{"id":134012,"date":"2016-09-29T00:01:59","date_gmt":"2016-09-29T00:01:59","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=134012"},"modified":"2016-09-28T18:16:47","modified_gmt":"2016-09-28T18:16:47","slug":"mediterraneo-acumula-cerca-de-14-mil-toneladas-de-plasticos","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2016\/09\/29\/134012-mediterraneo-acumula-cerca-de-14-mil-toneladas-de-plasticos.html","title":{"rendered":"Mediterr\u00e2neo acumula cerca de 1,4 mil toneladas de pl\u00e1sticos"},"content":{"rendered":"
A superf\u00edcie do Mar Mediterr\u00e2neo, sobretudo em zonas litor\u00e2neas, abriga cerca de 1.455 toneladas de res\u00edduos pl\u00e1sticos que s\u00e3o uma grave amea\u00e7a para as esp\u00e9cies marinhas, a sa\u00fade e a economia.<\/p>\n
Esta \u00e9 a principal conclus\u00e3o de um estudo publicado na revista “Environmental Research”, no qual seus autores advertem que “em menos de 100 anos estes res\u00edduos pl\u00e1sticos passaram a fazer parte do ecossistema marinho”.<\/p>\n
Os resultados, obtidos por uma equipe de cientistas liderada pelo Conselho Superior de Pesquisas Cient\u00edficas (CSIC) espanhol no marco do projeto de pesquisa NIXE III, revelam a presen\u00e7a de res\u00edduos pl\u00e1sticos em todas as amostras marinhas tomadas.<\/p>\n
“97% dos res\u00edduos mar\u00edtimos achados nestas amostras foram pl\u00e1sticos”.<\/p>\n
Durante v\u00e1rias viagens realizadas em 2011 e 2013, os pesquisadores repetiram pelo Mediterr\u00e2neo os percursos hist\u00f3ricos que Luis Salvador da \u00c1ustria realizou h\u00e1 100 anos, a fim de comparar resultados.<\/p>\n
A primeira das expedi\u00e7\u00f5es foi realizada desde as ilhas Baleares at\u00e9 os mar Adri\u00e1tico, enquanto a segunda foi desde as Baleares ao mar J\u00f4nico.<\/p>\n
Foram analisadas 70 amostras da superf\u00edcie marinha e os dados mostram, que de m\u00e9dia, continham cerca de 147,5 mil part\u00edculas de pl\u00e1stico por quil\u00f4metro quadrado.<\/p>\n
Estes resultados em todo Mediterr\u00e2neo daria um n\u00famero de cerca de de 1.455 toneladas de pl\u00e1stico.<\/p>\n
“Estas part\u00edculas sup\u00f5em uma grave amea\u00e7a para o ecossistema marinho e poderiam ter grandes consequ\u00eancias na sa\u00fade humana e nas atividades econ\u00f4micas”, explica Luis F. Ruiz-Orelhudo, pesquisador do CSIC.<\/p>\n
O tamanho dos pl\u00e1sticos localizados \u00e9 variado embora em todas as amostras foram encontrados micropl\u00e1sticos – de menos de 5 mil\u00edmetros- , e as part\u00edculas mais abundantes s\u00e3o aquelas que medem ao redor de 1 mil\u00edmetro.<\/p>\n
Os pl\u00e1sticos sofrem um processo de fragmenta\u00e7\u00e3o quando se encontram em mares e quanto menor \u00e9 seu tamanho aumentam os organismos para os quais est\u00e1 dispon\u00edvel a part\u00edcula e, portanto, sua repercuss\u00e3o na cadeia alimentar”, afirma Ruiz-Orelhudo.<\/p>\n
\u00c9 imprescind\u00edvel -aponta o pesquisador- fazer um acompanhamento da polui\u00e7\u00e3o por pl\u00e1sticos dos mares, conhecer as poss\u00edveis zonas de acumula\u00e7\u00e3o, apesar de variabilidade das correntes no Mediterr\u00e2neo, e apresentar nova informa\u00e7\u00e3o aos modelos de distribui\u00e7\u00e3o. (Fonte: Terra)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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