{"id":126421,"date":"2016-06-30T00:00:47","date_gmt":"2016-06-30T03:00:47","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=126421"},"modified":"2016-06-29T21:42:52","modified_gmt":"2016-06-30T00:42:52","slug":"como-funciona-a-primeira-estrada-eletrica-do-mundo-inaugurada-na-suecia","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2016\/06\/30\/126421-como-funciona-a-primeira-estrada-eletrica-do-mundo-inaugurada-na-suecia.html","title":{"rendered":"Como funciona a primeira estrada el\u00e9trica do mundo, inaugurada na Su\u00e9cia"},"content":{"rendered":"

A Su\u00e9cia tem uma miss\u00e3o: conseguir fazer que, at\u00e9 2030, o setor de transporte n\u00e3o utilize mais combust\u00edveis f\u00f3sseis.<\/p>\n

No mercado j\u00e1 existem solu\u00e7\u00f5es para diminuir as emiss\u00f5es de autom\u00f3veis privados, como os carros el\u00e9tricos e h\u00edbridos.<\/p>\n

Mas uma dos desafios \u00e9 reduzir a contamina\u00e7\u00e3o produzida por caminh\u00f5es de carga que, no pa\u00eds n\u00f3rdico, representam 15% das emiss\u00f5es de di\u00f3xido de carbono.<\/p>\n

Por isso, o pa\u00eds est\u00e1 testando uma solu\u00e7\u00e3o inovadora: autoestradas el\u00e9tricas – as primeiras dos mundo. Nelas, os ve\u00edculos pesados podem ser alimentados por uma rede el\u00e9trica gra\u00e7as a um sistema de distribui\u00e7\u00e3o de energia parecido com o utilizado nas linhas de trem da Europa.<\/p>\n

O projeto, conhecido como eHighway, acaba de ser inaugurado em um trajeto de dois quil\u00f4metros da autoestrada E16, ao norte de Estocolmo.<\/p>\n

Utiliza ve\u00edculos h\u00edbridos que contam com um mecanismo instalado no topo da boleia do caminh\u00e3o, chamado de “pant\u00f3grafo inteligente”, que \u00e9 acionado automaticamente quando entra neste trecho da via, se conectando \u00e0s linhas de eletricidade instaladas sobre a pista.<\/p>\n

Emiss\u00f5es zero<\/strong> – Diferentemente dos \u00f4nibus el\u00e9tricos tipo tr\u00f3leibus, os caminh\u00f5es podem se desconectar da rede quando precisam trocar de pista – para ultrapassar outro ve\u00edculo, por exemplo.<\/p>\n

Nesse caso, o caminh\u00e3o volta a usar diesel.<\/p>\n

A velocidade m\u00e1xima que o ve\u00edculo faz quando conectado \u00e0 rede el\u00e9trica \u00e9 de 90 km\/h.<\/p>\n

“O eHighway \u00e9 duas vezes mais eficiente que os motores convencionais de combust\u00e3o interna”, explica Roland Edel, engenheiro chefe do departamento de mobilidade da Siemens, a empresa alem\u00e3 respons\u00e1vel pelo projeto. “(Nossa) inova\u00e7\u00e3o consiste em alimentar os caminh\u00f5es com a energia que vem das linhas (el\u00e9tricas).”<\/p>\n

Durante o tempo em que estes ve\u00edculos est\u00e3o se movendo com eletricidade, eles n\u00e3o emitem di\u00f3xido de carbono e tem uma efici\u00eancia de 80%.<\/p>\n

Com a tecnologia, “o consumo de energia se reduz \u00e0 metade, e a contamina\u00e7\u00e3o ambiental local diminui”, acrescenta Edel.<\/p>\n

E a cada vez que o condutor freia, alimenta a rede el\u00e9trica com a energia cin\u00e9tica que \u00e9 liberada.<\/p>\n

‘Complemento excelente’<\/strong> – Por ora, sistema funciona em um trecho de dois quil\u00f4metros. <\/p>\n

“Grande parte dos produtos que s\u00e3o transportados na Su\u00e9cia passam por estradas. As autoestradas el\u00e9tricas oferecem a possibilidade de libertar os caminh\u00f5es da depend\u00eancia do combust\u00edvel f\u00f3ssil”, destacou Anders Berndtsson, chefe de estrat\u00e9gia da Administra\u00e7\u00e3o Sueca de Transporte.<\/p>\n

Quando os caminh\u00f5es saem da rede, ativam o motor diesel para seguir o trajeto.<\/p>\n

Este ano, a empresa alem\u00e3 far\u00e1 um piloto parecido na Calif\u00f3rnia, nos Estados Unidos, em um trecho de tr\u00eas quil\u00f4metros da estrada que conecta o porto de Los Angeles a Long Beach. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Objetivo \u00e9 redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es de di\u00f3xido de carbono; experimento deve se repetir na Calif\u00f3rnia. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[53],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/126421"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=126421"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/126421\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=126421"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=126421"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=126421"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}