{"id":118569,"date":"2015-08-31T00:00:44","date_gmt":"2015-08-31T03:00:44","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=118569"},"modified":"2015-08-30T22:25:58","modified_gmt":"2015-08-31T01:25:58","slug":"artesao-eterniza-ourico-da-castanha-em-xicaras-e-porta-trecos-em-ro","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2015\/08\/31\/118569-artesao-eterniza-ourico-da-castanha-em-xicaras-e-porta-trecos-em-ro.html","title":{"rendered":"Artes\u00e3o eterniza ouri\u00e7o da castanha em x\u00edcaras e porta-trecos, em RO"},"content":{"rendered":"

O medo de ver a castanheira do Brasil ser extinta da Amaz\u00f4nia motivou um artes\u00e3o de Ariquemes (RO), no Vale do Jamari, a criar obras de arte que j\u00e1 viraram atra\u00e7\u00f5es no munic\u00edpio. Apaixonado pela \u00e1rvore, Raimundo Nonato Santos, de 61 anos, decidiu reaproveitar o ouri\u00e7o da castanha para transforma-lo em x\u00edcaras, porta-trecos e pulseiras. Al\u00e9m de ganhar dinheiro com a atitude sustent\u00e1vel, a fabrica\u00e7\u00e3o dos artesanatos tem por objetivo conscientizar a preserva\u00e7\u00e3o da castanheira. <\/p>\n

Trabalhando como artes\u00e3o desde os 16 anos, Nonato come\u00e7ou a reaproveitar o ouri\u00e7o da castanha recentemente, com a ideia de mostrar que o globo onde ficam armazenados os frutos da castanheira podia ser muito mais do que lixo. “O pessoal sempre s\u00f3 retirava as castanhas de dentro e jogava o ouri\u00e7o fora. Eu ent\u00e3o decidi trabalhar para que n\u00e3o acontecesse mais isso”, afirma.<\/p>\n

Pelo ouri\u00e7o ser redondo e grande, Nonato n\u00e3o teve d\u00favida em que transforma-los: x\u00edcaras, porta-trecos e pulseiras, que est\u00e3o est\u00e3o se tornando os artesanatos mais vendidos por ele. E n\u00e3o faltam pedidos. “Hoje em dia se a pessoa chegar para comprar n\u00e3o vai encontrar. Estou trabalhando s\u00f3 com pedidos antecipado”, declarara.<\/p>\n

Busca pela mat\u00e9ria-prima<\/strong> – Mesmo com a regi\u00e3o do Vale do Jamari n\u00e3o tendo mais tantas castanheiras, j\u00e1 que boa parte delas foram derrubadas e queimadas com o avan\u00e7o da pecu\u00e1ria, Nonato n\u00e3o tem dificuldade em encontrar a mat\u00e9ria-prima. “Eu compro o ouri\u00e7o \u00e0s vezes, quando estou precisando e o trabalho meio urgente, mas muitas das vezes eu mesmo vou buscar na floresta”, explica.<\/p>\n

Ap\u00f3s recolher os materiais necess\u00e1rios na \u00e1rea rural, o artes\u00e3o retorna para a oficina que tem no quintal de casa. “\u00c9 aqui que elas s\u00e3o lixadas, moldadas e finalizadas”, afirma. Ao G1, Nonato diz que sempre procura deixar algo marcante das castanheiras nas obras de arte, como a semente da castanha, que acaba se tornando o pegador da tampa do porta-treco.<\/p>\n

Para cada obra conclu\u00edda e comercializada, Nonato diz ser sin\u00f4nimo de dever cumprido. “\u00c9 um ouri\u00e7o a menos que vai para o fogo. O artesanato do ouri\u00e7o \u00e9 uma coisa que a gente valoriza, pois transforma o in\u00fatil em algo que d\u00e1 dinheiro”, explica.<\/p>\n

Em m\u00e9dia, de acordo com o artes\u00e3o, o porta-trecos \u00e9 vendido aos clientes por R$ 25 e as x\u00edcaras do ouri\u00e7o a R$ 15. “Se n\u00e3o queimar, n\u00e3o acaba nunca. Dura a vida toda”, afirma. Com a produ\u00e7\u00e3o dos artesanatos, Nonato espera uma maior conscientiza\u00e7\u00e3o sobre a import\u00e2ncia de preservar uma das maiores \u00e1rvores da Amaz\u00f4nia. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Apaixonado pela \u00e1rvore, Nonato quer chamar aten\u00e7\u00e3o para preserva\u00e7\u00e3o. Fabricados na oficina de casa, artesanatos s\u00e3o destaques em Ariquemes. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[157],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/118569"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=118569"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/118569\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=118569"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=118569"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=118569"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}