Os espetaculares an\u00e9is de Saturno podem ser mais jovens do que astr\u00f4nomos imaginavam. Pelo menos em termos astron\u00f4micos.<\/p>\n
Dados enviados pela sonda Cassini, da Ag\u00eancia Espacial Americana (Nasa), sugerem que os famosos c\u00edrculos ao redor do sexto planeta do Sistema Solar podem ter sido formados h\u00e1 “apenas” 100 milh\u00f5es de anos.<\/p>\n
Segundo, cientistas, Saturno foi formado h\u00e1 4,6 bilh\u00f5es de anos e tem idade similar \u00e0 da Terra.<\/p>\n
A Cassini far\u00e1 ainda outros dois voos mais pr\u00f3ximos do planeta antes de um mergulho “suicida” na atmosfera de Saturno, no dia 15.<\/p>\n
A sonda est\u00e1 quase sem combust\u00edvel e ser\u00e1 destru\u00edda antes que o controle da miss\u00e3o perca o controle sobre ela – o objetivo \u00e9 evitar que a Cassini se choque contra alguma das luas de Saturno e cause contamina\u00e7\u00f5es em ambientes capazes de abrigar formas microbiais de vida.<\/p>\n
As aproxima\u00e7\u00f5es “rasantes” da Cassini eram impens\u00e1veis quando a sonda chegou a Saturno, h\u00e1 13 anos, mas o fim da miss\u00e3o principal agora permite que a sonda desbrave a regi\u00e3o entre a atmosfera de Saturno e as centenas de an\u00e9is.<\/p>\n
A sonda est\u00e1 enviando informa\u00e7\u00f5es preciosas, como um mapa do campo gravitacional do planeta. A Cassini tenta ainda analisar a massa dos an\u00e9is, o que pode revelar novidades sobre sua forma\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
Quanto maior for sua massa, mais velhos eles tendem a ser. Alguns cientistas acreditam que os an\u00e9is podem ter sido formados junto com o planeta. Eles precisariam de muita massa para resistir \u00e0 eros\u00e3o de for\u00e7as como colis\u00f5es com meteoritos.<\/p>\n
Mas est\u00e1 que parecendo que o oposto \u00e9 verdade: que a massa dos an\u00e9is \u00e9 menor do que o estimado anteriormente. E, se isso for confirmado, sugere que os an\u00e9is podem ser resqu\u00edcios de algum corpo celeste que se desmanchou em volta do planeta em um passado recente.<\/p>\n
“No caso de an\u00e9is mais jovens, seriam necess\u00e1rios um cometa ou mesmo uma lua chegando muito perto de Saturno e sendo quebrado pela gravidade do planeta. Os detritos, ent\u00e3o, formariam os an\u00e9is”, explica \u00e0 BBC Linda Spilker, uma das cientistas da Miss\u00e3o Cassini.<\/p>\n
“Talvez isso tenha acontecido mais de uma vez e as diferen\u00e7as que vemos nos an\u00e9is venham de diferentes objetos quebrados. Mas se os an\u00e9is tiveram menos massa, eles n\u00e3o teriam sobrevivido ao bombardeio de micrometeoros que estimamos ter ocorrido desde a forma\u00e7\u00e3o de Saturno”.<\/p>\n
Spilker, no entanto, alerta para o fato de que a an\u00e1lise dos dados est\u00e1 apenas na fase inicial.<\/p>\n
A Cassini far\u00e1 suas \u00faltimas imagens de Saturno no dia 14, incluindo fotos das luas Tit\u00e3 e Enceladus, a misteriosa nuvem hexagonal no polo norte do planeta, e a pequena lua Peggy, contida em meio aos an\u00e9is.<\/p>\n
A partir da\u00ed, a sonda ser\u00e1 reconfigurada para o mergulho na atmosfera do planeta, incluindo a calibra\u00e7\u00e3o de instrumentos que podem captar as \u00faltimas informa\u00e7\u00f5es antes do corpo derreter e se despeda\u00e7ar enquanto viaja a 120 mil km por hora. O controle da miss\u00e3o saber\u00e1 que a Cassini foi destru\u00edda quando houver a perda de contato por r\u00e1dio – prevista para 8:54 (hora de Bras\u00edlia). (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Dados enviados por sonda Cassini sugerem que forma\u00e7\u00f5es podem datar de ‘apenas’ 100 milh\u00f5es de anos atr\u00e1s; planeta tem idade de 4,6 bilh\u00f5es de anos. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[36],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/138491"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=138491"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/138491\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=138491"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=138491"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=138491"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}