{"id":112556,"date":"2015-01-31T00:00:00","date_gmt":"2015-01-31T02:00:00","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=112556"},"modified":"2015-01-30T19:36:11","modified_gmt":"2015-01-30T21:36:11","slug":"estudo-indica-que-as-ondas-de-calor-aumentaram-nas-zonas-urbanas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2015\/01\/31\/112556-estudo-indica-que-as-ondas-de-calor-aumentaram-nas-zonas-urbanas.html","title":{"rendered":"Estudo indica que as ondas de calor aumentaram nas zonas urbanas"},"content":{"rendered":"

As zonas urbanas vivenciaram em escala mundial uma multiplica\u00e7\u00e3o das ondas de calor nos \u00faltimos 40 anos, segundo um estudo publicado nesta sexta-feira (30).<\/p>\n

Entre 1973 e 2012, quase a metade (48%) das 217 aglomera\u00e7\u00f5es estudadas passaram por um aumento dos dias muito quentes, e dois ter\u00e7os delas de noites tamb\u00e9m de muito calor.<\/p>\n

Este agravamento das ondas de calor se acelerou nos \u00faltimos anos, segundo este estudo publicado pelo jornal brit\u00e2nico “Environmental Research Letters”: “entre os cinco anos em que foram registrados, os maiores n\u00fameros de ondas de calor aparecem 2009, 2010, 2011 e 2012”.<\/p>\n

Neste estudo, uma onda de calor \u00e9 definida como um per\u00edodo de ao menos seis dias durante o qual a temperatura m\u00e1xima supera 99% das temperaturas registradas em todo o per\u00edodo.<\/p>\n

Ao mesmo tempo, sempre em zonas urbanas, este trabalho mostra uma queda das ondas de frio (as mais importantes datam de 1973, 1974, 1976, 1981 e 1983) e em 60% delas os dias com ventos violentos tamb\u00e9m diminu\u00edram.<\/p>\n

Por sua vez, apenas 17% das zonas urbanas registraram um aumento dos dias de fortes chuvas, e 10% das de car\u00e1ter torrencial.<\/p>\n

“Mais da metade da popula\u00e7\u00e3o mundial vive atualmente em cidades, raz\u00e3o pela qual \u00e9 particularmente importante entender como o clima, e em especial os epis\u00f3dios clim\u00e1ticos extremos, mudam nestas zonas”, explica um dos autores do estudo, o professor Vimal Mishra, do Instituto de tecnologia de Gandhinagar, \u00cdndia.<\/p>\n

Mishra e seus colegas das universidades americanas de Calif\u00f3rnia (Los Angeles), Washington e Boston (Northeastern University) utilizaram para seu trabalho observa\u00e7\u00f5es meteorol\u00f3gicas do NCDC (National Climatic Data Center).<\/p>\n

O estudo envolve 217 zonas urbanas de mais de 250 mil habitantes divididas em todos os continentes, que contam com esta\u00e7\u00f5es meteorol\u00f3gicas capazes de fornecer dados completos sobre 40 anos, entre 1973 e 2012.<\/p>\n

No \u00e2mbito do Quinto Relat\u00f3rio de Avalia\u00e7\u00e3o, o Painel Intergovernamental de Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas da ONU (IPCC) declarou no ano passado que era prov\u00e1vel que as ondas de calor j\u00e1 tivessem se tornado mais frequentes na Europa, \u00c1sia e Austr\u00e1lia, embora n\u00e3o tenha feito diferencia\u00e7\u00e3o entre zonas urbanas e rurais.<\/p>\n

O IPCC informou que \u00e9 muito prov\u00e1vel que as ondas de calor se tornem comuns e durem mais tempo no futuro, com grandes consequ\u00eancias para a sa\u00fade, os neg\u00f3cios e o planejamento urbano.<\/p>\n

Cidades que s\u00e3o vulner\u00e1veis a ondas de calor s\u00e3o v\u00edtimas frequentes de um fen\u00f4meno chamado de ilha de calor urbano.<\/p>\n

Isso ocorre porque o calor que atinge estes locais \u00e9 armazenado durante o dia em edif\u00edcios de concreto e estradas asfaltadas e liberado \u00e0 noite.<\/p>\n

Como resultado, transforma facilmente a cidade em uma ilha de calor durante 24 horas por dia, j\u00e1 que ela n\u00e3o esfria adequadamente com o anoitecer. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Trabalho tamb\u00e9m mostra que houve queda das ondas de frio. Aumento de ondas de calor n\u00e3o significou aumento de chuvas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[96,46],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/112556"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=112556"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/112556\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=112556"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=112556"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=112556"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}