{"id":137178,"date":"2017-06-12T00:00:32","date_gmt":"2017-06-12T03:00:32","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=137178"},"modified":"2017-06-11T22:16:20","modified_gmt":"2017-06-12T01:16:20","slug":"manausam-sedia-conferencia-internacional-sobre-malaria","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2017\/06\/12\/137178-manausam-sedia-conferencia-internacional-sobre-malaria.html","title":{"rendered":"Manaus\/AM sedia confer\u00eancia internacional sobre mal\u00e1ria"},"content":{"rendered":"

Pela primeira vez o Brasil vai sediar a Confer\u00eancia Internacional sobre Pesquisa de Plasmodium Vivax, parasita transmissor do tipo mais incidente de mal\u00e1ria no mundo. A sexta edi\u00e7\u00e3o do evento, que vai contar com cerca de 400 cientistas de mais de 30 pa\u00edses, ser\u00e1 realizada na capital amazonense. A Amaz\u00f4nia \u00e9 considerada regi\u00e3o end\u00eamica para a doen\u00e7a e registra 99% dos casos do pa\u00eds. <\/p>\n

O grande destaque da confer\u00eancia, que vai at\u00e9 quarta-feira (14), ser\u00e1 a apresenta\u00e7\u00e3o dos resultados da pesquisa com um novo medicamento contra a mal\u00e1ria, a tafenoquina, que promete reduzir o tempo de tratamento. A ideia \u00e9 substituir a primaquina, antimal\u00e1rico utilizado atualmente e que o paciente costuma tomar entre sete e 14 dias.<\/p>\n

\u201cN\u00f3s temos que buscar novas estrat\u00e9gias para focar no plasmodium vivax que ainda assola nossa regi\u00e3o. Existem algumas caracter\u00edsticas da mal\u00e1ria causada por essa esp\u00e9cie que fazem com que ela seja mais dif\u00edcil de ser combatida. Esse parasita tem uma forma latente. A pessoa fica doente e o parasita pode ficar retido no f\u00edgado. A gente s\u00f3 tem uma droga no mercado que \u00e9 capaz de matar essa forma que fica no f\u00edgado, que \u00e9 a primaquina. S\u00f3 que o tratamento \u00e9 muito longo para ser eficaz. E isso faz com que as pessoas n\u00e3o tomem toda a medica\u00e7\u00e3o, tem uma rejei\u00e7\u00e3o. Isso \u00e9 um problema para o combate \u00e0 doen\u00e7a. E a tafenoquina vem para substituir a primaquina. A tafenoquina, quando for aprovada, o tratamento vai se reduzir a um \u00fanico comprimido tomado em um dia. Ent\u00e3o a aceita\u00e7\u00e3o vai ser maior\u201d, explicou Stefany Lopes, pesquisadora do Instituto Le\u00f4nidas e Maria Deane (ILMD\/Fiocruz Amaz\u00f4nia).<\/p>\n

Centros de estudos de cinco pa\u00edses participaram da pesquisa com o novo medicamento: Brasil, Indon\u00e9sia, Tanz\u00e2nia, Peru e Tail\u00e2ndia. As institui\u00e7\u00f5es brasileiras que colaboraram com o trabalho foram a Funda\u00e7\u00e3o de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado, de Manaus, e a Fiocruz de Porto Velho. Na capital amazonense, os testes foram realizados em 100 pacientes. Os resultados ser\u00e3o apresentados amanh\u00e3 (12).<\/p>\n

A mal\u00e1ria \u00e9 causada pelos parasitas transmitidos por mosquitos f\u00eameas, do g\u00eanero Anopheles. Entre os sintomas est\u00e3o febre, dor de cabe\u00e7a e v\u00f4mitos que, geralmente, aparecem de 10 a 15 dias ap\u00f3s a picada do mosquito. Se n\u00e3o for tratada de forma adequada, a doen\u00e7a pode se agravar e at\u00e9 levar \u00e0 morte. N\u00e3o existe vacina contra a mal\u00e1ria e ela pode ser contra\u00edda mais de uma vez. (Fonte: Ag\u00eancia Brasil)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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