{"id":133433,"date":"2016-09-01T00:33:39","date_gmt":"2016-09-01T03:33:39","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=133433"},"modified":"2016-09-01T00:33:39","modified_gmt":"2016-09-01T03:33:39","slug":"cientistas-dizem-ter-encontrado-fossil-mais-antigo-do-mundo-na-groenlandia","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2016\/09\/01\/133433-cientistas-dizem-ter-encontrado-fossil-mais-antigo-do-mundo-na-groenlandia.html","title":{"rendered":"Cientistas dizem ter encontrado f\u00f3ssil mais antigo do mundo na Gro\u00eanlandia"},"content":{"rendered":"

Cientistas encontraram o que acreditam ser o mais velho f\u00f3ssil do planeta, uma forma de vida de 3.7 bilh\u00f5es de anos atr\u00e1s, quando os c\u00e9us da Terra eram laranja e seus oceanos verdes.<\/p>\n

Em uma parte rec\u00e9m-derretida da Groenl\u00e2ndia, cientistas australianos encontraram a estrutura abandonada de uma comunidade de micr\u00f3bios que viveu em um antigo fundo do mar, de acordo com um estudo publicado na quarta (30) pela revista Nature.<\/p>\n

A descoberta mostra que a vida pode ter se formado mais r\u00e1pida e facilmente do que se supunha, cerca de meio bilh\u00e3o de anos ap\u00f3s a Terra se formar. E isso tamb\u00e9m pode oferecer esperan\u00e7as de vida se formando em outros lugares, como Marte, diz o coautor do estudo Martin VanKranendonk, da Univesidade de New South Wales e diretor do Centro Australiano de Astrobiologia.<\/p>\n

\u201cIsso nos d\u00e1 uma ideia de como nosso planeta evoluiu e de como a vida ganhou sua base de apoio\u201d, disse VanKranendonk.<\/p>\n

Cientistas pensavam que teria levado ao menos meio bilh\u00e3o de anos para a vida surgir ap\u00f3s a Terra fundida ter come\u00e7ado a esfriar um pouco, mas isso mostra que a a\u00e7\u00e3o pode ter acontecido mais rapidamente, ele disse. Isso porque o f\u00f3ssil rec\u00e9m-encontrado \u00e9 complexo demais para ter se desenvolvido pouco depois das primeiras formas de vida do planeta, acrescentou.<\/p>\n

Em uma forma\u00e7\u00e3o de rochas que costumava ser coberta por gelo e neve, derretidos ap\u00f3s uma primavera excepcionalmente quente, a equipe australiana encontrou estromat\u00f3litos, que s\u00e3o complexas estruturas microsc\u00f3picas em camadas que muitas vezes s\u00e3o produzidas por uma comunidade de micr\u00f3bios. Os estromat\u00f3litos t\u00eam cerca de 1 a 4 cent\u00edmetros.<\/p>\n

\u00c9 como \u201cuma casa deixada para tr\u00e1s pelos micr\u00f3bios\u201d, disse VanKranendonk.<\/p>\n

Cientistas usaram as camadas de cinza de vulc\u00f5es e min\u00fasculos cristais de zirc\u00e3o com ur\u00e2nio e chumbo para data-los em cerca de 3.7 bilh\u00f5es de anos atr\u00e1s, usando um m\u00e9todo de data\u00e7\u00e3o padr\u00e3o, disse VanKranendonk.<\/p>\n

\u201cSeria um mundo bem diferente. Ele teria tido continentes negros, um oceano verde e c\u00e9us alaranjados\u201d, disse. O solo era provavelmente negro porque a lava derretida n\u00e3o tinha plantas, enquanto grandes quantidades de ferro deixariam os oceanos verdes. Como a atmosfera tinha pouco oxig\u00eanio e o oxig\u00eanio \u00e9 o que torna o c\u00e9u azul, sua cor predominante seria o laranja, explicou.<\/p>\n

A data\u00e7\u00e3o parece correta, disse Abigail Allwood, uma astrobiologista da Nasa que encontrou o f\u00f3ssil mais antigo anterior, de 3.48 bilh\u00f5es de anos atr\u00e1s, na Austr\u00e1lia. Mas Allwood disse que n\u00e3o est\u00e1 completamente convencida de que aquilo que a equipe de VanKranendonk encontrou tenha sido vivo algum dia. Ela disse que as evid\u00eancias n\u00e3o s\u00e3o conclusivas suficientes de que era algo vivo e n\u00e3o um equ\u00edvoco geol\u00f3gico.<\/p>\n

\u201cSeria \u00f3timo ter mais evid\u00eancias, mas com essas rochas isso \u00e9 pedir demais\u201d, escreveu Allwood por email. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Rocha com estromat\u00f3litos teve idade estimada em 3.7 bilh\u00f5es de anos. Descoberta pode provar que vida na Terra come\u00e7ou antes do imaginado. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[65],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/133433"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=133433"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/133433\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=133433"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=133433"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=133433"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}