{"id":124598,"date":"2016-04-21T00:00:05","date_gmt":"2016-04-21T03:00:05","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=124598"},"modified":"2016-04-20T18:27:09","modified_gmt":"2016-04-20T21:27:09","slug":"laboratorio-recria-coracao-fossil-de-peixe-traca-evolucao-e-ajuda-medicina","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2016\/04\/21\/124598-laboratorio-recria-coracao-fossil-de-peixe-traca-evolucao-e-ajuda-medicina.html","title":{"rendered":"Laborat\u00f3rio recria cora\u00e7\u00e3o f\u00f3ssil de peixe, tra\u00e7a evolu\u00e7\u00e3o e ajuda medicina"},"content":{"rendered":"

Uma pesquisa coordenada pelo Laborat\u00f3rio Nacional de Bioci\u00eancias (LNBIo), em Campinas (SP), em parceria com 12 universidades e institui\u00e7\u00f5es brasileiras e estrangeiras recriou o cora\u00e7\u00e3o f\u00f3ssil de um peixe que existiu entre 113 e 119 milh\u00f5es de anos e foi encontrado na Chapada do Araripe, no Cear\u00e1, um dos s\u00edtios arqueol\u00f3gicos mais importantes do mundo. A pesquisa iniciada h\u00e1 dez anos foi publicada nesta semana na revista brit\u00e2nica \u201c Elife\u201d e pode abrir caminho para o esclarecimento da evolu\u00e7\u00e3o card\u00edaca dos f\u00f3sseis dos animais mais primitivos e auxiliar no futuro na cura de doen\u00e7as card\u00edacas em humanos. <\/p>\n

Os pesquisadores descobriram nos f\u00f3sseis encontrados tecidos internos preservados e que os cora\u00e7\u00f5es tinham cinco v\u00e1lvulas, sendo que hoje os peixes possuem apenas um. Isso nunca havia sido encontrado antes. A partir das tomografias feitas em um laborat\u00f3rio de luz s\u00edncroton , na Fran\u00e7a, em 63 f\u00f3sseis, os cientistas criam um modelo do cora\u00e7\u00e3o em tr\u00eas dimens\u00f5es e em tamanho real. O chefe da pesquisa do Laborat\u00f3rio Nacional de Bioci\u00eancias, Jos\u00e9 Xavier Neto, afirma que \u00e9 poss\u00edvel notar mudan\u00e7as no \u00f3rg\u00e3o.<\/p>\n

“Ele [o cora\u00e7\u00e3o] tem cinco v\u00e1lvulas, enquanto os peixes atuais t\u00eam apenas uma na sa\u00edda do cora\u00e7\u00e3o. Isso indicou para n\u00f3s que, durante o processo de evolu\u00e7\u00e3o, houve uma simplifica\u00e7\u00e3o da op\u00e7\u00e3o de sa\u00edda do \u00f3rg\u00e3o”, explica.<\/p>\n

Uma das esp\u00e9cies presente no aqu\u00e1rio do laborat\u00f3rio em Campinas, mais primitiva que a do f\u00f3ssil encontrado, possui mais v\u00e1lvulas. Essa compara\u00e7\u00e3o foi importante para entender como se deu a evolu\u00e7\u00e3o do cora\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies vertebradas, al\u00e9m de buscar novas alternativas para tratamentos para doen\u00e7as cardiovasculares, atrav\u00e9s do uso de c\u00e9lulas tronco, como afirma o pesquisador.<\/p>\n

“Com o aux\u00edlio da bioengenharia \u00e9 poss\u00edvel, ent\u00e3o, pelo menos em teoria, programar c\u00e9lulas tronco para que elas se desenvolvam formando o arcabou\u00e7o de uma v\u00e1lvula e esta poderia ser implantada no paciente, com suas pr\u00f3prias c\u00e9lulas. Isso ainda est\u00e1 no futuro, mas n\u00e3o h\u00e1 nada que diga que \u00e9 imposs\u00edvel. Muito pelo contr\u00e1rio”, ressalta o pesquisador.<\/p>\n

As cirurgias para corre\u00e7\u00f5es em beb\u00eas s\u00e3o feitas com tecidos de animais. Para fam\u00edlias como a de D\u00e1rio Perboni, que nasceu com quatro malforma\u00e7\u00f5es, a descoberta \u00e9 sin\u00f4nimo de al\u00edvio. Os m\u00e9dicos chegaram a sugerir uma interrup\u00e7\u00e3o na gesta\u00e7\u00e3o, mas o beb\u00ea nasceu e passou por duas cirurgias.<\/p>\n

Bruna Coimbra Perboni, analista de sistema e m\u00e3e da crian\u00e7a, expressa a felicidade com os resultados da pesquisa. “Qualquer conquista nessa \u00e1rea \u00e9 muito interessante. (..) A gesta\u00e7\u00e3o \u00e9 um momento delicado na vida da mulher, \u00e9 uma fase especial”, disse Bruna. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Tecidos preservados foram encontrados em f\u00f3sseis de milh\u00f5es de anos. Descoberta pode ajudar no tratamento de doen\u00e7as cardiovasculares. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[36,65],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/124598"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=124598"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/124598\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=124598"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=124598"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=124598"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}