{"id":110841,"date":"2014-11-29T00:00:46","date_gmt":"2014-11-29T02:00:46","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=110841"},"modified":"2014-11-27T22:52:26","modified_gmt":"2014-11-28T00:52:26","slug":"pesquisadores-da-usp-criam-caixas-desmontaveis-com-sobras-da-cana","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2014\/11\/29\/110841-pesquisadores-da-usp-criam-caixas-desmontaveis-com-sobras-da-cana.html","title":{"rendered":"Pesquisadores da USP criam caixas desmont\u00e1veis com sobras da cana"},"content":{"rendered":"

Pesquisadores da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP), em Pirassununga (SP), desenvolveram caixas feitas com res\u00edduos de cana-de-a\u00e7\u00facar que eram descartados. A inven\u00e7\u00e3o surge para facilitar o transporte de frutas, legumes e bebidas, al\u00e9m de ser uma alternativa para que restos de materiais n\u00e3o aproveitados se transformem em produtos e ganhem valor de mercado.<\/p>\n

As caixas foram criadas em uma parceria entre dois institutos da USP, o de Engenharia de Biosistemas e o de Engenharia de Alimentos. Foram feitos, inicialmente, tr\u00eas modelos: uma embalagem para legumes e frutas; outra para transportar bebidas e uma terceira desmont\u00e1vel.<\/p>\n

A pesquisa durou cinco anos e muitas etapas de produ\u00e7\u00e3o. Em um primeiro momento, \u00e9 preciso moer o baga\u00e7o da cana, que foi seco em uma estufa. Depois, \u00e9 utilizada resina de \u00f3leo de mamona, misturada ao baga\u00e7o por meio de uma batedeira industrial. A mistura vai para uma prensa aquecida, onde fica 10 minutos a uma temperatura de 100 graus, gerando uma placa s\u00f3lida, parecida com aglomerados de madeira.<\/p>\n

\u201cO aproveitamento dos caminh\u00f5es pode ser otimizado a partir do momento em que se entrega as frutas. No retorno, muitas vezes o caminh\u00e3o pode voltar vazio. Como as embalagens ocupam muito espa\u00e7o, se elas puderem ser desmontadas proporcionam esse espa\u00e7o para a utiliza\u00e7\u00e3o do pr\u00f3prio caminh\u00e3o no retorno. \u00c9 uma forma de otimizar a utiliza\u00e7\u00e3o do espa\u00e7o do ve\u00edculo\u201d, explicou a professora de Engenharia de Alimentos da USP, Maria Teresa Freire.<\/p>\n

Sobras de valor<\/strong> – De acordo com a Uni\u00e3o da Ind\u00fastria da Cana de A\u00e7\u00facar (Unica), a cada tonelada de cana mo\u00edda, s\u00e3o gerado pelo menos 250 quilos de baga\u00e7o, dos quais 91% s\u00e3o utilizados na produ\u00e7\u00e3o de combust\u00edveis e 9% s\u00e3o sobras. Al\u00e9m do baga\u00e7o da cana, os pesquisadores tamb\u00e9m fizeram testes com sobras de outros pontos da agricultura.<\/p>\n

\u201c\u00c9 uma forma de incorporar valor a esses materiais que eram descartados e podiam prejudicar o meio ambiente. Estamos utilizando, por exemplo, a fibra da casca do coco verde, casca de amendoim, casca de aveia e outros subprodutos do setor agroindustrial”, contou o professor de Engenharia de Biosistemas, Juliano Fiorelli.<\/p>\n

Segundo a comerciante Ana Cl\u00e1udia Flores, as caixas v\u00e3o facilitar o transporte de mercadorias. \u201cN\u00e3o \u00e9 pesada, n\u00e3o amassa a fruta porque \u00e9 macia, n\u00e3o \u00e9 \u00e1spera, dura e a dona de casa d\u00e1 conta de carregar. Achei maravilhoso\u201d, relatou.<\/p>\n

A psic\u00f3loga Gabriela Gomes se diz aliviada e aposta na consci\u00eancia ecol\u00f3gica. \u201cEssa reutiliza\u00e7\u00e3o \u00e9 muito importante, assim como reciclar e reutilizar. \u00c9 uma caixa excelente e de \u00f3tima qualidade\u201d, contou. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Inven\u00e7\u00e3o surge para facilitar o transporte de frutas, legumes e bebidas. Material foi desenvolvido em parceria entre 2 institutos da universidade. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[58,75,158],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/110841"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=110841"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/110841\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=110841"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=110841"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=110841"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}