{"id":138500,"date":"2017-08-31T00:00:31","date_gmt":"2017-08-31T03:00:31","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=138500"},"modified":"2017-08-30T22:34:46","modified_gmt":"2017-08-31T01:34:46","slug":"vegetacao-incendiada-na-serra-dos-parecis-pode-demorar-ate-120-anos-para-se-recompor","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2017\/08\/31\/138500-vegetacao-incendiada-na-serra-dos-parecis-pode-demorar-ate-120-anos-para-se-recompor.html","title":{"rendered":"Vegeta\u00e7\u00e3o incendiada na Serra dos Parecis pode demorar at\u00e9 120 anos para se recompor"},"content":{"rendered":"
Parte da vegeta\u00e7\u00e3o da Serra dos Parecis que queimou em um inc\u00eandio, no m\u00eas passado, pode demorar at\u00e9 120 anos para se recompor totalmente, em Guajar\u00e1-Mirim (RO), na fronteira com a Bol\u00edvia. Conforme os Bombeiros, as chamas destru\u00edram uma \u00e1rea correspondente ao tamanho de cinco campos de futebol.<\/p>\n
A Serra dos Parecis \u00e9 conhecida por receber turistas do Brasil e exterior e era usada at\u00e9 para receber pedidos de casamentos, por causa da paisagem.<\/p>\n
O bi\u00f3logo, pesquisador e professor da Funda\u00e7\u00e3o Universidade Federal de Rond\u00f4nia (Unir), Gabriel Cestari Villardi, explicou que a vegeta\u00e7\u00e3o ir\u00e1 se recuperar naturalmente e voltar\u00e1 a ser igual a que foi destru\u00edda pelo fogo, por\u00e9m algumas \u00e1rvores (as de maior porte) podem levar de 70 at\u00e9 120 anos para alcan\u00e7arem o tamanho que tinham anteriormente.<\/p>\n
Ele afirma ainda que parte do solo da serra \u00e9 rochoso, fazendo com que as plantas aproveitem uma fina camada do solo para poder se desenvolver, tornando o solo mais fr\u00e1gil e vulner\u00e1vel \u00e0s queimadas.<\/p>\n
\u201cAs chamas e o calor destroem parte da biota do solo e prejudica diretamente a sua recupera\u00e7\u00e3o. O cerrado normalmente se recupera mais r\u00e1pido porque \u00e9 um ambiente que j\u00e1 est\u00e1 adaptado a se recuperar de queimadas naturais, j\u00e1 a floresta amaz\u00f4nica, se receber uma queimada severa, vai demorar muito mais tempo para se recuperar\u201d, explica.<\/p>\n
Inc\u00eandio na Serra dos Parecis<\/strong> – As chamas foram controladas pelo Subgrupamento do Corpo de Bombeiros do munic\u00edpio, que utilizou 300 litros de \u00e1gua, al\u00e9m de abafadores e bombas costal anti-inc\u00eandio para resfriar e eliminar os focos em v\u00e1rios pontos da Serra dos Parecis.<\/p>\n Um dia ap\u00f3s o inc\u00eandio, o comandante do subgrupamento, Tenente Atenor Barreto, disse que v\u00e1rios fatores contribu\u00edram para a propaga\u00e7\u00e3o das chamas, dentre eles a baixa umidade relativa do ar, falta de chuvas e a vegeta\u00e7\u00e3o seca, por\u00e9m a possibilidade de o inc\u00eandio ter sido criminoso n\u00e3o foi descartada por ele.<\/p>\n Devido o inc\u00eandio ter ocorrido em uma \u00e1rea de mata fechada e dif\u00edcil acesso, os bombeiros tiveram dificuldades para combater o fogo, sendo necess\u00e1rio adentrar na floresta para evitar uma propaga\u00e7\u00e3o ainda maior.<\/p>\n \u201cFomos acionados para combater um inc\u00eandio nessa \u00e1rea preservada. Realmente o estrago foi bastante extenso e correspondente a uma \u00e1rea de cinco campos de futebol. O terreno tem bastante pedra, mas felizmente conseguimos atuar e extinguir o fogo usando a t\u00e9cnica de resfriamento com a bomba costa e depois usando os abafadores\u201d, disse Barreto na ocasi\u00e3o.<\/p>\n Semma<\/strong> – De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), que \u00e9 o \u00f3rg\u00e3o respons\u00e1vel por cuidar e preservar o local, n\u00e3o existe nenhuma pol\u00edtica de reflorestamento ou forma de acelerar o processo de recupera\u00e7\u00e3o da \u00e1rea destru\u00edda, por\u00e9m o \u00f3rg\u00e3o estuda medidas para intensificar a fiscaliza\u00e7\u00e3o e tentar inibir os crimes ambientais como queimadas, desmatamentos e polui\u00e7\u00e3o da \u00e1gua e do solo no entorno da serra.<\/p>\n Serra dos Parecis<\/strong> – A beleza peculiar da Serra dos Paca\u00e1s Novos, conhecida popularmente como \u201cSerra dos Parecis\u201d, tornou-se uma das principais atra\u00e7\u00f5es e op\u00e7\u00e3o de lazer di\u00e1rio para turistas que visitam ou passam por Guajar\u00e1-Mirim, principalmente nos finais de semana.<\/p>\n Os visitantes consideram o local o auge dos pontos tur\u00edsticos na regi\u00e3o da P\u00e9rola do Mamor\u00e9 na fronteira com a Bol\u00edvia. O encanto dos frequentadores \u00e9 diretamente expressado em fotografias, v\u00eddeos, acampamentos e passeios tur\u00edsticos, ou simplesmente em uma r\u00e1pida visita.<\/p>\n O local \u00e9 considerado tamb\u00e9m um palco rom\u00e2ntico, onde j\u00e1 foram realizados casamentos e at\u00e9 pedidos de noivado, justamente pela paisagem prop\u00edcia ao romantismo com o p\u00f4r do sol ao horizonte, amado pelos casais apaixonados.<\/p>\n A serra est\u00e1 situada na zona rural do munic\u00edpio e a margem da BR Engenheiro Isaac Bennesby, a cerca de 6 quil\u00f4metros da \u00e1rea urbana. Al\u00e9m das paisagens naturais, trilhas e cachoeiras, a bela vis\u00e3o a\u00e9rea abrange v\u00e1rios quil\u00f4metros do per\u00edmetro. Quando os turistas olham de cima, veem os ve\u00edculos min\u00fasculos transitando na BR, o que os deixa extasiados.<\/p>\n O acesso ao local pode ser feito por uma estrada lateral que vai at\u00e9 o topo da serra, com extens\u00e3o de aproximadamente 1 quil\u00f4metro. Al\u00e9m dessa rota principal, existe ainda uma alternativa que pode ser feita pelas pedras e cachoeiras, que \u00e9 a preferida pelos esportistas e aventureiros. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Inc\u00eandio destruiu \u00e1rea de cinco campos de futebol em Guajar\u00e1-Mirim (RO). Algumas \u00e1rvores podem levar at\u00e9 120 anos para atingirem o tamanho que tinham, diz bi\u00f3logo da Unir. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[73,98],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/138500"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=138500"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/138500\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=138500"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=138500"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=138500"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}