A Prefeitura de Salto (a 101 km de SP) realizou, pelo segundo ano consecutivo, um mutir\u00e3o para retirar lixo do leito do rio Tiet\u00ea, que corta a cidade. Dessa vez, foram retiradas mais de seis toneladas de sujeira do rio em nove dias de trabalho. No ano passado, o montante superou as 18 toneladas. Apesar da redu\u00e7\u00e3o, a cidade pretende cobrar do Estado e dos munic\u00edpios vizinhos que a\u00e7\u00f5es similares sejam realizadas.<\/p>\n
Neste ano, o trabalho se concentrou na \u00e1rea do Parque de Larvas, que fica junto \u00e0 margem onde fica o Memorial do Rio Tiet\u00ea, um dos principais pontos tur\u00edsticos da cidade. Assim como no ano passado, a equipe retirou um grande volume de garrafas PET, madeiras de \u00e1rvores, materiais de constru\u00e7\u00e3o e isopor. O trabalho de retirada do lixo foi feito aproveitando o per\u00edodo de seca do Tiet\u00ea e contou com a participa\u00e7\u00e3o de servidores p\u00fablicos volunt\u00e1rios e funcion\u00e1rios da empresa terceirizada que responde pela limpeza p\u00fablica na cidade.<\/p>\n
Como algumas das \u00e1reas onde o lixo se acumulou s\u00e3o de acesso mais dif\u00edcil, os funcion\u00e1rios tiveram que usar, al\u00e9m de roupas especiais de prote\u00e7\u00e3o, cordas e roldanas para que os sacos pl\u00e1sticos cheios de lixo fossem retirados. Os funcion\u00e1rios tiveram treinamento especial. A opera\u00e7\u00e3o foi finalizada ontem.<\/p>\n
Por conta da polui\u00e7\u00e3o do rio, pouca coisa pode ser reaproveitada e a quase totalidade dos materiais teve que ser enviada para um aterro sanit\u00e1rio. Apenas madeiras encontradas no local puderam ser aproveitadas para caldeiras de ind\u00fastrias da regi\u00e3o.<\/p>\n
Para o prefeito de Salto, Juvenil Cirelli (PT), essa a\u00e7\u00e3o mostra a necessidade de os munic\u00edpios pelos quais o rio passa cuidarem do Tiet\u00ea. “A cidade de Salto possui tratamento de esgoto, coleta de lixo 100% mecanizada e faz a coleta de recicl\u00e1veis em todo o munic\u00edpio, mas \u00e9 penalizada com a sujeira que o Rio Tiet\u00ea traz de outros munic\u00edpios. Essa nossa a\u00e7\u00e3o, mais uma vez, tem como objetivo evitar que o saltense seja punido e mostrar que cada cidade e o Estado de S\u00e3o Paulo precisam fazer a sua parte”.<\/p>\n
A\u00e7\u00e3o contra hidrel\u00e9tricas<\/strong> – Embora a preocupa\u00e7\u00e3o dos administradores de Salto sobre a retirada de lixo do Tiet\u00ea seja recorrente, a cidade promete, pela primeira vez, entrar com uma a\u00e7\u00e3o contra a Emae (Empresa Metropolitano de \u00c1gua e Energia S.A), que gerencia duas usinas hidrel\u00e9tricas na regi\u00e3o, exigindo que a empresa, pertencente ao governo estadual, fa\u00e7a a retirada de lixo acumulado no Tiet\u00ea, especialmente em Pirapora do Bom Jesus, onde est\u00e1 uma das hidrel\u00e9tricas.<\/p>\n De acordo com o secret\u00e1rio de Meio Ambiente, Jo\u00e3o De Conti Neto, h\u00e1 uma grande quantidade de lixo acumulado h\u00e1 um quil\u00f4metro da barragem dessa usina e, se chover muito e a comporta for aberta, todo o lixo pode acabar em Salto. “\u00c9 preciso que o governo estadual e as cidades que s\u00e3o cortadas pelo Tiet\u00ea fa\u00e7am a sua parte. N\u00f3s fazemos a nossa mas, sozinhos, acabamos penalizados pelo que os outros deixam de fazer”, disse.<\/p>\n Procurada, a Emae informou que retira sistematicamente lixo das barragens das usinas onde opera, mas que aguarda o recebimento da notifica\u00e7\u00e3o da Prefeitura de Salto e que, assim que a demanda chegar, ser\u00e1 analisada por \u00f3rg\u00e3o t\u00e9cnicos da entidade. A entidade informou ainda que ir\u00e1 se pronunciar oficialmente depois que isso ocorrer. (Fonte: UOL)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Por conta da polui\u00e7\u00e3o do rio, pouca coisa pode ser reaproveitada e a quase totalidade dos materiais teve que ser enviada para um aterro sanit\u00e1rio. Apenas madeiras encontradas no local puderam ser aproveitadas para caldeiras de ind\u00fastrias da regi\u00e3o. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[91,200],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/117742"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=117742"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/117742\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=117742"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=117742"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=117742"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}