{"id":136524,"date":"2017-04-27T00:00:52","date_gmt":"2017-04-27T03:00:52","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=136524"},"modified":"2017-04-26T18:38:57","modified_gmt":"2017-04-26T21:38:57","slug":"estudo-traz-evidencia-de-que-homem-pode-ter-chegado-a-america-muito-antes-do-que-se-pensava","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2017\/04\/27\/136524-estudo-traz-evidencia-de-que-homem-pode-ter-chegado-a-america-muito-antes-do-que-se-pensava.html","title":{"rendered":"Estudo traz evid\u00eancia de que homem pode ter chegado \u00e0 Am\u00e9rica muito antes do que se pensava"},"content":{"rendered":"
Um estudo publicado nesta quarta-feira (26) na revista “Nature” traz ind\u00edcios da presen\u00e7a humana na Am\u00e9rica h\u00e1 130 mil anos, muito tempo antes de quando se imaginava que o homem teria chegado ao continente.<\/p>\n
O estudo pode abrir um novo cap\u00edtulo na compreens\u00e3o de quando e como os primeiros humanos chegaram ao nosso continente: a teoria mais aceita at\u00e9 o momento \u00e9 a de que humanos migraram pelo estreito de Behring cerca de 15 mil anos atr\u00e1s.<\/p>\n
Cientistas descobriram fragmentos de ossos e dentes de 130 mil anos em um local na costa de San Diego, na Calif\u00f3rnia, nos Estados Unidos, que parecem ter sido processados por humanos. O local foi escavado na d\u00e9cada de 1990, quando foram encontrados martelos e utens\u00edlios de pedra ao lado de fragmentos de ossos de um mastodonte, animal pr\u00e9-hist\u00f3rico parecido com o elefante.<\/p>\n
A an\u00e1lise dos f\u00f3sseis indica que os ossos sofreram fraturas e foram quebrados com utens\u00edlios de pedra enquanto ainda estavam frescos. Al\u00e9m disso, os utens\u00edlios encontrados t\u00eam marcas de uso, indicando que os ossos de mastodonte teriam sido quebrados com esses utens\u00edlios naquele local.<\/p>\n
At\u00e9 o momento, n\u00e3o tinha sido poss\u00edvel datar os f\u00f3sseis. Mas um m\u00e9todo de data\u00e7\u00e3o por ur\u00e2nio foi capaz de determinar a idade dos fragmentos. Para os autores do estudo, o conjunto de achados indica que os ossos foram quebrados com pedras pesadas e martelos, com destreza caracter\u00edstica de humanos, para constru\u00e7\u00e3o de ferramentas ou extra\u00e7\u00e3o do tutano h\u00e1 130 mil anos, ou seja, 115 mil anos antes de quando se imaginava que o homem teria chegado ao continente.<\/p>\n
“Os ossos e v\u00e1rios dentes mostram sinais claros de terem sido deliberadamente quebrados por humanos com destreza manual e conhecimento experimental”, afirmou o cientista Steve Holen, diretor de pesquisa no Centro para Pesquisa Paleol\u00edtica da Am\u00e9rica e principal autor do estudo. “Esse padr\u00e3o de quebra tamb\u00e9m foi observado em f\u00f3sseis de mamute em Kansas e Nebraska, onde explica\u00e7\u00f5es alternativas como for\u00e7as geol\u00f3gicas ou mordidas de animais carn\u00edvoros foram descartadas.”<\/p>\n
O pesquisador Tom Dem\u00e9r\u00e9, curador de paleontologia do Museu de Hist\u00f3ria Natural de San Diego e um dos autores do estudo, conta que, desde que o local foi descoberto, havia fortes evid\u00eancias que colocavam humanos ao lado de animais extintos da Era do Gelo. “Desde a descoberta original, a tecnologia de data\u00e7\u00e3o avan\u00e7ou de modo a nos permitir confirmar com mais certeza que humanos primitivos estavam aqui muito antes do que o que \u00e9 comumente aceito.” (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Ossos de mastodonte de 130 mil anos indicam que eles foram processados por humanos. At\u00e9 ent\u00e3o, acreditava-se que homem teria chegado \u00e0 Am\u00e9rica h\u00e1 15 mil anos. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[65],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/136524"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=136524"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/136524\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=136524"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=136524"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=136524"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}