromperam o tratamento recebiam quimioterapia, em 39% dos casos uma combina\u00e7\u00e3o de citost\u00e1ticos tradicional com um ou mais f\u00e1rmacos, e o resto algum tratamento dirigido.<\/p>\n
Os principais efeitos secund\u00e1rios para provocar o abandono foram neutropenia -baixa dr\u00e1stica de defesas – (36%), n\u00e1useas e v\u00f4mitos (23%), anemia (21%), neuropatia (17%) e mucosite (15%).<\/p>\n
“Apesar dos guias do ESMO para o manejo da neutropenia, este continua sendo um efeito secund\u00e1rio ao qual \u00e9 atribu\u00edda a interrup\u00e7\u00e3o do tratamento em muitos tipos de tumor”, explicou Khanna.<\/p>\n
No caso dos pacientes que recebiam um tratamento hormonal, a dor (51%) foi o principal efeito adverso para deixar o tratamento, seguido dos sufocos (31%).<\/p>\n
No Congresso tamb\u00e9m foi apresentado hoje um novo tratamento que aumenta em 40% a sobreviv\u00eancia de um tipo de c\u00e2ncer de mama muito agressivo, HER2 positivo com met\u00e1stases, segundo recolhe um estudo.<\/p>\n
Nesta pesquisa participaram 250 centros de 19 pa\u00edses e 808 mulheres com este tipo de c\u00e2ncer de mama.<\/p>\n
Um acompanhamento a longo prazo, de 50 meses, deste estudo demonstrou os benef\u00edcios do novo f\u00e1rmaco neste c\u00e2ncer com met\u00e1stases, assinalam seus autores, j\u00e1 que a sobreviv\u00eancia global passou de uma m\u00e9dia de 40,8 meses a 56,5, alcan\u00e7ando 15,7 meses mais de vida.<\/p>\n
O tratamento acrescenta um novo princ\u00edpio ativo, pertuzumab, ao atual com trastuzumabe e quimioterapia.<\/p>\n
O c\u00e2ncer de mama HER2 positivo representa entre 15% e 20% do total deste tipo de tumores. (Fonte: Terra)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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