{"id":120296,"date":"2015-10-30T00:00:48","date_gmt":"2015-10-30T02:00:48","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=120296"},"modified":"2015-10-29T23:31:20","modified_gmt":"2015-10-30T01:31:20","slug":"cientistas-desenvolvem-bateria-de-litio-ar-mais-eficiente","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2015\/10\/30\/120296-cientistas-desenvolvem-bateria-de-litio-ar-mais-eficiente.html","title":{"rendered":"Cientistas desenvolvem bateria de l\u00edtio-ar mais eficiente"},"content":{"rendered":"
Um novo tipo de produto qu\u00edmico pode fornecer energia para as baterias de l\u00edtio-ar – que h\u00e1 muito tempo sofre obst\u00e1culos tecnol\u00f3gicos – o que pode contribuir para a cria\u00e7\u00e3o de um produto capaz de fazer frente \u00e0 gasolina nos carros, disseram investigadores nesta quinta-feira (29).<\/p>\n
As baterias recarreg\u00e1veis t\u00eam sido h\u00e1 d\u00e9cadas – a bateria de \u00edons de l\u00edtio que alimenta muitos dispositivos m\u00f3veis far\u00e1 25 anos em 2016 – mas expandir essa tecnologia para os autom\u00f3veis tem se mostrado dif\u00edcil.<\/p>\n
Pesquisadores passaram anos procurando uma esp\u00e9cie de bateria conhecida como l\u00edtio-ar, ou l\u00edtio-oxig\u00eanio, que poderia fornecer 10 vezes mais energia e, possivelmente mais densidade de energia suficiente para comparar com a gasolina, mas elas tamb\u00e9m t\u00eam sido alvo de problemas pr\u00e1ticos.<\/p>\n
Enquanto uma bateria de l\u00edtio-ar definitiva permanece pelo menos a uma d\u00e9cada de dist\u00e2ncia, pesquisadores da Universidade de Cambridge dizem ter patenteado uma tecnologia que supera alguns dos principais obst\u00e1culos.<\/p>\n
A principal autora da pesquisa, Clare Grey, professora de qu\u00edmica na Universidade de Cambridge, disse que “a conquista significativa” de sua equipe vem fazendo progressos rumo \u00e0 alta capacidade “j\u00e1 que levamos a efici\u00eancia para n\u00fameros que competem com a tecnologia de l\u00edtio-\u00edon atual”.<\/p>\n
Como a tecnologia ainda est\u00e1 em fase de laborat\u00f3rio, n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel compar\u00e1-la diretamente com as tecnologias dispon\u00edveis atualmente, disse a cientista.<\/p>\n
Mas a mais recente abordagem mostrou um aumento da efici\u00eancia energ\u00e9tica de at\u00e9 93%, e faz isso usando um produto qu\u00edmico diferente do utilizado nas tentativas anteriores: empregando hidr\u00f3xido de l\u00edtio (LiOH) em vez de per\u00f3xido de l\u00edtio (Li2O2).<\/p>\n
A demonstra\u00e7\u00e3o foi feita com um “eletrodo de carbono altamente poroso, ‘fofo’, feito de grafeno (incluindo folhas de carbono de um \u00e1tomo de espessura) e aditivos que alteram as rea\u00e7\u00f5es qu\u00edmicas no trabalho na bateria, tornando-a mais est\u00e1vel e mais eficiente”, explica um comunicado da Universidade de Cambridge.<\/p>\n
O resultado \u00e9 mais um passo no caminho rumo a uma bateria mais pr\u00e1tica e eficiente, disse Grey.<\/p>\n
“Estamos empolgados com a subst\u00e2ncia qu\u00edmica, mas tamb\u00e9m temos um monte de trabalho a fazer, em especial para compreender os mecanismos dessa qu\u00edmica e otimiz\u00e1-la e trabalhar para chegarmos o mais perto poss\u00edvel de um sistema de maior efici\u00eancia”. <\/p>\n
O artigo foi publicado na revista norte-americana Science. (Fonte: UOL)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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