{"id":118460,"date":"2015-08-27T00:00:52","date_gmt":"2015-08-27T03:00:52","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=118460"},"modified":"2015-08-26T09:23:48","modified_gmt":"2015-08-26T12:23:48","slug":"rio-tamisa-de-londres-tem-focas-e-baleias-50-anos-apos-morte-por-poluicao-2","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2015\/08\/27\/118460-rio-tamisa-de-londres-tem-focas-e-baleias-50-anos-apos-morte-por-poluicao-2.html","title":{"rendered":"Rio T\u00e2misa de Londres tem focas e baleias 50 anos ap\u00f3s ‘morte’ por polui\u00e7\u00e3o"},"content":{"rendered":"

O rio T\u00e2misa, que cruza a capital brit\u00e2nica, Londres, j\u00e1 foi chamado de “O Grande Fedor” e declarado “biologicamente morto”, mas atualmente, vive uma esp\u00e9cie de renascimento.<\/p>\n

A Sociedade Zool\u00f3gica de Londres (ZSL, na sigla em ingl\u00eas) afirma que, nos \u00faltimos dez anos, foi informada sobre o avistamento de 2.732 mam\u00edferos de grande porte.<\/p>\n

Focas s\u00e3o os animais mais vistos, com registro de v\u00e1rios esp\u00e9cimes inclusive na regi\u00e3o de Canary Wharf, conhecida por seus modernos arranha-c\u00e9us.<\/p>\n

Tamb\u00e9m foram documentados no rio 444 botos e golfinhos, al\u00e9m de 49 baleias.<\/p>\n

“Muitos olham para o T\u00e2misa e veem um ambiente turvo e sujo. Mas, na verdade, sob a superf\u00edcie, est\u00e1 cheio de vida. Temos uma enorme variedade de peixes, invertebrados e grandes predadores”, afirmou Joanna Barker, gerente europeia de projetos da ZSL.<\/p>\n

Em 1957, o T\u00e2misa andava t\u00e3o sujo que autoridades o declararam “biologicamente morto”. A situa\u00e7\u00e3o era pouco melhor do que um s\u00e9culo antes, quando o rio era conhecido pelo apelido carinhoso de “Grande Fedor”.<\/p>\n

Rio acima<\/strong> – Hoje, a situa\u00e7\u00e3o mudou tanto que cada vez mais animais se aventuram rio acima. Focas j\u00e1 foram vistas at\u00e9 em localidades no sudoeste, al\u00e9m do centro de Londres, como Teddington e o pal\u00e1cio de Hampton Court.<\/p>\n

Grandes grupos de golfinhos e botos tamb\u00e9m j\u00e1 foram avistados perto de Kew Gardens e Deptford.<\/p>\n

Em 2006, uma baleia-bico-de-garrafa causou burburinho ao nadar o rio at\u00e9 a altura do centro de Londres. Ela acabou morrendo.<\/p>\n

Outras baleias mais saud\u00e1veis j\u00e1 foram vistas nos arredores de Gravesend, no condado de Kent.<\/p>\n

“O fato de termos visto tantos animais na regi\u00e3o central de Londres indica que os estoques pesqueiros s\u00e3o grandes o suficiente para alimentar estes grandes predadores”, afirmou Barker \u00e0 BBC.<\/p>\n

Al\u00e9m de compilar uma lista de avistamentos enviados pelo p\u00fablico, a equipe da ZSL tamb\u00e9m realiza pesquisas detalhadas sobre focas no estu\u00e1rio do T\u00e2misa.<\/p>\n

Nos tr\u00eas \u00faltimos anos, os cientistas v\u00eam usando barcos e at\u00e9 avi\u00f5es para monitorar o n\u00famero de focas no rio.<\/p>\n

Eles estimam que at\u00e9 670 focas-comuns vivam no estu\u00e1rio. O n\u00famero de focas-cinzentas \u00e9 desconhecido, mas elas tamb\u00e9m parecem estar se proliferando na regi\u00e3o.<\/p>\n

“Essa \u00e9 uma regi\u00e3o bastante abrigada, se comparada ao Mar do Norte, e h\u00e1 diversos ambientes e habitats diferentes para mam\u00edferos marinhos”, afirmou Barker. “Por isso, consideramos Londres e o estu\u00e1rio do T\u00e2misa um ambiente importante para estas esp\u00e9cies.”<\/p>\n

A ZSL pede a colabora\u00e7\u00e3o de todos para enviarem fotos e outros registros de avistamento de mam\u00edferos marinhos no T\u00e2misa. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Sociedade Zool\u00f3gica de Londres diz que 2,7 mil mam\u00edferos de grande porte foram avistados na \u00faltima d\u00e9cada. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[66,91,200],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/118460"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=118460"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/118460\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=118460"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=118460"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=118460"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}