{"id":111427,"date":"2014-12-19T00:01:33","date_gmt":"2014-12-19T02:01:33","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=111427"},"modified":"2014-12-18T23:05:15","modified_gmt":"2014-12-19T01:05:15","slug":"desmatamento-tropical-ameaca-producao-mundial-de-alimentos","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2014\/12\/19\/111427-desmatamento-tropical-ameaca-producao-mundial-de-alimentos.html","title":{"rendered":"Desmatamento tropical amea\u00e7a produ\u00e7\u00e3o mundial de alimentos"},"content":{"rendered":"

O desmatamento de florestas tropicais no Hemisf\u00e9rio Sul tem acelerado o aquecimento global e amea\u00e7a a produ\u00e7\u00e3o mundial de alimentos ao distorcer os padr\u00f5es de chuva na Europa, na China e no meio-oeste dos Estados Unidos, de acordo com estudo divulgado nesta quinta-feira (18) na revista “Nature Climate Change”.
\nAt\u00e9 2050, o desflorestamento pode levar a uma queda de 15% na chuva em regi\u00f5es tropicais, incluindo na Amaz\u00f4nia, no sudeste da \u00c1sia e na \u00c1frica Central.<\/p>\n

Grande parte do desmatamento tem como objetivo liberar terra para agricultura. Isso pode causar um ciclo vicioso, aumentando o aquecimento global e reduzindo a produ\u00e7\u00e3o de alimentos em fazendas, o que, em contrapartida, leva os produtores a cortarem mais \u00e1rvores para dar espa\u00e7o para cultivo, disseram os especialistas. <\/p>\n

\u201cQuando voc\u00ea desmata os tr\u00f3picos, estas regi\u00f5es v\u00e3o passar por um aquecimento significante e maiores secas\u201d, disse Deborah Lawrence, professora da Universidade da Virginia e l\u00edder do estudo.<\/p>\n

Remover \u00e1rvores e plantar colheitas libera di\u00f3xido de carbono na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global. Ao mesmo tempo, \u00e1reas desmatadas tamb\u00e9m s\u00e3o menos capazes de reter umidade, imediatamente alterando os padr\u00f5es locais de clima. <\/p>\n

‘Da Amaz\u00f4nia para o mundo’<\/strong> – O estudo disse que se as atuais taxas de desflorestamento na floresta Amaz\u00f4nica persistirem, a produ\u00e7\u00e3o de soja na regi\u00e3o pode cair em 25% at\u00e9 2050. A retirada de vegeta\u00e7\u00e3o no Congo e na Tail\u00e2ndia tamb\u00e9m podem ter consequ\u00eancias em outras partes do mundo, levando a mais chuvas para a Gr\u00e3-Bretanha e ao Hava\u00ed, e menos chuvas ao sul da Fran\u00e7a e \u00e0 regi\u00e3o do meio-oeste dos EUA, segundo o estudo. <\/p>\n

Globalmente, os n\u00edveis de desflorestamento est\u00e3o crescendo vagarosamente, disse Deborah. O Brasil conseguiu conter suas taxas de desmatamento, em uma \u201clinda hist\u00f3ria de sucesso\u201d, disse ela, ao passo que a situa\u00e7\u00e3o na Indon\u00e9sia piorou. <\/p>\n

Um desflorestamento completo pode levar a um aumento de 0,7 grau nas temperaturas mundiais, isso al\u00e9m do impacto de gases-estufa, dobrando o aquecimento global desde 1850. \u201cFlorestas tropicais s\u00e3o frequentemente atribu\u00eddas como o \u2018pulm\u00e3o do mundo\u2019, mas elas s\u00e3o mais parecidas com as gl\u00e2ndulas sudor\u00edparas\u201d, disse Deborah. <\/p>\n

\u201cElas cedem muita humidade, o que ajuda a manter o planeja refrescado. Essa fun\u00e7\u00e3o crucial estar\u00e1 perdida – e ser\u00e1 at\u00e9 mesmo revertida – caso as florestas sejam destru\u00eddas\u201d, acrescentou. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Estudo foi publicado nesta quinta-feira na revista ‘Nature Climate Change’. At\u00e9 2050, desmate pode reduzir em 15% a chuva em \u00e1reas tropicais. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[292,54],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/111427"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=111427"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/111427\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=111427"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=111427"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=111427"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}