{"id":110544,"date":"2014-11-18T00:00:48","date_gmt":"2014-11-18T02:00:48","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=110544"},"modified":"2014-11-17T22:31:03","modified_gmt":"2014-11-18T00:31:03","slug":"um-beijo-pode-transferir-80-milhoes-de-bacterias-diz-estudo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2014\/11\/18\/110544-um-beijo-pode-transferir-80-milhoes-de-bacterias-diz-estudo.html","title":{"rendered":"Um beijo pode transferir 80 milh\u00f5es de bact\u00e9rias, diz estudo"},"content":{"rendered":"
Um estudo realizado na Holanda sugere que um \u00fanico beijo de dez segundos pode transferir at\u00e9 80 milh\u00f5es de bact\u00e9rias.<\/p>\n
Os pesquisadores, da Organiza\u00e7\u00e3o Holandesa para Pesquisa Cient\u00edfica Aplicada, monitoraram beijos de 21 casais e descobriram que os que se beijavam nove vezes por dia tinham probabilidades maiores de compartilhar bact\u00e9rias presentes na saliva.<\/p>\n
Outras pesquisas sugerem que podem existir mais de 700 tipos diferentes de bact\u00e9rias na boca. Agora, este novo estudo revela que algumas destas bact\u00e9rias s\u00e3o compartilhadas mais facilmente que outras.
\nA pesquisa foi publicada na revista especializada Microbiome.<\/p>\n
Question\u00e1rio<\/strong> – A equipe de pesquisadores holandeses mapeou – atrav\u00e9s de entrevistas – os h\u00e1bitos dos 21 casais relativos \u00e0 troca de beijos.<\/p>\n Os cientistas ent\u00e3o colheram amostras de bact\u00e9rias das l\u00ednguas e saliva dos volunt\u00e1rios antes e depois de um beijo de dez segundos.<\/p>\n Um membro do casal ent\u00e3o bebeu um probi\u00f3tico, que continha uma mistura de bact\u00e9rias que poderiam ser facilmente identificadas.<\/p>\n No segundo beijo do casal de volunt\u00e1rios, ap\u00f3s o consumo da bebida probi\u00f3tica, os cientistas conseguiram detectar o volume de bact\u00e9rias transferidas para o parceiro – cerca de 80 milh\u00f5es de bact\u00e9rias.<\/p>\n Os cientistas observaram ainda que a popula\u00e7\u00e3o de bact\u00e9rias na saliva parecia mudar rapidamente em resposta a um beijo, enquanto que a da l\u00edngua permanecia mais est\u00e1vel.<\/p>\n “O beijo de l\u00edngua \u00e9 um \u00f3timo exemplo de exposi\u00e7\u00e3o a um n\u00famero gigantesco de bact\u00e9rias em um tempo curto”, disse Remco Kort, professor que liderou a pesquisa.<\/p>\n “Mas apenas algumas bact\u00e9rias transferidas de um beijo parecem se estabelecer na l\u00edngua. Mais pesquisas devem analisar as propriedades da bact\u00e9rias e da l\u00edngua que contribuem para este poder de fixa\u00e7\u00e3o.”<\/p>\n “Este tipo de investiga\u00e7\u00e3o pode nos ajudar a criar, no futuro, terapias (para enfrentar as) bact\u00e9rias e ajudar as pessoas que t\u00eam problemas com bact\u00e9rias”, acrescentou o cientista.<\/p>\n Museu do micr\u00f3bio<\/strong> – Os cientistas holandeses trabalharam em parceria com o museu Micropia, considerado o primeiro museu sobre micr\u00f3bios do mundo e com sede em Amsterd\u00e3.<\/p>\n Em uma exposi\u00e7\u00e3o rec\u00e9m-inaugurada, casais s\u00e3o convidados a se beijar e recebem uma an\u00e1lise instant\u00e2nea das bact\u00e9rias que compartilharam.<\/p>\n E um n\u00famero cada vez maior de pesquisadores est\u00e1 analisando o chamado microbioma, um ecossistema de cerca de 100 trilh\u00f5es de micro-organismos que vivem em nossos corpos.<\/p>\n Os cientistas afirmam que estas popula\u00e7\u00f5es podem ser essenciais para a sa\u00fade e preven\u00e7\u00e3o de doen\u00e7as. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Pesquisa analisou beijos de l\u00edngua de 10 segundos e observou diferen\u00e7as em comportamento de micro-organismos em l\u00edngua e saliva. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[260,75,103],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/110544"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=110544"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/110544\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=110544"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=110544"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=110544"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}