Um astrof\u00edsico da Universidade de Oklahoma juntamente com um colega chin\u00eas constatou, a partir de imagens do telesc\u00f3pio espacial Hubble, da Nasa, que o quasar mais pr\u00f3ximo da Terra tem dois buracos negros. Trata-se do quasar Markarian 231, a 600 milh\u00f5es de anos-luz.<\/p>\n

Quasares s\u00e3o n\u00facleos de gal\u00e1xias muito brilhantes e distantes da Terra. Possuem massa de milh\u00f5es de s\u00f3is, por\u00e9m confinada em espa\u00e7os t\u00e3o “pequenos” quanto o Sistema Solar. Os especialistas acreditam que cada uma delas possa conter um buraco negro de grandes dimens\u00f5es em seu centro. Segundo os astr\u00f4nomos, quasares s\u00e3o os objetos mais luminosos do Universo.<\/p>\n

No caso do quasar observado, ele tem dois buracos negros, o que os cientistas descreveram como \u201cpropriedades extremas e surpreendentes\u201d. A descoberta sugere que pode ser comum nos quasares a presen\u00e7a de dois buracos negros, que se dividem em \u00f3rbita como resultado da fus\u00e3o entre duas gal\u00e1xias.<\/p>\n

Os cientistas analisaram arquivos do Hubble de radia\u00e7\u00e3o ultravioleta emitida a partir do centro do Mrk 231. Se o quasar tivesse apenas um buraco negro em seu centro, a camada de g\u00e1s quente ao seu redor brilharia com os raios ultravioletas. Em vez disso, o brilho ultravioleta da camada de poeira cai abruptamente para o centro.<\/p>\n

Os cientistas estimam que o buraco negro central tenha 150 milh\u00f5es de vezes a massa do nosso Sol, e que o outro tenha 4 milh\u00f5es de vezes da massa solar. A dupla completa uma \u00f3rbita em torno do outro a cada 1,2 anos. Eles devem colidir e se fundir dentro de algumas centenas de milhares de anos e formar um quasar com um \u00fanico buraco negro supermassivo. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"