{"id":118536,"date":"2015-08-29T00:00:21","date_gmt":"2015-08-29T03:00:21","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=118536"},"modified":"2015-08-28T22:57:01","modified_gmt":"2015-08-29T01:57:01","slug":"instituto-mamiraua-e-finalista-do-premio-fundacao-banco-do-brasil-de-tecnologia-social","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2015\/08\/29\/118536-instituto-mamiraua-e-finalista-do-premio-fundacao-banco-do-brasil-de-tecnologia-social.html","title":{"rendered":"Instituto Mamirau\u00e1 \u00e9 finalista do Pr\u00eamio Funda\u00e7\u00e3o Banco do Brasil de Tecnologia Social"},"content":{"rendered":"

Com a proposta “Gest\u00e3o Compartilhada dos Recursos Pesqueiros”, o Instituto de Desenvolvimento Sustent\u00e1vel Mamirau\u00e1 \u00e9 finalista da 8\u00aa edi\u00e7\u00e3o do Pr\u00eamio Funda\u00e7\u00e3o Banco do Brasil de Tecnologia Social 2015. Nesta edi\u00e7\u00e3o, a funda\u00e7\u00e3o recebeu 866 inscri\u00e7\u00f5es e, desse total, 154 foram certificadas para integrar um banco de tecnologias sociais. Entre os certificados, 18 foram indicados como finalistas do pr\u00eamio, divididos em seis categorias. <\/p>\n

O Instituto Mamirau\u00e1, unidade de pesquisa do Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00e3o, concorre na categoria “Comunidades Tradicionais, Agricultores Familiares e Assentados da Reforma Agr\u00e1ria”, com mais duas institui\u00e7\u00f5es, uma tamb\u00e9m do estado do Amazonas e outra de S\u00e3o Paulo. O valor total em pr\u00eamios ser\u00e1 de R$ 600 mil, sendo R$ 50 mil para a iniciativa vencedora de cada categoria e mais R$ 25 mil para as outras duas finalistas. <\/p>\n

“\u00c9 gratificante ter o trabalho da institui\u00e7\u00e3o, desenvolvido ao longo de 16 anos por muitos profissionais, entre pescadores, t\u00e9cnicos e pesquisadores que dedicaram tempo e empenho para aperfei\u00e7oar o processo de manejo, agora reconhecido a n\u00edvel nacional. \u00c9 como fazer ecoar a mensagem da import\u00e2ncia de usarmos racionalmente os recursos disponibilizados pela natureza para o pr\u00f3prio bem do homem”, comemorou Ana Claudia Torres, coordenadora do Programa de Manejo de Pesca do Instituto Mamirau\u00e1. <\/p>\n

A tecnologia social apresentada \u00e0 Funda\u00e7\u00e3o Banco do Brasil retrata a atividade de ordenamento da atividade pesqueira na regi\u00e3o do M\u00e9dio Solim\u00f5es, como medida compensat\u00f3ria \u00e0s restri\u00e7\u00f5es previstas em planos de manejo de Unidades de Conserva\u00e7\u00e3o. A ado\u00e7\u00e3o dessas medidas garantiu a recupera\u00e7\u00e3o dos estoques de pirarucu e a realiza\u00e7\u00e3o do manejo sustent\u00e1vel da esp\u00e9cie.<\/p>\n

A pesca de pirarucu foi proibida no estado do Amazonas em 1996. A partir do ano seguinte, o Instituto Mamirau\u00e1 iniciou as primeiras pesquisas na Reserva de Desenvolvimento Sustent\u00e1vel Mamirau\u00e1 para implementar uma pr\u00e1tica sustent\u00e1vel de manejo, o que ocorreu em 1998. Um ano depois, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) aprovou o primeiro projeto de manejo comunit\u00e1rio da esp\u00e9cie.<\/p>\n

A receita de sucesso inclui uma rela\u00e7\u00e3o de parceria com as comunidades tradicionais. “O Mamirau\u00e1 tem ensinado n\u00f3s e n\u00f3s temos ensinado eles da parte dos trabalhos que n\u00f3s sabe por a\u00ed”, disse o pescador Jos\u00e9 Saide da Silva Amaral. “Eles come\u00e7aram a valorizar isso: o conhecimento tradicional. Iniciando l\u00e1 atr\u00e1s quando foram, por exemplo, iniciar a contagem do pirarucu”, acrescentou Raimundo de Oliveira Queiroz, presidente da Col\u00f4nia de Pescadores do munic\u00edpio de Alvar\u00e3es.<\/p>\n

O \u00eaxito da iniciativa pode ser expresso em n\u00fameros, como no aumento m\u00e9dio anual de 25% da popula\u00e7\u00e3o de pirarucu nas \u00e1reas de manejo e no aumento anual m\u00e9dio de 29% na renda gerada pela atividade aos pescadores. Al\u00e9m disso, desde o in\u00edcio do manejo, a participa\u00e7\u00e3o dos pescadores cresceu significativamente: de 42 pescadores em 1999, para 1.351, em 2014. O mesmo ocorre com o aumento na produ\u00e7\u00e3o de 3.200 kg de pirarucus em 1999, para 484.903 kg em 2014; e faturamento de R$10.800,00 em 1999, para R$ 2.604.069,75 em 2014.<\/p>\n

Os vencedores do pr\u00eamio ser\u00e3o conhecidos no dia 29 de outubro, em cerim\u00f4nia a ser realizada em Bras\u00edlia (DF). <\/p>\n

Sobre o pr\u00eamio<\/strong> – Neste ano, 18 finalistas concorrem ao pr\u00eamio, em seis categorias: Tecnologias Sociais para o Meio Urbano, Comunidades Tradicionais, Agricultores Familiares e Assentados da Reforma Agr\u00e1ria; Juventude; Mulheres; Gestores P\u00fablicos; e Universidades e Institui\u00e7\u00f5es de Ensino e Pesquisa. O estado de S\u00e3o Paulo tem o maior n\u00famero de finalistas, com cinco, seguido pelo Rio de Janeiro, com tr\u00eas. <\/p>\n

A pr\u00f3xima fase \u00e9 a de julgamento, quando as 18 tecnologias sociais finalistas ser\u00e3o analisadas conforme os seguintes crit\u00e9rios: n\u00edvel de envolvimento da comunidade; transforma\u00e7\u00e3o social proporcionada; potencial de reaplica\u00e7\u00e3o e Inova\u00e7\u00e3o social, de acordo com o regulamento. As tecnologias sociais que obtiverem a maior pontua\u00e7\u00e3o em cada crit\u00e9rio e categoria ser\u00e3o declaradas vencedoras. A pontua\u00e7\u00e3o conferida pelos membros da Comiss\u00e3o Julgadora ser\u00e1 conferida por auditores independentes. (Fonte: Instituto Mamirau\u00e1) <\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

O Instituto Mamirau\u00e1 concorre na categoria “Comunidades Tradicionais, Agricultores Familiares e Assentados da Reforma Agr\u00e1ria”, com mais duas institui\u00e7\u00f5es, uma tamb\u00e9m do estado do Amazonas e outra de S\u00e3o Paulo. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[109],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/118536"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=118536"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/118536\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=118536"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=118536"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=118536"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}