Bras\u00edlia (30\/10\/2017) – A parceria entre o Instituto Chico Mendes de Conserva\u00e7\u00e3o da Biodiversidade (ICMBio) e a Funda\u00e7\u00e3o SOS Mata Atl\u00e2ntica foi ampliada na \u00faltima sexta-feira (27). O acordo renovou coopera\u00e7\u00f5es j\u00e1 existentes e incluiu novas parcerias.Com isso, a SOS Mata Atl\u00e2ntica passa a apoiar 12 Unidades de Conserva\u00e7\u00e3o Federais, ajudando a custear as despesas b\u00e1sicas do dia a dia.<\/p>\n
Durante a assinatura, o presidente do ICMBio, Ricardo Soavinski, ressaltou a import\u00e2ncia do acordo para o bom funcionamento das UCs. \u201cA sociedade precisa se aproximar mais das Unidades de Conserva\u00e7\u00e3o. E acredito que estamos conseguindo alcan\u00e7ar esse objetivo. Pois as Unidades s\u00e3o da sociedade, n\u00f3s somos apenas os gestores. A gente passa, mas as UCs continuam\u201d, argumentou Soavinski. Ele ainda disse que o ICMBio administra 326 Unidades, correspondendo a 9% do territ\u00f3rio brasileiro.<\/p>\n
J\u00e1 o presidente da Funda\u00e7\u00e3o SOS Mata Atl\u00e2ntica, Pedro Passos, e o vice-presidente, Roberto Klabin, celebraram avan\u00e7os no envolvimento da sociedade com as unidades de conserva\u00e7\u00e3o. \u201cS\u00e3o 10 anos de parceria e de profunda melhora da maneira como acessar fundos para garantir o custeio das unidades. Estou muito feliz de estar aqui comemorando com todos. S\u00e3o voc\u00eas que fazem a coisa acontecer. O que fazemos n\u00e3o \u00e9 cogest\u00e3o, \u00e9 uma parceria p\u00fablico-privada. A minha preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 essa, de ver as coisas acontecendo e as pessoas come\u00e7arem a acreditar nesse tipo de colabora\u00e7\u00e3o\u201d, disse.<\/p>\n
\u201cEsse encontro comemora o sucesso da parceria entre a SOS Mata Atl\u00e2ntica e o ICMBio. A primeira unidade federal marinha que apoiamos foi a Reserva Biol\u00f3gica do Atol das Rocas, h\u00e1 dez anos, com a cria\u00e7\u00e3o de um fundo de perpetuidade no valor de R$ 1,7 milh\u00e3o, na \u00e9poca, gra\u00e7as a doa\u00e7\u00e3o de pessoas f\u00edsicas. Os rendimentos desse fundo nos permitem apoiar a gest\u00e3o, as pesquisas e garantir a sustentabilidade no longo prazo\u201d, afirmou Marcia Hirota, diretora-executiva da Funda\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
\u201cA SOS Mata Atl\u00e2ntica mais que dobrou seu apoio direto a UCs federais neste ano. Essas \u00e1reas s\u00e3o important\u00edssimas para o desenvolvimento do pa\u00eds e da Mata Atl\u00e2ntica, porque, al\u00e9m de proteger a biodiversidade, contribuem para a produ\u00e7\u00e3o de \u00e1gua, preserva\u00e7\u00e3o do solo, desenvolvimento de pesquisas e oferecem espa\u00e7os de conv\u00edvio com a natureza por meio da visita\u00e7\u00e3o aos parques e atividades de educa\u00e7\u00e3o ambiental\u201d, disse Erika Guimar\u00e3es, gerente de \u00e1reas protegidas da ONG.<\/p>\n
Unidades<\/strong><\/p>\n Cinco novas parcerias que foram formalizadas beneficiar\u00e3o os parques nacionais da Serra da Bocaina (RJ\/SP), da Serra da Bodoquena (MS), do Itatiaia (RJ), a Reserva Biol\u00f3gica Marinha do Arvoredo (SC) e o N\u00facleo de Gest\u00e3o Integrada de Alcatrazes (SP), que contempla o Ref\u00fagio de Vida Silvestre de Alcatrazes e a Esta\u00e7\u00e3o Ecol\u00f3gica de Tupinamb\u00e1s e ter\u00e1 apoio da Brazilian Luxury Travel Association (BLTA). As outras cinco unidades, que j\u00e1 contavam com apoio da SOS, Atol das Rocas (RN), Esta\u00e7\u00e3o Ecol\u00f3gica da Guanabara\/\u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) de Guapi-Mirim (RJ), APA Costa dos Corais (AL), Parque Nacional da Tijuca (RJ) e a APA do Cairu\u00e7u, que se localiza em Paraty (RJ) e vem sendo apoiada pela SOS Mata Atl\u00e2ntica e parceiros desde 1998.<\/p>\n Cada uma das cinco \u00e1reas receber\u00e1 pelo menos R$ 90 mil ao longo de tr\u00eas anos, inicialmente, com possibilidade de amplia\u00e7\u00e3o do valor com a capta\u00e7\u00e3o de novos recursos e parcerias. O objetivo \u00e9 custear, inicialmente, despesas b\u00e1sicas do dia-a-dia, mas que t\u00eam extrema relev\u00e2ncia para o bom funcionamento da unidade. \u201cAs parcerias s\u00e3o muito importantes para a gente conseguir dar conta do recado. Temos recursos grandes de compensa\u00e7\u00e3o ambiental, mas faltam recursos para a opera\u00e7\u00e3o\u201d, afirma Ricardo Castelli, chefe da Reserva Biol\u00f3gica Marinha do Arvoredo (SC). Ele pretende usar o valor para custear materiais e servi\u00e7os necess\u00e1rios para fiscaliza\u00e7\u00e3o, educa\u00e7\u00e3o ambiental, manuten\u00e7\u00e3o da sede e bases, al\u00e9m de apoio \u00e0 pesquisa.<\/p>\n Fundos<\/strong><\/p>\n A ONG conta hoje com tr\u00eas fundos de perpetuidade \u2013 que beneficiam a Rebio do Atol das Rocas, a Esta\u00e7\u00e3o Ecol\u00f3gica da Guanabara\/APA de Guapimirim e APA Costa dos Corais, esta \u00faltima em parceria com a Funda\u00e7\u00e3o Toyota do Brasil. Outras unidades, como a APA do Cairu\u00e7u e Parque Nacional da Tijuca, contam com fundos espec\u00edficos para apoio \u00e0 gest\u00e3o, implementa\u00e7\u00e3o do plano de manejo e conselhos, com apoio do Bradesco Cart\u00f5es. Os valores investidos variam entre R$ 90 mil e R$ 10 milh\u00f5es, de acordo com as possibilidades de capta\u00e7\u00e3o de recursos.<\/p>\n Fonte: ICMBio<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Com o acordo assinado na \u00faltima sexta-feira, organiza\u00e7\u00e3o n\u00e3o governamental passa a apoiar 12 unidades de conserva\u00e7\u00e3o federais, ajudando a custear as despesas b\u00e1sicas do dia a dia
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