{"id":110061,"date":"2014-10-31T00:00:13","date_gmt":"2014-10-31T02:00:13","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=110061"},"modified":"2014-10-30T22:42:10","modified_gmt":"2014-10-31T00:42:10","slug":"equipe-de-cientista-brasileiro-testa-tecnica-contra-parkinson-em-macacos","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2014\/10\/31\/110061-equipe-de-cientista-brasileiro-testa-tecnica-contra-parkinson-em-macacos.html","title":{"rendered":"Equipe de cientista brasileiro testa t\u00e9cnica contra Parkinson em macacos"},"content":{"rendered":"
A equipe do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis divulgou novos avan\u00e7os na pesquisa que busca um m\u00e9todo para tratar Parkinson por meio da estimula\u00e7\u00e3o el\u00e9trica da medula espinhal. Desta vez, a t\u00e9cnica foi testada em primatas, mais especificamente em saguis-de-tufos-brancos (Callithriz jacchus<\/em>).<\/p>\n Os resultados do estudo foram publicados na revista cient\u00edfica “Neuron”. A pesquisa envolveu pesquisadores do Instituto Internacional de Neuroci\u00eancias de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), da Universidade de Lund, na Su\u00e9cia, e da Universidade de Duke, nos Estados Unidos.<\/p>\n Estudos anteriores j\u00e1 tinham mostrado a efic\u00e1cia do m\u00e9todo em roedores e at\u00e9 em humanos. Segundo os pesquisadores, a t\u00e9cnica j\u00e1 foi testada em mais de 50 pacientes. Apesar dos resultados positivos, ainda n\u00e3o se sabia exatamente quais eram as mudan\u00e7as neurofisiol\u00f3gicas associadas \u00e0 melhora dos sintomas, nem como essas mudan\u00e7as poderiam ser melhor induzidas pelo tratamento.<\/p>\n Foi isso que os pesquisadores buscaram observar aplicando a t\u00e9cnica em saguis. Antes de passarem pelos testes, os animais sofreram les\u00f5es que simulam os efeitos do Parkinson. Em seguida, tiveram microeletrodos implantados no c\u00e9rebro e eletrodos para estimula\u00e7\u00e3o implantados na medula espinhal.<\/p>\n Depois dos est\u00edmulos el\u00e9tricos, foi observada uma “clara melhora cl\u00ednica” nos animais, especialmente na parte motora. An\u00e1lises mostraram que essa melhora estava associada a uma corre\u00e7\u00e3o dos padr\u00f5es da atividade el\u00e9trica neural, que aparecem oscilando de forma patol\u00f3gica no animal com sintomas de Parkinson.<\/p>\n Segundo os pesquisadores, trata-se de um efeito semelhante ao observado com o uso do rem\u00e9dio levodopa (L-Dopa), usado no tratamento inicial da doen\u00e7a de Parkinson. \u201cEsses estudos em primatas v\u00e3o nos permitir selecionar par\u00e2metros de estimula\u00e7\u00e3o que podem gerar os melhores resultados poss\u00edveis em pacientes parkinsonianos\u201d, afirmou um dos autores do estudo, Romuno Fuentes, em nota divulgada pelo IINN-ELS.<\/p>\n A t\u00e9cnica de estimula\u00e7\u00e3o el\u00e9trica da medula espinhal \u00e9 uma alternativa \u00e0 estimula\u00e7\u00e3o cerebral profunda. Nessa terapia, que j\u00e1 \u00e9 aplicada no Brasil h\u00e1 v\u00e1rios anos em pacientes com Parkinson, uma regi\u00e3o espec\u00edfica do c\u00e9rebro passa a receber est\u00edmulos el\u00e9tricos a partir de um \u201cmarca-passo\u201d cerebral. Esse est\u00edmulo diminui alguns dos sintomas da doen\u00e7a, levando o paciente a ter maior controle sobre seus movimentos, por exemplo.<\/p>\n A desvantagem da t\u00e9cnica \u00e9 que ela envolve uma cirurgia muito invasiva. A estimula\u00e7\u00e3o el\u00e9trica da medula espinhal seria, portanto, uma alternativa menos invasiva. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Estudo testou a estimula\u00e7\u00e3o el\u00e9trica da medula espinhal em saguis. T\u00e9cnica \u00e9 alternativa a estimula\u00e7\u00e3o cerebral profunda, mais invasiva. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[75,103],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/110061"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=110061"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/110061\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=110061"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=110061"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=110061"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}