{"id":126316,"date":"2016-06-25T00:00:41","date_gmt":"2016-06-25T03:00:41","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=126316"},"modified":"2016-06-24T21:53:02","modified_gmt":"2016-06-25T00:53:02","slug":"plutao-pode-ocultar-oceano-subterraneo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2016\/06\/25\/126316-plutao-pode-ocultar-oceano-subterraneo.html","title":{"rendered":"Plut\u00e3o pode ocultar oceano subterr\u00e2neo"},"content":{"rendered":"

A sonda espacial n\u00e3o tripulada New Horizons, da Nasa, tem transmitido informa\u00e7\u00f5es surpreendentes sobre Plut\u00e3o. A nave foi lan\u00e7ada em 2006 com o objetivo de estudar o planeta an\u00e3o e os extremos do sistema solar.<\/p>\n

Alguns cientistas n\u00e3o tinham muita expectativa sobre o planeta \u2013 por ser muito pequeno, remoto e tectonicamente inativo para ter caracter\u00edsticas interessantes. O resultado do estudo, no entanto, excedeu as expectativas.<\/p>\n

As fotos mais recentes, tiradas de perto, revelaram caracter\u00edsticas bizarras, inexistentes em qualquer outro planeta do nosso sistema solar, incluindo montanhas com textura de escamas de drag\u00e3o, que a Nasa descreve como \u00e1reas “grosseiramente escavadas” pelo gelo de nitrog\u00eanio.<\/p>\n

Uma nova pesquisa sugere que Plut\u00e3o pode ocultar um oceano subterr\u00e2neo. “Gra\u00e7as aos dados incr\u00edveis [da New Horizons], podemos observar as caracter\u00edsticas tect\u00f4nicas na superf\u00edcie de Plut\u00e3o e atualizar nosso modelo de evolu\u00e7\u00e3o t\u00e9rmica com os novos dados,” disse em um comunicado Noah Hammond, estudante de p\u00f3s-gradua\u00e7\u00e3o na Universidade de Brown.<\/p>\n

O modelo indica que uma das caracter\u00edsticas \u00fanicas de Plut\u00e3o s\u00e3o as gargantas que se estendem por centenas de quil\u00f4metros, formadas devido \u00e0 expans\u00e3o da crosta do planeta. “Um oceano no subsolo que estivesse lentamente congelando poderia ter causado esse tipo de expans\u00e3o”, disse Hammond.<\/p>\n

Teoricamente, como o oceano continua congelando, ele ir\u00e1, eventualmente, formar uma estrutura densa chamada Ice II (gelo ll). Se isso ocorrer, a superf\u00edcie de Plut\u00e3o deve mostrar sinais de fraturas por compress\u00e3o, mas estes ainda n\u00e3o foram encontrados.<\/p>\n

“N\u00f3s n\u00e3o vemos as coisas na superf\u00edcie que pod\u00edamos esperar se tivesse havido uma contra\u00e7\u00e3o global”, disse Hammond. “Ent\u00e3o, podemos concluir que o ice II n\u00e3o se formou e, portanto, o oceano n\u00e3o foi completamente congelado.”<\/p>\n

As bolsas de nitrog\u00eanio na superf\u00edcie do planeta tamb\u00e9m podem indicar que o oceano pode ser relativamente quente, debaixo de uma camada superior de gelo.<\/p>\n

Tendo em conta a dist\u00e2ncia de Plut\u00e3o do Sol, a presen\u00e7a da \u00e1gua l\u00edquida \u00e9 vista como altamente improv\u00e1vel. Mas se ela existir em Plut\u00e3o, sustentada pelas altas temperaturas do n\u00facleo do planeta, ent\u00e3o, oceanos l\u00edquidos podem ser muito mais comuns do que se pensava anteriormente.<\/p>\n

“Para mim \u00e9 incr\u00edvel “, disse Hammond. “A possibilidade de podermos ter vastos ambientes de \u00e1gua l\u00edquida em Plut\u00e3o, t\u00e3o longe do sol, e que o mesmo possa ser poss\u00edvel em outros corpos celestes da Cintura de Kuiper [regi\u00e3o do sistema solar pr\u00f3xima a Plut\u00e3o] \u00e9 absolutamente incr\u00edvel!” (Fonte: Ag\u00eancia Brasil)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

A sonda espacial n\u00e3o tripulada New Horizons, da Nasa, tem transmitido informa\u00e7\u00f5es surpreendentes sobre Plut\u00e3o. A nave foi lan\u00e7ada em 2006 com o objetivo de estudar o planeta an\u00e3o e os extremos do sistema solar. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[36,191],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/126316"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=126316"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/126316\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=126316"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=126316"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=126316"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}