{"id":110828,"date":"2014-11-27T00:01:29","date_gmt":"2014-11-27T02:01:29","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=110828"},"modified":"2014-11-26T23:14:13","modified_gmt":"2014-11-27T01:14:13","slug":"desmatamento-da-amazonia-diminuiu-18-em-um-ano-segundo-dados-oficiais","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2014\/11\/27\/110828-desmatamento-da-amazonia-diminuiu-18-em-um-ano-segundo-dados-oficiais.html","title":{"rendered":"Desmatamento da Amaz\u00f4nia diminuiu 18% em um ano, segundo dados oficiais"},"content":{"rendered":"
O desmatamento da Amaz\u00f4nia brasileira caiu 18% em um ano, a 4.848 km2, a segunda menor cifra da hist\u00f3ria, no \u00e2mbito de esfor\u00e7os do governo que ambientalistas comemoram com prud\u00eancia, informaram nesta quarta-feira (26) autoridades ambientais brasileiras.<\/p>\n
O n\u00famero do per\u00edodo 2013-2014 foi divulgado a cinco dias do in\u00edcio da Confer\u00eancia Mundial sobre Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas (COP20), em Lima, e permitir\u00e1 ao Brasil, um dos principais impulsionadores globais da defesa ambiental, chegar \u00e0 reuni\u00e3o com dados favor\u00e1veis. <\/p>\n
“\u00c9 a segunda menor taxa da hist\u00f3ria. O resto \u00e9 especula\u00e7\u00e3o. Trabalhamos duro para acabar com o desmatamento”, afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em um momento que outras informa\u00e7\u00f5es apontam para um aumento desse n\u00famero.<\/p>\n
O desmatamento na maior floresta tropical do planeta alcan\u00e7ou seu menor n\u00edvel hist\u00f3rico no per\u00edodo 2011-2012, quando chegou a 4.571 km2.<\/p>\n
Apesar disso, aumentou no per\u00edodo 2012-2013, quando chegou a 5.891 km2 (+29%). Os especialistas do governo dizem agora que o n\u00famero est\u00e1 retomando sua tend\u00eancia decrescente, o que n\u00e3o acontecia desde 2009.<\/p>\n
A medi\u00e7\u00e3o foi feita na Amaz\u00f4nia legal, parte da floresta situada em nove estados do territ\u00f3rio brasileiro, em per\u00edodos que abrangem de agosto de 2013 at\u00e9 julho deste ano.<\/p>\n
Foi realizada atrav\u00e9s do sistema PRODES de imagens de sat\u00e9lite, a cargo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que capta o desmatamento por corte raso, ou seja, a remo\u00e7\u00e3o completa da cobertura florestal, e que mostra manchas marrons ou avermelhadas em meio aos imensos espa\u00e7os verdes da floresta.<\/p>\n
Recentemente, a ONG Instituto Imazon divulgou que, entre outubro de 2013 e 2014, o desmatamento no Brasil teria aumentado 467%, o equivalente a 24 mil campos de futebol. <\/p>\n
Em seu relat\u00f3rio de novembro, o Imazon questionou a efic\u00e1cia das pol\u00edticas de preven\u00e7\u00e3o e controle do desmatamento.<\/p>\n
“Muito foi especulado. H\u00e1 sistemas, como o da Imazon, que especularam esse aumento. Agora \u00e9 um n\u00famero oficial. N\u00e3o quero dizer que outros n\u00e3o podem fazer esse acompanhamento. Mas n\u00e3o podemos misturar m\u00e9todos, nem informa\u00e7\u00f5es”, disse a ministra em uma entrevista coletiva.<\/p>\n
Maior fiscaliza\u00e7\u00e3o<\/strong> – Apenas em dois dos nove estados amaz\u00f4nicos brasileiros, Acre e Roraima, ambos na regi\u00e3o norte do pa\u00eds, o desmatamento n\u00e3o diminuiu.<\/p>\n “Houve muito trabalho de fiscaliza\u00e7\u00e3o, muita intelig\u00eancia e regulamenta\u00e7\u00e3o ambiental. Houve um trabalho muito grande de intelig\u00eancia de agentes do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente). Fizemos uma fiscaliza\u00e7\u00e3o preventiva”, detalhou a ministra.<\/p>\n As autoridades lembraram ainda que, desde o in\u00edcio das medi\u00e7\u00f5es, em 2004, quando foi registrado o desmate de 27.700 km2, a cifra tinha ca\u00eddo 83% at\u00e9 ent\u00e3o.<\/p>\n Para enfrentar o desmatamento da Amaz\u00f4nia, cada vez mais sofisticado, as autoridades brasileiras anunciaram, no come\u00e7o do m\u00eas, a ado\u00e7\u00e3o de um novo e refinado sistema de alerta por sat\u00e9lite, assim como uma estrat\u00e9gia mais focada no crime organizado.<\/p>\n Produzir sem desmatar<\/strong> – “Os n\u00fameros s\u00e3o uma boa not\u00edcia. O Brasil leva \u00e0 COP dados que s\u00e3o confort\u00e1veis para o pa\u00eds. \u00c9 uma cifra que comemoramos, mas que n\u00e3o vamos festejar porque a \u00e1rea desmatada ainda \u00e9 gigantesca. N\u00f3s comemoraremos quando se chegar a zero”, declarou \u00e0 AFP o estrategista s\u00eanior em temas amaz\u00f4nicos da organiza\u00e7\u00e3o Greenpeace, Paulo Adario.<\/p>\n Adario reconheceu o trabalho do INPE que, considera, tem um dos melhores sistemas de medi\u00e7\u00e3o de desmatamento do mundo. “Est\u00e1vamos todos preocupados porque a queda foi interrompida no ano passado. Aparentemente, foi um pico fora da curva, esperamos que isto continue se confirmando”, acrescentou.<\/p>\n Para Adario, estes dados confirmam que no Brasil \u00e9 poss\u00edvel produzir comida sem a necessidade de desmatar.<\/p>\n “A produ\u00e7\u00e3o brasileira de gr\u00e3os aumentou nos \u00faltimos anos. A de carne, tamb\u00e9m, (o Brasil) \u00e9 um dos maiores produtores globais. Aquela discuss\u00e3o de que t\u00ednhamos que escolher entre proteger o meio ambiente e produzir comida \u00e9 falsa”, acrescentou.<\/p>\n Ele explicou que \u00e9 poss\u00edvel aproveitar as \u00e1reas j\u00e1 devastadas para semear gr\u00e3os e criar gado, sem a necessidade de desmatar outras.<\/p>\n E lembrou, ainda, estudos que apontam para poss\u00edveis efeitos negativos do desmatamento nas secas, como a que castiga o estado de S\u00e3o Paulo. (Fonte: UOL)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Apenas em dois dos nove estados amaz\u00f4nicos brasileiros, Acre e Roraima, ambos na regi\u00e3o norte do pa\u00eds, o desmatamento n\u00e3o diminuiu. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[32,54],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/110828"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=110828"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/110828\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=110828"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=110828"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=110828"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}