A Ag\u00eancia Nacional de Vigil\u00e2ncia Sanit\u00e1ria (Anvisa) aprovou em reuni\u00e3o nesta quinta-feira (30) uma norma em que passa a aceitar testes alternativos \u00e0s pesquisas que usam animais para para pedidos de registro de medicamentos, cosm\u00e9ticos, produtos para sa\u00fade, produtos de limpeza, entre outros produtos.<\/p>\n
A ag\u00eancia aceitar\u00e1 m\u00e9todos alternativos ao uso e ao sofrimento de animais em testes de laborat\u00f3rio que foram e que ainda ser\u00e3o aprovados pelos Concea (Conselho Nacional de Experimenta\u00e7\u00e3o Animal), \u00f3rg\u00e3o respons\u00e1vel pelo reconhecimento de m\u00e9todos alternativos.<\/p>\n
At\u00e9 o momento, s\u00e3o 17 procedimentos, que foram aprovados pelo Concea em setembro de 2014. A proibi\u00e7\u00e3o aos m\u00e9todos tradicionais ainda n\u00e3o est\u00e1 valendo. Isso passa a acontecer cinco anos depois da homologa\u00e7\u00e3o pelo Concea, segundo regra do \u00f3rg\u00e3o. No caso dos 17 validados, isso ocorrer\u00e1 em 2019.<\/p>\n
Os testes j\u00e1 validados pelo Concea s\u00e3o para a avalia\u00e7\u00e3o de:
\n– potencial de irrita\u00e7\u00e3o e corros\u00e3o da pele;
\n– potencial de irrita\u00e7\u00e3o e corros\u00e3o ocular;
\n– avalia\u00e7\u00e3o do potencial de fototoxicidade;
\n– avalia\u00e7\u00e3o da absor\u00e7\u00e3o cut\u00e2nea;
\n– avalia\u00e7\u00e3o do potencial de sensibiliza\u00e7\u00e3o cut\u00e2nea;
\n– avalia\u00e7\u00e3o de toxicidade aguda;
\n– avalia\u00e7\u00e3o de genotoxicidade.<\/p>\n
A medida da Anvisa garante que aceitar\u00e1 qualquer metodologia alternativa reconhecida pelo Concea, mesmo que n\u00e3o estejam previstos em normas espec\u00edficas ou que a norma de algum produto exija teste com animais.<\/p>\n
Os procedimentos de pesquisa que limitam o uso de animais s\u00e3o de tr\u00eas tipos: eliminam o uso de animal, reduzem a sua necessidade ou diminui o sofrimentos dos animais.<\/p>\n
A medida ainda ser\u00e1 aplicada no Di\u00e1rio Oficial da Uni\u00e3o.<\/p>\n
Pol\u00eamica em 2013<\/strong> – Em 2013, o uso de animais para testes de laborat\u00f3rio suscitou debates em todo o pa\u00eds, com o caso do Instituto Royal, em S\u00e3o Roque (SP). O laborat\u00f3rio foi invadido por um grupo de ativistas em madrugada de outubro. Do local, foram levados todos os cachorros da ra\u00e7a beagle e alguns coelhos que eram usados em testes.<\/p>\n Os ativistas acusaram a empresa de maus-tratos aos animais, o que o Instituto Royal negava.<\/p>\n Depois de 19 dias da invas\u00e3o, o instituto encerrou suas atividades, por conta das “elevadas e irrepar\u00e1veis perdas” que sofreu com a a\u00e7\u00e3o dos ativistas. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Medida vale mesmo que norma de produto exija testes com animais. Atualmente, 17 procedimentos alternativos est\u00e3o valendo. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[36,66,75],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/117717"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=117717"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/117717\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=117717"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=117717"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=117717"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}