{"id":117625,"date":"2015-07-29T00:00:23","date_gmt":"2015-07-29T03:00:23","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=117625"},"modified":"2015-07-28T21:26:36","modified_gmt":"2015-07-29T00:26:36","slug":"melbourne-se-surpreende-com-milhares-de-cartas-de-amor-enviadas-a-suas-arvores","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2015\/07\/29\/117625-melbourne-se-surpreende-com-milhares-de-cartas-de-amor-enviadas-a-suas-arvores.html","title":{"rendered":"Melbourne se surpreende com milhares de cartas de amor enviadas a suas \u00e1rvores"},"content":{"rendered":"

Algumas pessoas conversam com suas plantas. Em Melbourne, na Austr\u00e1lia, muitas enviam e-mails a \u00e1rvores. E isso s\u00f3 \u00e9 poss\u00edvel porque todas as \u00e1rvores da cidade foram mapeadas e ganharam um n\u00famero de registro \u00fanico.<\/p>\n

“Querido Olmo Dourado “, escreveu um missivista neste m\u00eas, “finalmente te encontrei! Vejo voc\u00ea todo dia no caminho da universidade, mas n\u00e3o tinha ideia do tipo de \u00e1rvore que era. Voc\u00ea \u00e9 a \u00e1rvore mais bela da cidade e eu te amo.”<\/p>\n

Cerca de 3 mil e-mails foram enviados a \u00e1rvores espec\u00edficas nos \u00faltimos dois anos. Isso n\u00e3o come\u00e7ou como um exerc\u00edcio sentimental, mas em um esfor\u00e7o da Prefeitura de Melbourne para gerenciar uma floresta urbana em decl\u00ednio – por causa da seca, 40% das \u00e1rvores da “cidade jardim” da Austr\u00e1lia estavam morrendo – ou quase – em 2009.<\/p>\n

“Muitas dessas \u00e1rvores estavam em mau estado, e n\u00f3s est\u00e1vamos perto de perder at\u00e9 50% da nossa popula\u00e7\u00e3o de \u00e1rvores. Isso teria mudado significativamente a paisagem da cidade, sua performance ambiental e a maneira como as pessoas se sentiriam sobre ela”, afirma o vereador Arron Wood, respons\u00e1vel pela \u00e1rea ambiental.<\/p>\n

“O que fizemos foi mapear todas as \u00e1rvores na cidade…Ao fazer isso tivemos que atribuir um registro a cada \u00e1rvore espec\u00edfica, e foi uma consequ\u00eancia natural permitir que nossos moradores interagissem em uma plataforma digital. E eles poderiam enviar mensagens se uma \u00e1rvore tivesse com partes caindo ou em mau estado, para que pud\u00e9ssemos localiz\u00e1-la de forma r\u00e1pida e intervir.”<\/p>\n

Da\u00ed algo extraordin\u00e1rio aconteceu. Em vez de identificar \u00e1rvores em risco e enviar e-mail \u00e0 prefeitura, as pessoas em Melbourne come\u00e7aram a mandar mensagens pessoais para as \u00e1rvores.<\/p>\n

“Quando estava deixando a faculdade St. Mary hoje fui impactado – n\u00e3o por um galho, mas por sua beleza radiante. Voc\u00ea deve receber mensagens como essa toda hora. Voc\u00ea \u00e9 uma \u00e1rvore t\u00e3o atraente”, \u00e9 o texto de uma declara\u00e7\u00e3o de amor – algo bem comum, de acordo com Wood.<\/p>\n

“As pessoas literalmente est\u00e3o conversando com as \u00e1rvores como se fossem gente, dizendo o quanto a amam, agradecendo pela prote\u00e7\u00e3o contra o sol, pedindo desculpas pelo xixi do cachorro durante a manh\u00e3”, diz Wood.<\/p>\n

“H\u00e1 algumas mensagens muito engra\u00e7adas, mas tamb\u00e9m e-mails tocantes.”<\/p>\n

Houve casos de e-mails de australianos que vivem na Alemanha e nos EUA, contando \u00e0s \u00e1rvores sobre a falta que sentem delas.<\/p>\n

E novos e-mails poder\u00e3o vir por a\u00ed. A prefeitura acredita que plantar mais \u00e1rvores poder\u00e1 reduzir as escaldantes temperaturas da cidade no ver\u00e3o em at\u00e9 4 graus cent\u00edgrados.<\/p>\n

Plantar 3 mil novas \u00e1rvores por ano tamb\u00e9m dever\u00e1 ajudar a cidade a respirar melhor. \u00c1rvores espec\u00edficas j\u00e1 receberam e-mails de agradecimento pela absor\u00e7\u00e3o de di\u00f3xido de carbono da atmosfera. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Prefeitura mapeou todas as \u00e1rvores urbanas para que moradores pudessem ajudar a monitor\u00e1-las, mas popula\u00e7\u00e3o come\u00e7ou a enviar e-mails ‘pessoais’ para elas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[94,53],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/117625"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=117625"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/117625\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=117625"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=117625"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=117625"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}