{"id":139165,"date":"2017-10-06T00:02:11","date_gmt":"2017-10-06T03:02:11","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=139165"},"modified":"2017-10-05T21:27:29","modified_gmt":"2017-10-06T00:27:29","slug":"manaus-pode-abrigar-pela-primeira-vez-especie-de-coruja-nao-amazonica","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2017\/10\/06\/139165-manaus-pode-abrigar-pela-primeira-vez-especie-de-coruja-nao-amazonica.html","title":{"rendered":"Manaus pode abrigar, pela primeira vez, esp\u00e9cie de coruja n\u00e3o amaz\u00f4nica"},"content":{"rendered":"

Cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz\u00f4nia (Inpa<\/strong>) registraram, pela primeira vez, evid\u00eancias da presen\u00e7a de\u00a0corujas<\/strong> jacurutu <\/strong>(Bubo virginianus<\/em>) na regi\u00e3o. De acordo com o pesquisador do instituto Mario Cohn-Haft, exemplares de\u00a0penas <\/strong>da\u00a0ave<\/strong>, n\u00e3o \u00e9 tipicamente\u00a0amaz\u00f4nica<\/strong>, foram avistados nas matas pr\u00f3ximas ao Inpa.<\/p>\n

“Come\u00e7ou h\u00e1 alguns meses quando a colega Summer me trouxe uma pena que encontrou no estacionamento do campus 2 do Inpa, onde trabalho). Tratava-se de uma pena de asa de coruja muito grande. Na cole\u00e7\u00e3o de aves, comparamos com as penas equivalentes das outras corujas conhecidas na regi\u00e3o, mas essa era at\u00e9 maior do que a maior coruja que temos (o murucututu). S\u00f3 restava uma op\u00e7\u00e3o, o jacurutu”, afirma o pesquisador.<\/p>\n

Na opini\u00e3o do cientista,\u00a0esse registro combina com v\u00e1rios outros casos de expans\u00f5es de distribui\u00e7\u00e3o associadas ao desmatamento. “A floresta amaz\u00f4nica de terra firme \u00e9 um ambiente t\u00e3o diferenciado que a maioria das suas esp\u00e9cies s\u00f3 moram ali, e dificilmente bichos de fora penetram. Mas na medida que alteramos o meio ambiente, os lugares de ocupa\u00e7\u00e3o humana, especialmente cidades e fazendas, afastam a fauna da mata nativa enquanto proporcionam habitat para bichos de outros ecossistemas”, explica.<\/p>\n

O jacurutu vive em \u00e1reas de cerrado e matas de galeria fora da Amaz\u00f4nia. Os poucos registros amaz\u00f4nicos vinham de locais com cerrado ou campinas extensas. “Mas agora o jacurutu mora na cidade de Manaus. O campus do Inpa encosta no campus da Ufam, que por sua vez se cola no nosso conjunto. Fiquem atentos!”, comemora\u00a0Cohn-Haft.<\/p>\n

Fonte: Portal amaz\u00f4nia<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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