O diretor-executivo do Programa das Na\u00e7\u00f5es Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Erik Solheim, afirmou nesta segunda-feira (1\u00ba), no Panam\u00e1, que est\u00e1 “otimista” que os Estados Unidos e a China v\u00e3o ratificar ainda neste ano o acordo clim\u00e1tico alcan\u00e7ado em Paris em dezembro passado.<\/p>\n
“Neste assunto, sou otimista”, disse Solheim a correspondentes de jornais estrangeiros \u00e0 pergunta sobre se acreditava que Estados Unidos e China assinariam ainda em 2016 o acordo global para combater as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas.<\/p>\n
“Estou bastante convencido de que v\u00e3o encontrar maneiras de ratificar” o acordo, acrescentou Solheim, que baseia seu otimismo no fato de 179 pa\u00edses j\u00e1 terem ratificado o tratado firmado na Confer\u00eancia do Clima da ONU em Paris (COP21), destacando que “os principais atores est\u00e3o fazendo muito”.<\/p>\n
O tratado entrar\u00e1 em vigor 30 dias depois da ratifica\u00e7\u00e3o de ao menos 55 pa\u00edses que representem 55% das emiss\u00f5es de gases causadores do efeito estufa.<\/p>\n
O acordo adotado em Paris por 195 pa\u00edses procura reduzir as emiss\u00f5es de gases do efeito estufa, para conter o aquecimento global “muito abaixo de 2\u00baC” e, se poss\u00edvel, abaixo de 1,5\u00baC, em rela\u00e7\u00e3o aos n\u00edveis pr\u00e9-industriais.<\/p>\n
A China e os Estados Unidos, os maiores emissores de gases do efeito estufa do mundo, ainda n\u00e3o ratificaram o acordo, assim como a \u00cdndia e outras pot\ufffd\ufffd\ufffd\ufffdncias industrializadas.<\/p>\n
No entanto, Solheim disse que os chineses “est\u00e3o trabalhando muito” para reduzir o pre\u00e7o da energia solar “a uma velocidade que ningu\u00e9m pensava ser poss\u00edvel”, e isso \u00e9 “uma enorme contribui\u00e7\u00e3o”.<\/p>\n
O governo americano de Barack Obama “tomou um grande n\u00famero de iniciativas” – entre elas, assinar, em outubro pr\u00f3ximo em Kigali (Ruanda), uma nova vers\u00e3o do protocolo de Montreal para reduzir outros tipos de “gases poluentes perigosos”.<\/p>\n
“Estados Unidos e China trabalharam bem juntos, e a atitude dos empres\u00e1rios mudou completamente”, elogiou Solheim, acrescentando que quase todas as partes veem oportunidades de fazer neg\u00f3cios e ganhar dinheiro, se se adaptarem \u00e0 agenda contra as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. (Fonte: UOL)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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