{"id":124849,"date":"2016-04-30T00:00:52","date_gmt":"2016-04-30T03:00:52","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=124849"},"modified":"2016-04-29T23:31:19","modified_gmt":"2016-04-30T02:31:19","slug":"africanos-pedem-fim-de-matanca-de-elefantes-e-rinocerontes","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2016\/04\/30\/124849-africanos-pedem-fim-de-matanca-de-elefantes-e-rinocerontes.html","title":{"rendered":"Africanos pedem fim de matan\u00e7a de elefantes e rinocerontes"},"content":{"rendered":"

O futuro dos elefantes e rinocerontes da \u00c1frica depende da capacidade das na\u00e7\u00f5es do continente de lutarem juntas contra a ca\u00e7a ilegal, disseram o presidente do Qu\u00eania e conservacionistas nesta sexta-feira, quando se reuniram para uma c\u00fapula no leste africano.<\/p>\n

Para mostrar seu comprometimento, o Qu\u00eania ir\u00e1 queimar 105 toneladas de marfim apreendida no s\u00e1bado, enviando a mensagem de que o valor real das presas est\u00e1 nos animais vivos, que atraem turistas para as savanas e florestas onde manadas inteiras foram dizimadas.<\/p>\n

Estimados em 1,2 milh\u00e3o nos anos 1970, o n\u00famero de elefantes na \u00c1frica diminuiu para cerca de 400 mil. A ca\u00e7a ilegal ultrapassou 30 mil animais por ano entre 2010 e 2012, o que amea\u00e7a extingui-los em algumas regi\u00f5es africanas. O futuro dos rinocerontes, que atualmente s\u00e3o menos de 30 mil, promete ser ainda mais sombrio se a ca\u00e7a ilegal n\u00e3o for detida.<\/p>\n

“Os ca\u00e7adores ilegais n\u00e3o se importam com fronteiras nacionais, nem as gangues de criminosos que contrabandeiam exemplares da vida selvagem para fora do continente. N\u00e3o existe solu\u00e7\u00e3o para esta batalha que possa ser implementada por um \u00fanico pa\u00eds”, disse o l\u00edder queniano, Uhuru Kenyatta, em um comunicado antes da c\u00fapula do Giants Club, na qual deve discursar.<\/p>\n

“Esta \u00e9 uma quest\u00e3o continental”, afirmou Ian Craig, diretor do Conselho das Terras do Norte da Qu\u00eania, na reuni\u00e3o, dizendo que os africanos precisam capitalizar os avan\u00e7os obtidos desde um pico de ca\u00e7a ilegal em 2012. “N\u00f3s, a \u00c1frica, precisamos coordenar nossos esfor\u00e7os”.<\/p>\n

No Qu\u00eania, 93 elefantes foram mortos em 2015 \u2013 haviam sido 384 em 2012. Mas as organiza\u00e7\u00f5es de conserva\u00e7\u00e3o ambiental dizem que a na\u00e7\u00e3o do leste africano continua sendo um local de tr\u00e2nsito para exemplares da vida selvagem contrabandeados para outros pa\u00edses.<\/p>\n

L\u00edderes de Uganda e do Gab\u00e3o tamb\u00e9m se juntaram \u00e0 c\u00fapula para delinear as iniciativas de repress\u00e3o aos ca\u00e7adores ilegais, que em algumas regi\u00f5es chegaram a usar metralhadoras de cinto para matar dezenas de animais de uma s\u00f3 vez.<\/p>\n

Os conservacionistas pediram a\u00e7\u00f5es que v\u00e3o de melhorias no processamento de ca\u00e7adores ilegais \u00e0 conten\u00e7\u00e3o da demanda de \u00e9bano e de chifres de rinocerontes no exterior, a maior parte vinda da \u00c1sia.<\/p>\n

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