\u00cdndia, Bangladesh e Nepal enfrentam as piores inunda\u00e7\u00f5es registradas no sul da \u00c1sia em anos. J\u00e1 s\u00e3o mais de 1,2 mil pessoas mortas, e milh\u00f5es tiveram de deixar suas casas.<\/p>\n
Os tr\u00eas pa\u00edses sofrem inunda\u00e7\u00f5es frequentes durante a temporada de mon\u00e7\u00f5es, que come\u00e7a em junho e vai at\u00e9 o final de setembro ou outubro. A Cruz Vermelha descreveu a deste ano como a pior em d\u00e9cadas.<\/p>\n
De acordo com a Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas (ONU), 41 milh\u00f5es de pessoas foram afetadas pelas inunda\u00e7\u00f5es, que est\u00e3o apenas come\u00e7ando a diminuir. Outras organiza\u00e7\u00f5es humanit\u00e1rias falam em 16 milh\u00f5es de atingidos.<\/p>\n
“Muita aten\u00e7\u00e3o j\u00e1 foi dada a outros desastres em outras partes do mundo recentemente, mas o Sudeste Asi\u00e1tico foi ignorado”, afirma uma porta-voz da Cruz Vermelha.<\/p>\n
Corinne Ambler, que trabalha com a Cruz Vermelha em Bangladesh, tamb\u00e9m afirmou \u00e0 BBC que as inunda\u00e7\u00f5es foram “as piores em 40 anos”.<\/p>\n
“Acho que no resto do mundo as pessoas n\u00e3o t\u00eam ideia da escala desse desastre: 8,6 milh\u00f5es de pessoas foram afetadas e 750 mil casas, destru\u00eddas ou danificadas”, lamentou.<\/p>\n
“S\u00f3 tinha \u00e1gua. Havia apenas algumas casas perdidas em meio a grandes quantidades de \u00e1gua, e podemos ver muitos campos completamente cobertos de \u00e1gua. Tinha \u00e1gua at\u00e9 onde os olhos podiam ver”, disse ela ap\u00f3s sobrevoar \u00e1reas inundadas.<\/p>\n
Enquanto o Nepal ainda luta para se recuperar do terremoto de 2015, a ONU classificou as inunda\u00e7\u00f5es ali como as piores dos \u00faltimos 15 anos. As autoridades nepalesas disseram que mais de 140 pessoas morreram e dezenas est\u00e3o desaparecidas.<\/p>\n
At\u00e9 agora, estima-se que 1,7 milh\u00e3o de pessoas foram afetadas no pa\u00eds e cerca de 100 mil fam\u00edlias ficaram desabrigadas.<\/p>\n
Mas a escala total do desastre “ainda \u00e9 desconhecida, j\u00e1 que muitas \u00e1reas afetadas permanecem inacess\u00edveis devido a danos em estradas e pontes”, apontou um relat\u00f3rio da ONU.<\/p>\n
Outra \u00e1rea particularmente atingida foi o Estado indiano de Bihar, onde morreram mais de 500 pessoas. As chuvas praticamente paralisaram Mumbai, a capital financeira da \u00cdndia.<\/p>\n
Caos<\/strong> – No caso de Mumbai, onde vivem 20 milh\u00f5es de pessoas, at\u00e9 agora foram registrados cinco mortos.<\/p>\n Mas dezenas de milhares de pessoas ficaram isoladas em meio ao caos causado pelas chuvas – v\u00e1rias regi\u00f5es da cidade continuam inundadas.<\/p>\n Moradores de Dharavi, um dos maiores sub\u00farbios da \u00c1sia – que abriga mais de um milh\u00e3o de pessoas – disseram que a maioria das partes mais baixas da regi\u00e3o est\u00e1 debaixo d’\u00e1gua.<\/p>\n “Muitas das casas em Dharavi ficaram submersas, e perdemos todos os nossos objetos de valor”, disse Selvam Sathya, de 45 anos, \u00e0 ag\u00eancia de not\u00edcias AFP.<\/p>\n “Nos refugiamos no primeiro andar de v\u00e1rios pr\u00e9dios”, contou ele.<\/p>\n As frequentes constru\u00e7\u00f5es em terrenos inund\u00e1veis e \u00e1reas costeiras, assim como a quantidade de res\u00edduos de pl\u00e1stico que obstruem os canais e drenos, tornam a cidade particularmente vulner\u00e1vel a tempestades.<\/p>\n A inunda\u00e7\u00e3o atual em Mumbai lembra o sofrimento vivido ali em 2005, quando centenas de pessoas morreram.<\/p>\n A eletricidade, o abastecimento de \u00e1gua, as redes de comunica\u00e7\u00e3o e os transportes p\u00fablicos pararam completamente na cat\u00e1strofe de 2005, atribu\u00edda \u00e0 falta de planejamento no desenvolvimento da cidade. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" De acordo com a ONU, 41 milh\u00f5es de pessoas foram afetadas pelas inunda\u00e7\u00f5es, que agora est\u00e3o apenas come\u00e7ando a diminuir. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[165,53],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/138489"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=138489"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/138489\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=138489"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=138489"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=138489"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}