{"id":136526,"date":"2017-04-27T00:00:43","date_gmt":"2017-04-27T03:00:43","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=136526"},"modified":"2017-04-26T18:41:07","modified_gmt":"2017-04-26T21:41:07","slug":"caes-acompanharam-humanos-em-travessia-do-estreito-de-bering-segundo-estudo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2017\/04\/27\/136526-caes-acompanharam-humanos-em-travessia-do-estreito-de-bering-segundo-estudo.html","title":{"rendered":"C\u00e3es acompanharam humanos em travessia do estreito de Bering, segundo estudo"},"content":{"rendered":"

Os c\u00e3es viajaram com os humanos atrav\u00e9s da ponte de terra que, na Antiguidade, fechava o estreito de Bering, que liga a \u00c1sia em seu extremo nordeste com a Am\u00e9rica em seu extremo noroeste, segundo um estudo publicado nesta ter\u00e7a-feira (25) pela revista “Cell Reports”.<\/p>\n

A pesquisa, financiada pelos Institutos Nacionais da Sa\u00fade dos Estados Unidos (NIH), utilizou sequenciamentos de genes de 161 ra\u00e7as modernas de c\u00e3es para construir uma \u00e1rvore evolutiva dessa esp\u00e9cie e desvendar os detalhes migrat\u00f3rios do animal.<\/p>\n

O mapa de ra\u00e7as de c\u00e3es, que \u00e9 o mais extenso j\u00e1 feito, revelou que os c\u00e3es viajaram com os seres humanos atrav\u00e9s da Beringia, como \u00e9 chamado o territ\u00f3rio que fechava o atual estreito de Bering unindo os continentes. A descoberta poder\u00e1 ajudar pesquisadores a identificar os genes que predisp\u00f5em a doen\u00e7as em c\u00e3es e em pessoas.<\/p>\n

Muitas doen\u00e7as acometem tanto c\u00e3es quanto humanos, como diabetes, epilepsia e c\u00e2ncer. A preval\u00eancia dessas doen\u00e7as varia muito de acordo com a ra\u00e7a dos c\u00e3es, o que facilita identificar variantes gen\u00e9ticas possivelmente relacionadas a um aumento de risco para determinada doen\u00e7a.<\/p>\n

Origem das ra\u00e7as<\/strong> – Segundo a teoria mais aceita, o ser humano migrou da \u00c1sia \u00e0s Am\u00e9ricas atrav\u00e9s dessa ponte, formada durante uma glacia\u00e7\u00e3o, um congelamento do mar e um n\u00edvel mais baixo do que o normal das \u00e1guas.<\/p>\n

“Primeiro, houve sele\u00e7\u00e3o na tipologia (de c\u00e3es), como c\u00e3es pastores ou de ca\u00e7a, e depois houve uma mistura para obter certos tra\u00e7os f\u00edsicos”, afirmou a coautora do estudo e genetista do NIH, Heidi Parker.<\/p>\n

O estudo destacou que as ra\u00e7as mais populares agora nas Am\u00e9ricas s\u00e3o de ascend\u00eancia europeia, embora algumas do centro e do sul do continente, como o c\u00e3o peruano sem pelo e o xoloitzcuintle (pelado mexicano) prov\u00eam de uma antiga subesp\u00e9cie canina que migrou pelo estreito de Bering com os antepassados dos ind\u00edgenas americanos.<\/p>\n

Esta descoberta marcou a primeira evid\u00eancia viva desses animais nas ra\u00e7as modernas. Anteriormente, a prova era unicamente arqueol\u00f3gica.<\/p>\n

Enquanto c\u00e3es de ca\u00e7a como golden retriever e setter irland\u00eas t\u00eam origens na Inglaterra da \u00e9poca vitoriana (s\u00e9culo XVIII), as ra\u00e7as do Oriente M\u00e9dio, como o saluki, e da \u00c1sia, como o chow chow e o akita inu, surgiram muito antes.<\/p>\n

Os de ca\u00e7a, no entanto, registraram uma diversidade “surpreendente”, j\u00e1 que n\u00e3o provinham s\u00f3 do Reino Unido, mas tamb\u00e9m do norte e do sul da Europa. “Os c\u00e3es de ca\u00e7a foram desenvolvidos a partir de mais de uma origem, em v\u00e1rios lugares e provavelmente em \u00e9pocas diferentes”, explicou Elaine Ostrander, tamb\u00e9m coautora do estudo.<\/p>\n

Gra\u00e7as a estes novos dados revelados pelo estudo, de acordo com ela, abriu-se a possibilidade de evoluir no mapeamento das variantes gen\u00e9ticas das doen\u00e7as. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Pesquisadores usaram sequenciamentos gen\u00e9ticos de 161 ra\u00e7as de c\u00e3es. Descoberta poder\u00e1 ajudar pesquisadores a identificar os genes que predisp\u00f5em a doen\u00e7as em c\u00e3es e em pessoas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[188,66,75],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/136526"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=136526"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/136526\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=136526"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=136526"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=136526"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}