{"id":137264,"date":"2017-06-17T00:00:37","date_gmt":"2017-06-17T03:00:37","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=137264"},"modified":"2017-06-16T21:10:13","modified_gmt":"2017-06-17T00:10:13","slug":"estudo-liga-aspirina-a-risco-maior-de-sangramento-grave-em-idosos","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2017\/06\/17\/137264-estudo-liga-aspirina-a-risco-maior-de-sangramento-grave-em-idosos.html","title":{"rendered":"Estudo liga aspirina a risco maior de sangramento grave em idosos"},"content":{"rendered":"

As pessoas com mais de 75 anos que tomam aspirina diariamente para evitar ataques card\u00edacos enfrentam um risco significativamente elevado de sangramento grave ou mesmo fatal e devem ingerir medicamentos para azia para minimizar o perigo, mostrou um estudo de 10 anos.<\/p>\n

Entre 40 e 60% das pessoas com mais de 75 anos na Europa e nos Estados Unidos tomam aspirina todos os dias, estimaram estudos anteriores, mas as implica\u00e7\u00f5es do uso a longo prazo em pessoas idosas permaneceram incertas at\u00e9 agora, porque a maioria dos testes cl\u00ednicos envolve pacientes com menos de 75 anos.<\/p>\n

O estudo publicado nesta quarta-feira (14), no entanto, foi dividido igualmente entre os idosos com idade superior a 75 e os pacientes mais jovens, examinando um total de 3.166 brit\u00e2nicos que sofreram infarto ou acidente vascular cerebral (AVC) e estavam tomando medica\u00e7\u00e3o para diluir o sangue para evitar uma recorr\u00eancia.<\/p>\n

Os pesquisadores enfatizaram que as descobertas n\u00e3o significam que pacientes idosos devam parar de tomar aspirina. Em vez disso, eles recomendam o uso amplo de medicamentos para azia, como omeprazol, que podem reduzir o risco de sangramento gastrointestinal superior em 70 a 90%.<\/p>\n

Perigo reconhecido<\/strong> – Enquanto a aspirina – inventada pela Bayer em 1897 e agora amplamente dispon\u00edvel – geralmente \u00e9 vista como inofensiva, o sangramento \u00e9 um perigo reconhecido.<\/p>\n

Peter Rothwell, um dos autores do estudo, disse que tomar medicamentos antiplaquet\u00e1rios como aspirina impediram um quinto dos ataques card\u00edacos e derrames cerebrais recorrentes, mas tamb\u00e9m levou a cerca de 3 mil mortes por sangramento em excesso anualmente apenas no Reino Unido.<\/p>\n

A maioria dessas mortes envolveu pessoas com mais de 75 anos.<\/p>\n

“Em pessoas com menos de 75 anos, os benef\u00edcios de tomar aspirina para preven\u00e7\u00e3o secund\u00e1ria ap\u00f3s um ataque card\u00edaco ou acidente vascular cerebral compensam claramente o risco relativamente pequeno de sangramento. Essas pessoas n\u00e3o precisam se preocupar”, disse Rothwell.<\/p>\n

“Nas pessoas com mais de 75 anos, o risco de um sangramento grave \u00e9 maior, mas o ponto chave \u00e9 que esse risco \u00e9 substancialmente evit\u00e1vel tomando inibidores da bomba de pr\u00f3tons junto com a aspirina”, completou.<\/p>\n

O presidente da Faculdade de Medicina Farmac\u00eautica, Alan Boyd, que n\u00e3o esteve envolvido no estudo, disse tem considerado que os benef\u00edcios da aspirina compensam os riscos de sangramento em todos os pacientes e que a nova pesquisa for\u00e7aria uma reavalia\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Rothwell, diretor do centro de preven\u00e7\u00e3o de acidentes vasculares cerebrais e dem\u00eancia na Universidade de Oxford, e seus colegas descobriram que a taxa anual de sangramentos graves ou fatais era inferior a 0,5 por cento em menores de 65 anos, aumentando para 1,5 por cento nos idosos com idades entre 75 e 84 anos e quase 2,5 por cento para as pessoas com mais de 85 anos. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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