{"id":112099,"date":"2015-01-15T00:01:06","date_gmt":"2015-01-15T02:01:06","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=112099"},"modified":"2015-01-14T18:03:54","modified_gmt":"2015-01-14T20:03:54","slug":"febre-do-ouro-acelera-desmatamento-na-america-do-sul-afirma-estudo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2015\/01\/15\/112099-febre-do-ouro-acelera-desmatamento-na-america-do-sul-afirma-estudo.html","title":{"rendered":"Febre do ouro acelera desmatamento na Am\u00e9rica do Sul, afirma estudo"},"content":{"rendered":"
A prolifera\u00e7\u00e3o das minas de ouro, \u00e0s vezes ilegais, observada nos \u00faltimos anos em v\u00e1rias regi\u00f5es da Am\u00e9rica Latina acelera o desmatamento, amea\u00e7a a biodiversidade dessas \u00e1reas e contribui para a emiss\u00e3o de gases causadores do efeito estufa – alerta estudo publicado nesta quarta-feira (14) na revista “Environnemental Research Letters”.<\/p>\n
“A febre do ouro mundial conduziu a um aumento significativo do desflorestamento das selvas tropicais na Am\u00e9rica do Sul”, escrevem os autores.<\/p>\n
Entre 2001 e 2013, pelo menos 1.680 km\u00b2 de florestas tropicais foram derrubados para a explora\u00e7\u00e3o das minas de ouro, relatam os especialistas. Isso representa uma pequena parte dos milh\u00f5es de quil\u00f4metros quadrados de floresta tropical de todo o planeta, mas a riqueza biol\u00f3gica das \u00e1reas exploradas pelos garimpeiros \u00e9 excepcional.<\/p>\n
“Embora a perda das florestas, devido \u00e0 explora\u00e7\u00e3o das minas, seja menos importante do que o desmatamento causado pela agricultura, ele acontece nas regi\u00f5es tropicais com a biodiversidade mais rica”, destaca Nora Alvarez-Berrios, uma das autoras do estudo.<\/p>\n
Brasil \u00e9 um dos pa\u00edses mais afetados <\/strong>– Na regi\u00e3o de Madres de Dios, no Peru, por exemplo, um hectare de selva pode conter “at\u00e9 300 esp\u00e9cies de \u00e1rvores”, explica a pesquisadora da Universidade de Porto Rico. O agravante \u00e9 que 90% da destrui\u00e7\u00e3o detectada desde 2001 ocorre em apenas quatro regi\u00f5es que fazem ecossistemas e, com frequ\u00eancia, perto de zonas protegidas.<\/p>\n As regi\u00f5es mais afetadas s\u00e3o os trechos compartilhados entre Guiana, Venezuela, Suriname, Guiana Francesa, Brasil, Col\u00f4mbia, sudoeste amaz\u00f4nico (Peru, Bol\u00edvia, Brasil), regi\u00e3o Tapaj\u00f3s-Xingu (Brasil) e regi\u00e3o do vale Magdalena-Uraba, no norte da Col\u00f4mbia.<\/p>\n Embora os espa\u00e7os protegidos pare\u00e7am, em geral, em bom estado, os autores do estudo estimam que um ter\u00e7o do desflorestamento aconteceu a menos de 10 km dessas zonas, que est\u00e3o expostas \u00e0 contamina\u00e7\u00e3o qu\u00edmica.<\/p>\n Em fun\u00e7\u00e3o da alta demanda, a produ\u00e7\u00e3o mundial de ouro passou de 2.445 toneladas, em 2000, para 2.770 toneladas, em 2013.<\/p>\n O pre\u00e7o do ouro tamb\u00e9m registrou fortes altas nos \u00faltimos anos, de US$ 250 a US$ 1.300 a on\u00e7a (28,3 gramas), entre 2000 e 2013. Isso contribuiu para a abertura de novas minas no mundo inteiro, incluindo em plena selva, em \u00e1reas de dif\u00edcil acesso. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Em 12 anos, 1.680 km\u00b2 de florestas foram derrubados para minera\u00e7\u00e3o. Brasil est\u00e1 entre as regi\u00f5es mais afetadas, de acordo com os cientistas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[54,311],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/112099"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=112099"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/112099\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=112099"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=112099"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=112099"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}