{"id":136951,"date":"2017-05-30T00:01:30","date_gmt":"2017-05-30T03:01:30","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=136951"},"modified":"2017-05-29T21:07:14","modified_gmt":"2017-05-30T00:07:14","slug":"desmatamento-na-mata-atlantica-cresce-quase-60-em-um-ano","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2017\/05\/30\/136951-desmatamento-na-mata-atlantica-cresce-quase-60-em-um-ano.html","title":{"rendered":"Desmatamento na Mata Atl\u00e2ntica cresce quase 60% em um ano"},"content":{"rendered":"
O desmatamento na Mata Atl\u00e2ntica cresceu 57,7% em um ano, entre 2015 e 2016, quando o bioma perdeu 29.075 hectares, o equivalente a mais de 29 mil campos de futebol. O n\u00famero foi apresentado na segunda-feira (29) pela Funda\u00e7\u00e3o SOS Mata Atl\u00e2ntica e pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe).<\/p>\n
No per\u00edodo anterior (2014-2015), o desmate no bioma havia sido de 18.433 hectares. Segundo a diretora executiva da SOS Mata Atl\u00e2ntica, Marcia Hirota, h\u00e1 10 anos a \u00e1rea, que se espalha por 17 estados, n\u00e3o registrava um desmatamento dessas propor\u00e7\u00f5es. \u201cO que mais impressionou foi o enorme aumento no desmatamento no \u00faltimo per\u00edodo. Tivemos um retrocesso muito grande, com \u00edndices compar\u00e1veis aos de 2005\u201d, disse. No per\u00edodo de 2005 a 2008, a Mata Atl\u00e2ntica perdeu 102.938 hectares de floresta, ou seja, m\u00e9dia anual de 34.313 hectares a menos.<\/p>\n
Em 2015-2016, a Bahia foi o estado onde houve mais desmatamento, com 12.288 hectares desmatados, 207% a mais que no per\u00edodo anterior, quando foram destru\u00eddos 3.997 hectares de vegeta\u00e7\u00e3o nativa. Os munic\u00edpios baianos de Santa Cruz Cabr\u00e1lia e Belmonte lideram a lista dos maiores desmatadores com 3.058 hectares e 2.119 hectares, respectivamente. Se somados aos desmatamentos identificados em outras cidades do Sul da Bahia, como Porto Seguro e Ilh\u00e9us, cerca de 30% da destrui\u00e7\u00e3o do bioma no per\u00edodo ocorreu nesta regi\u00e3o.<\/p>\n
\u201cEssa regi\u00e3o \u00e9 a mais rica do Brasil em biodiversidade e tem grande potencial para o turismo. N\u00f3s estamos destruindo um patrim\u00f4nio que poderia gerar desenvolvimento, trabalho e renda para o estado\u201d, avaliou Marcia.<\/p>\n
Minas Gerais aparece em segundo lugar no ranking, com 7.410 hectares desmatados. Os principais pontos de desflorestamento ocorreram nos munic\u00edpios de \u00c1guas Vermelhas (753 hectares), S\u00e3o Jo\u00e3o do Para\u00edso (573 hectares) e Jequitinhonha (450 hectares). Segundo os dados da SOS Mata Atl\u00e2ntica e do Inpe, a regi\u00e3o \u00e9 reconhecida pelos processos de destrui\u00e7\u00e3o de vegeta\u00e7\u00e3o nativa para produ\u00e7\u00e3o de carv\u00e3o ou pela convers\u00e3o da floresta por plantios de eucalipto. Minas liderou o desmatamento em sete das \u00faltimas nove edi\u00e7\u00f5es do Atlas da Mata Atl\u00e2ntica.<\/p>\n
No Paran\u00e1, o desmatamento do bioma passou de 1.988 hectares entre 2014 e 2015 para 3.545 hectares entre 2015-2016, o que representa aumento de 74%. Este foi o segundo ano seguido de crescimento do desmate no estado. Segundo o relat\u00f3rio, a destrui\u00e7\u00e3o est\u00e1 concentrada na regi\u00e3o das arauc\u00e1rias, esp\u00e9cie amea\u00e7ada de extin\u00e7\u00e3o, com apenas 3% de florestas remanescentes.<\/p>\n
No Piau\u00ed, pelo quarto ano consecutivo os maiores desmatamentos ocorreram nos munic\u00edpios de Manoel Em\u00eddio (1.281 hectares), Canto do Buriti (641 hectares) e Alvorada do Gurgu\u00e9ia (625 hectares), todos pr\u00f3ximos ao Parque Nacional Serra das Confus\u00f5es.<\/p>\n
Segundo o diretor de Pol\u00edticas P\u00fablicas da Funda\u00e7\u00e3o SOS Mata Atl\u00e2ntica, Mario Mantovani, a situa\u00e7\u00e3o \u00e9 grav\u00edssima e indica uma revers\u00e3o na tend\u00eancia de queda do desmatamento registrada nos \u00faltimos anos.<\/p>\n
\u201cO setor produtivo voltou a avan\u00e7ar sobre nossas florestas, n\u00e3o s\u00f3 na Mata Atl\u00e2ntica, mas em todos os biomas, ap\u00f3s as altera\u00e7\u00f5es realizadas no C\u00f3digo Florestal e o subsequente desmonte da legisla\u00e7\u00e3o ambiental brasileira. Pode ser o in\u00edcio de uma nova fase de crescimento do desmatamento, o que n\u00e3o podemos aceitar.\u201d (Fonte: Ag\u00eancia Brasil)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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