{"id":126398,"date":"2016-06-29T00:00:49","date_gmt":"2016-06-29T03:00:49","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=126398"},"modified":"2016-06-28T22:23:46","modified_gmt":"2016-06-29T01:23:46","slug":"yinmn-a-nova-tonalidade-intensa-e-brilhante-de-azul-descoberta-por-acidente","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2016\/06\/29\/126398-yinmn-a-nova-tonalidade-intensa-e-brilhante-de-azul-descoberta-por-acidente.html","title":{"rendered":"YInMn, a nova tonalidade intensa e brilhante de azul descoberta por acidente"},"content":{"rendered":"

Cientistas da Universidade do Oregon, nos Estados Unidos, descobriram por acidente uma nova tonalidade de azul, descrita como intensa e muito brilhante. A cor ser\u00e1 lan\u00e7ada no mercado.<\/p>\n

Tudo come\u00e7ou em 2009, quando a equipe de Mas Subramanian, do Departamento de Qu\u00edmica da institui\u00e7\u00e3o, fazia experi\u00eancias com materiais que poderiam ser usados em aparelhos eletr\u00f4nicos.<\/p>\n

“Foi quando um estudante submeteu mangan\u00eas, \u00edndio e \u00edtrio a cerca de 1,2 mil graus cent\u00edgrados”, contou Subramanian \u00e0 BBC Mundo, servi\u00e7o em espanhol da BBC.<\/p>\n

O resultado foi um p\u00e9ssimo condutor de eletricidade, mas com uma cor t\u00e3o incr\u00edvel que chamou a aten\u00e7\u00e3o do chefe da equipe.<\/p>\n

O pesquisador decidiu ent\u00e3o analisar as propriedades \u00f3ticas do que tinha acabado de ser criado no laborat\u00f3rio.<\/p>\n

“Eu trabalhei para a empresa (de tintas) DuPont no passado. Percebi que t\u00ednhamos encontrado um com bom pigmento”, afirmou.<\/p>\n

A tonalidade n\u00e3o apenas era quase perfeita, muito parecida com a do l\u00e1pis-laz\u00fali, como tamb\u00e9m apresentava durabilidade, estabilidade e resist\u00eancia que nunca tinham sido observadas em outra cor azul dispon\u00edvel no mercado.<\/p>\n

“Nosso pigmento, chamado YInMn blue, pode refletir o calor. Logo, se for usado para pintar edif\u00edcios ou carros, pode mant\u00ea-los mais frescos”, afirmou o pesquisador.<\/p>\n

Subramanian reconhece n\u00e3o saber exatamente de onde veio a tonalidade – a cor natural dos elementos usados na mistura feita por seu estudante s\u00e3o preto e branco.<\/p>\n

“Foi fortuito, na verdade. Uma descoberta acidental e feliz”, afirmou.<\/p>\n

Propriedades<\/strong> – O novo pigmento \u00e9 formado por uma estrutura \u00fanica que permite que os \u00edons de mangan\u00eas absorvam o comprimento de onda de luz vermelha e verde, enquanto reflete apenas o azul.<\/p>\n

“O azul \u00e9 a cor mais dif\u00edcil de obter porque voc\u00ea precisa absorver o vermelho”, disse o pesquisador.<\/p>\n

Desde a Antiguidade – entre os eg\u00edpcios, passando pela dinastia Han, na China, e alcan\u00e7ando at\u00e9 a cultura maia na Am\u00e9rica Latina -, todos j\u00e1 tentaram desenvolver um pigmento azul mais pr\u00f3ximo da perfei\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

A cor vibrante descoberta na Universidade do Oregon \u00e9 t\u00e3o dur\u00e1vel e seus compostos s\u00e3o t\u00e3o est\u00e1veis – mesmo em contato com \u00f3leo e \u00e1gua – que n\u00e3o desbota.<\/p>\n

“A intensidade das tonalidades variam desde um azul p\u00e1lido at\u00e9 um quase negro, de acordo com a concentra\u00e7\u00e3o de mangan\u00eas”, escreveu o jornalista especializado em ci\u00eancia Philip Ball para a revista especializada Chemistry World .<\/p>\n

Outra vantagem \u00e9 que, diferente de pigmentos usando cobalto, que pode causar c\u00e2ncer, o YinMn n\u00e3o \u00e9 t\u00f3xico.<\/p>\n

“A estrutura cristalina b\u00e1sica que estamos usando era conhecida antes, mas ningu\u00e9m tinha pensado em um uso comercial, incluindo em um uso em pigmentos. Desde que os eg\u00edpcios desenvolveram alguns dos primeiros azuis, a ind\u00fastria de pigmentos luta para tratar de problemas como seguran\u00e7a, toxicidade e durabilidade”, afirmou Subramanian.<\/p>\n

Agora, o YinMn est\u00e1 pronto para a comercializa\u00e7\u00e3o – e poder\u00e1 abrir as portas para outros novos pigmentos.<\/p>\n

“Esse novo azul \u00e9 um sinal de que, na fam\u00edlia de pigmentos inorg\u00e2nicos, h\u00e1 muitas cores para se descobrir”, afirmou Geoffrey Peake, gerente de pesquisa e desenvolvimento da empresa americana Shepherd.<\/p>\n

A equipe da Universidade do Oregon continua com suas pesquisas. A ideia \u00e9 tentar reproduzir o “acidente” ocorrido em 2009 e descobrir novas tonalidades e pigmentos, disse Subramanian. “Quem sabe o que poderemos encontrar?” (Fonte: Terra)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

A cor vibrante descoberta na Universidade do Oregon \u00e9 t\u00e3o dur\u00e1vel e seus compostos s\u00e3o t\u00e3o est\u00e1veis – mesmo em contato com \u00f3leo e \u00e1gua – que n\u00e3o desbota. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[36],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/126398"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=126398"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/126398\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=126398"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=126398"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=126398"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}