{"id":135061,"date":"2016-12-02T00:00:46","date_gmt":"2016-12-02T00:00:46","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=135061"},"modified":"2016-12-01T18:49:13","modified_gmt":"2016-12-01T18:49:13","slug":"crise-hidrica-impacta-aumento-das-emissoes-de-gases-de-efeito-estufa-no-pais","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2016\/12\/02\/135061-crise-hidrica-impacta-aumento-das-emissoes-de-gases-de-efeito-estufa-no-pais.html","title":{"rendered":"Crise h\u00eddrica impacta aumento das emiss\u00f5es de gases de efeito estufa no pa\u00eds"},"content":{"rendered":"

O setor energ\u00e9tico foi respons\u00e1vel por 36,6% do total de emiss\u00f5es de gases de efeito estufa em 2014, devido \u00e0 queima de combust\u00edveis e da ind\u00fastria de petr\u00f3leo, g\u00e1s e carv\u00e3o mineral, usados para compensar a crise h\u00eddrica no pa\u00eds. O setor foi o que teve maior participa\u00e7\u00e3o na libera\u00e7\u00e3o de gases como di\u00f3xido de carbono, metano e \u00f3xido nitroso, segundo estudo divulgado na quinta-feira (1\u00ba) pelo Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia, Inova\u00e7\u00f5es e Comunica\u00e7\u00f5es, na terceira edi\u00e7\u00e3o das Estimativas Anuais de Emiss\u00f5es de Gases de Efeito Estufa (GEE) no Brasil.<\/p>\n

Os resultados mostram que a energia assumiu a lideran\u00e7a nas emiss\u00f5es de gases no Brasil a partir de 2012, quando atingiu o total de 33,9%. Segundo o relat\u00f3rio, a crise h\u00eddrica, que impulsionou o funcionamento das termel\u00e9tricas, est\u00e1 entre os fatores que alavancaram este crescimento.<\/p>\n

At\u00e9 ent\u00e3o, a agropecu\u00e1ria e o uso da terra, atividades associadas ao desmatamento, lideraram, juntas, com a m\u00e9dia de 30 a 50%, as emiss\u00f5es de gases no Brasil, por mais de duas d\u00e9cadas. As estimativas mostram que atualmente a agropecu\u00e1ria responde por 33% das emiss\u00f5es, enquanto o uso da terra ficou em terceiro lugar, com o \u00edndice de 18,1%. No caso das atividades agr\u00edcolas, em cinco anos, houve queda de mais de 30% na participa\u00e7\u00e3o das emiss\u00f5es, segundo o relat\u00f3rio.<\/p>\n

Os processos industriais aparecem com participa\u00e7\u00e3o de 7,4% e o tratamento de res\u00edduos s\u00f3lidos com 4,9%. Exceto pela agropecu\u00e1ria que emite mais metano, o g\u00e1s mais liberado pelas diferentes atividades \u00e9 o di\u00f3xido de carbono (CO2).<\/p>\n

Meta de redu\u00e7\u00e3o<\/strong> – No volume total, em 2014 o Brasil emitiu o volume de 1,284. 702,14 milh\u00e3o de toneladas de di\u00f3xido de carbono, equivalente (Co2eq), \u00edndice 1% superior ao registrado em 2010, \u00faltimo ano da s\u00e9rie anterior.<\/p>\n

O volume emitido em 2014 \u00e9 39% menor do que a emiss\u00e3o projetada para aquele ano. Quando se compara ao ano de 2005, as emiss\u00f5es ca\u00edram 53%, tend\u00eancia que favorece o cumprimento do compromisso volunt\u00e1rio que o Brasil assumiu em 2009, com a institui\u00e7\u00e3o da Pol\u00edtica Nacional sobre a Mudan\u00e7a do Clima. De acordo com este plano, a meta brasileira \u00e9 cortar entre 36,1% e 38,9% das emiss\u00f5es de gases de efeito estufa at\u00e9 2020.<\/p>\n

O resultado, contudo, ainda n\u00e3o \u00e9 suficiente para garantir que o Brasil atinja a meta internacional assumida no Acordo de Paris, que \u00e9 de reduzir em 43 % as emiss\u00f5es at\u00e9 2030, segundo informa o Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia, Inova\u00e7\u00f5es e Comunica\u00e7\u00f5es. (Fonte: Ag\u00eancia Brasil)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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