{"id":133894,"date":"2016-09-22T00:00:35","date_gmt":"2016-09-22T00:00:35","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=133894"},"modified":"2016-09-21T23:11:45","modified_gmt":"2016-09-21T23:11:45","slug":"smithsonian-abre-no-panama-laboratorio-para-estudo-de-mudanca-climatica","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2016\/09\/22\/133894-smithsonian-abre-no-panama-laboratorio-para-estudo-de-mudanca-climatica.html","title":{"rendered":"Smithsonian abre no Panam\u00e1 laborat\u00f3rio para estudo de mudan\u00e7a clim\u00e1tica"},"content":{"rendered":"
O renomado Smithsonian Institute dos Estados Unidos inaugurou nesta quarta-feira (21), no Panam\u00e1, o maior laborat\u00f3rio cient\u00edfico da Am\u00e9rica Central para o estudo dos efeitos das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas nas florestas tropicais – informou o organismo.<\/p>\n
Matthew Larsen, diretor do Instituto Smithsonian de Pesquisas Tropicais (STRI, na sigla em ingl\u00eas), com sede no Panam\u00e1, afirmou que os estudos dessa nova sede cient\u00edfica permitir\u00e3o determinar como a mudan\u00e7a clim\u00e1tica est\u00e1 afetando as florestas tropicais.<\/p>\n
“Temos experimentos que se concentram no n\u00edvel de CO2 e na temperatura no futuro e como as \u00e1rvores reagem diante dessa mudan\u00e7a”, relatou Larsen \u00e0 imprensa.<\/p>\n
O laborat\u00f3rio est\u00e1 localizado em Gamboa, prov\u00edncia atl\u00e2ntica de Col\u00f3n, \u00e0s margens do Canal do Panam\u00e1, por onde passam 5% do com\u00e9rcio mar\u00edtimo mundial.<\/p>\n
A nova sede custou aproximadamente US$ 20 milh\u00f5es e contou com a colabora\u00e7\u00e3o do Congresso dos Estados Unidos e de doadores particulares.<\/p>\n
“O laborat\u00f3rio de Gamboa \u00e9 uma grande e nova ferramenta de todo um arsenal para entender melhor a biologia tropical”, disse Scott Miller, do Smithsonian em Washington, em seu discurso de inaugura\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
De 4.000 m\u00b2, o laborat\u00f3rio tem tr\u00eas andares e, nele, ser\u00e1 poss\u00edvel estudar a ecologia florestal, as intera\u00e7\u00f5es planta-animal, a evolu\u00e7\u00e3o e o comportamento dos animais, segundo os promotores do projeto.<\/p>\n
Esse \u00e9 o \u00fanico laborat\u00f3rio do Smithsonian fora dos Estados Unidos e, de acordo com seus organizadores, trata-se do mais moderno e completo de toda a Am\u00e9rica Central para esse tipo de estudo.<\/p>\n
H\u00e1 mais de meio s\u00e9culo, cientistas do Smithsonian estudam, no Panam\u00e1, as florestas tropicais. Na atualidade, o STRI trabalha com 40 cientistas permanentes e 1.400 tempor\u00e1rios.<\/p>\n
“Estamos muito satisfeitos com esse investimento que o Smithsonian fez no Panam\u00e1, porque amplia as capacidades para o estudo dos ecossistemas terrestres e nos ajuda a conhecer melhor a diversidade biol\u00f3gica que temos”, disse \u00e0 AFP a ministra panamenha do Meio Ambiente, Mirei Endara.<\/p>\n
Segundo Endara, o Panam\u00e1 \u00e9 o 10\u00ba pa\u00eds do mundo em diversidade biol\u00f3gica por metro quadrado, mas est\u00e1 amea\u00e7ado pela mudan\u00e7a no uso do solo, pelo desmatamento, pela press\u00e3o urbana e pela mudan\u00e7a clim\u00e1tica. (Fonte: UOL)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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