{"id":139887,"date":"2017-11-03T00:00:21","date_gmt":"2017-11-03T02:00:21","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=139887"},"modified":"2017-11-02T21:02:57","modified_gmt":"2017-11-02T23:02:57","slug":"problemas-ambientais-graves-e-superfluos","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2017\/11\/03\/139887-problemas-ambientais-graves-e-superfluos.html","title":{"rendered":"Problemas ambientais graves e sup\u00e9rfluos"},"content":{"rendered":"

Os problemas ambientais n\u00e3o s\u00e3o todos de igual import\u00e2ncia. Uns afetam o pa\u00eds, outros uma regi\u00e3o, e muitos s\u00e3o estritamente locais. Uns s\u00e3o determinantes para a vida e para a qualidade da vida de muitos, outros s\u00e3o apenas melhorias dispens\u00e1veis. E, tamb\u00e9m, h\u00e1 problemas ambientais que s\u00f3 existem na cabe\u00e7a de extremistas.<\/p>\n

Acaso pode-se comparar o impacto ambiental multiplicador de uma estrada na mata natural, ou do represamento de um rio, ou de uma grande explora\u00e7\u00e3o miner\u00e1ria ou petroleira, com os que ocasionam a amplia\u00e7\u00e3o de uma avenida ou a constru\u00e7\u00e3o de um viaduto em plena zona urbana? \u00a0Acaso a elimina\u00e7\u00e3o de uma \u00e1rvore velha num parque da cidade ou o barulho que fazem os can\u00e1rios da vizinha podem receber a mesma aten\u00e7\u00e3o que a falta de saneamento urbano, a multiplica\u00e7\u00e3o de lix\u00f5es ou a inexist\u00eancia de coleta seletiva de lixo? A \u00fanica resposta poss\u00edvel \u00e9 que n\u00e3o s\u00e3o compar\u00e1veis e que toda a prioridade deve ser designada a atender os problemas maiores. Mas, qualquer avalia\u00e7\u00e3o do que os tr\u00eas poderes do Estado, nos seus tr\u00eas n\u00edveis, gasta em meio ambiente revelar\u00e1 que uma parte substancial, sen\u00e3o a maior parte, vai para atender temas nitidamente menos importantes.<\/p>\n

Exemplos: <\/strong><\/p>\n

A sa\u00edda norte de Bras\u00edlia ostenta, duas vezes ao dia, engarrafamentos colossais. Anos atr\u00e1s, o governo decidiu p\u00f4r fim a esse gargalo construindo um trevo de triagem. Trata-se de uma obra a ser implantada numa \u00e1rea antr\u00f3pica, drasticamente alterada desde a \u00e9poca da constru\u00e7\u00e3o da cidade. Mas isso n\u00e3o foi impedimento para que esteja emperrada em grande medida devido a mil e um detalhes ambientais que, ademais do governo e das suas ag\u00eancias ambientais e de infraestrutura, h\u00e1 involucrado a outras quatro institui\u00e7\u00f5es p\u00fablicas, tr\u00eas dos governos locais, pelo menos tr\u00eas organiza\u00e7\u00f5es n\u00e3o governamentais e, obviamente, o Minist\u00e9rio P\u00fablico. \u00a0Documentos, acusa\u00e7\u00f5es e declara\u00e7\u00f5es v\u00e3o e relat\u00f3rios, reuni\u00f5es e novos prazos v\u00eam. O tempo transcorre, a obra n\u00e3o avan\u00e7a como deve e o mal gasto do tempo de profissionais valiosos \u00e9 grande. A parte das precau\u00e7\u00f5es normais em qualquer obra, as que sem d\u00favida foram consideradas, n\u00e3o h\u00e1 nada no lugar da obra que mere\u00e7a tanto esfor\u00e7o \u201cambiental\u201d. O lament\u00e1vel \u00e9 que as mesmas institui\u00e7\u00f5es que perdem tempo com esse assunto n\u00e3o conseguem controlar as emiss\u00f5es ilegais de esgotos que chegam aos reservat\u00f3rios que abastecem a cidade, n\u00e3o evitam a destrui\u00e7\u00e3o das matas ciliares das nascentes e c\u00f3rregos que servem as barragens, nem freiam invas\u00f5es e queimadas nas \u00e1reas protegidas e, por certo, tampouco conseguem desenhar uma solu\u00e7\u00e3o para os milhares de autom\u00f3veis abandonados que criam abrigo para os mosquitos que propagam a dengue ou o zika v\u00edrus.<\/p>\n

O caso mencionado se repete em todo o Brasil. Por exemplo, com as obras de\u00a0circunvala\u00e7\u00e3o<\/a> vi\u00e1ria de Curitiba ou de Florian\u00f3polis, demoradas por motiva\u00e7\u00f5es ambientais secund\u00e1rias, supostamente para proteger ambientes naturais que j\u00e1 perderam toda a sua naturalidade d\u00e9cadas atr\u00e1s, e onde um pouco mais de dist\u00farbio ou um pouco menos n\u00e3o muda nada substancial. Essas demoras s\u00e3o respons\u00e1veis por in\u00fameros acidentes e mortes nas rodovias congestionadas e por elevada contamina\u00e7\u00e3o do ar, o que n\u00e3o \u00e9 posto na balan\u00e7a no momento de estorvar a obra. E nesses mesmos estados os \u00faltimos\u00a0relictos<\/a> florestais de arauc\u00e1ria s\u00e3o transformados em planta\u00e7\u00f5es de pinhos e em pastagens, os parques nacionais e estaduais s\u00e3o destru\u00eddos lentamente por falta de presen\u00e7a do poder p\u00fablico, e a eros\u00e3o descontrolada do solo, al\u00e9m do envenenamento dos cultivos e das \u00e1guas por mau uso de agroqu\u00edmicos, continua sem freio.<\/p>\n\n\n\n
N\u00e3o h\u00e1 d\u00favida de que algo est\u00e1 errado na elei\u00e7\u00e3o das prioridades do esfor\u00e7o da gest\u00e3o ambiental, que frequentemente se transformam em entraves para obras urgentes no lugar de serem melhorias.<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

A aten\u00e7\u00e3o grande e muitas vezes excessiva que se outorga aos aspectos ambientais das obras p\u00fablicas urbanas se traduz, assim mesmo, em estudos de impacto ambiental detalhados, demorados e custosos que, de qualquer modo s\u00e3o contestados por alguma das tantas partes, no t\u00e3o s\u00f3 por sua eventual baixa qualidade ou por erros, mas essencialmente pelo exibicionismo de pontos de vista discordantes, por\u00e9m que com pouca ou nenhuma signific\u00e2ncia ambiental real. \u00a0Interven\u00e7\u00f5es humanas no ambiente natural que s\u00e3o muito mais impactantes n\u00e3o recebem tanta aten\u00e7\u00e3o. \u00a0N\u00e3o h\u00e1 d\u00favida de que algo est\u00e1 errado na elei\u00e7\u00e3o das prioridades do esfor\u00e7o da gest\u00e3o ambiental, que frequentemente se transformam em entraves para obras urgentes no lugar de serem melhorias.<\/p>\n

Outra consequ\u00eancia do preciosismo ambiental \u00e9 a rea\u00e7\u00e3o dos demais membros da sociedade. Os cidad\u00e3os majoritariamente querem seu viaduto ou sua circunvala\u00e7\u00e3o para aliviar seus sofrimentos di\u00e1rios. Eles n\u00e3o est\u00e3o contra o meio ambiente, por\u00e9m a sucess\u00e3o de requisitos e obst\u00e1culos, muitos dos que s\u00e3o obviamente f\u00fateis, geram uma rea\u00e7\u00e3o negativa contra a tem\u00e1tica ambiental que, lamentavelmente, ressurge quando os problemas s\u00e3o realmente s\u00e9rios. O termo \u201cecochato\u201d n\u00e3o \u00e9 gratuito. Com frequ\u00eancia \u00e9 bem merecido, mas, \u00e9 muito prejudicial para a causa ambiental.<\/p>\n

Mas, o problema tem faces ainda mais extremas. \u00a0No dia a dia das ag\u00eancias ambientais e de outras autoridades, entram assuntos muito mais banais. Queixas como a poda ou elimina\u00e7\u00e3o de uma ou mais \u00e1rvores numa rua ou numa pra\u00e7a, reclama\u00e7\u00f5es, pois o cachorro do vizinho persegue as corujas ou den\u00fancias de ru\u00eddo excessivo pode desencadear longos processos burocr\u00e1ticos que implicam visitas, relat\u00f3rios e, eventualmente, at\u00e9 a interven\u00e7\u00e3o de um procurador e um juiz. S\u00e3o d\u00fazias di\u00e1rias de casos como esses que, pela legisla\u00e7\u00e3o vigente, as ag\u00eancias devem atender. Isso em princ\u00edpio \u00e9 bom, mas a mesma ag\u00eancia que tem recursos limitados n\u00e3o tem tempo, pessoal, nem dinheiro para atender problemas incomparavelmente mais graves. Assim a \u00fanica veterin\u00e1ria da ag\u00eancia local deve visitar a propriet\u00e1ria de um papagaio que faz barulho demais, ao inv\u00e9s de procurar resolver a prolifera\u00e7\u00e3o de capivaras nos parques da cidade – estas que dispersam carrapatos e enfermidades e que ocasionam acidentes com crian\u00e7as e animais dom\u00e9sticos – ou desenvolver um programa para controlar a multiplica\u00e7\u00e3o de c\u00e3es sem donos nos lix\u00f5es.<\/p>\n

Uma explica\u00e7\u00e3o: <\/strong><\/p>\n

Parte da distor\u00e7\u00e3o no uso dos recursos humanos e or\u00e7ament\u00e1rios para assuntos ambientais deriva-se do fato que eles se concentram nos centros urbanos. \u00c9 especialmente no meio urbano e no seu entorno imediato que se produz com mais frequ\u00eancia a mencionada prioridade de aten\u00e7\u00e3o para os assuntos ambientais menos importantes. A realidade \u00e9 que os problemas ambientais urbanos n\u00e3o s\u00e3o mais, nem menos, graves que os rurais. Os problemas ambientais urbanos afetam a muitas pessoas de modo direito, s\u00e3o muito palp\u00e1veis. No entanto, os rurais afetam com igual gravidade ao mesmo tanto ou at\u00e9 a mais gente, mas, em geral, isso ocorre de modo indireto e mais sutil.<\/p>\n

De certa forma, \u00e9 normal que obras que est\u00e3o sob o escrut\u00ednio de milhares de vizinhos e de organiza\u00e7\u00f5es locais da sociedade civil estejam sujeitas a mais cr\u00edtica e controv\u00e9rsia que as que s\u00f3 poucos veem. Ademais, \u00e9 elogi\u00e1vel que a sociedade esteja atenta a evitar danos ao meio ambiente, por mais \u00ednfimos que estes sejam. Mas, embora esse fato revele maior consci\u00eancia ambiental, tamb\u00e9m demonstra que a cultura ambiental da cidadania est\u00e1 deformada. Os mesmos que protestam veemente pela poda ou derrubada de um eucalipto ou de uma mangueira e pelo dist\u00farbio ocasionado a um ninho de passarinhos comuns, em geral, n\u00e3o expressam nenhuma sensibilidade pela derrubada de centenas de milhares de hectares na Amaz\u00f4nia ou nos seus pr\u00f3prios estados, nem pela extin\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies nativas ou pela destrui\u00e7\u00e3o dos recifes de coral e dos manguezais. \u00c9 verdade que o cuidado ao meio ambiente come\u00e7a \u201cem casa\u201d, \u00e9 dizer pelo que est\u00e1 ao alcance dos sentidos (\u201colhos que n\u00e3o veem, cora\u00e7\u00e3o que n\u00e3o sente\u201d), mas ainda assim, nesta era da informa\u00e7\u00e3o massiva isso assinala \u00a0que algo n\u00e3o est\u00e1 bem.<\/p>\n\n\n\n
O que pode ser observado, reitera-se, \u00e9 a despropor\u00e7\u00e3o do investimento em problemas m\u00ednimos versus o que se dedica a resolver problemas ambientais graves<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

N\u00e3o pode, nem deve, se criticar que uma cidade ou localidade dedique muito esfor\u00e7o, mais que outras, para seu pr\u00f3prio ambiente e que, nisso, seja detalhista e meticulosa. \u00c9 de seu direito. O que pode ser observado, reitera-se, \u00e9 a despropor\u00e7\u00e3o do investimento em problemas m\u00ednimos\u00a0versus<\/em> o que se dedica a resolver problemas ambientais graves.<\/p>\n

A solu\u00e7\u00e3o a este problema, que em grande medida \u00e9 universal, \u00e9 complexa e requer mudan\u00e7as na legisla\u00e7\u00e3o, na institucionalidade e na gest\u00e3o, assim como na educa\u00e7\u00e3o ambiental. A legisla\u00e7\u00e3o deve ser menos detalhista e, no lugar de exigir, sob pena de san\u00e7\u00e3o, que demandas sem import\u00e2ncia sejam atendidas com a mesma urg\u00eancia que outras, deveria brindar a possibilidade de usar a discernimento apropriado a cada caso. Uma lei s\u00f3, a de crimes ambientais, tem grande parte da responsabilidade pelas demandas de interven\u00e7\u00e3o p\u00fablica para assuntos de pouco monta ambiental. Da mesma forma, problemas ambientais \u201csecund\u00e1rios\u201d n\u00e3o deveriam ser atendidos por ag\u00eancias ambientais, mas sim por outras depend\u00eancias municipais, que n\u00e3o requeiram profissionais de alto n\u00edvel – estes deveriam ser reservados exclusivamente para os assuntos importantes. \u00a0Por outro lado, as ag\u00eancias ambientais devem planejar melhor suas atividades em fun\u00e7\u00e3o da import\u00e2ncia dos problemas que enfrentam, ajustando-se aos seus or\u00e7amentos anuais. E esse planejamento deve ser bem conhecido pelo p\u00fablico. As obras e os temas ambientais que correspondem \u00e0 ag\u00eancia devem ser classificados de modo a que os recursos e o pessoal mais competente se dedique aos principais. Cada problema novo, como as obras que devem ser licenciadas, deveria receber uma nota que indica sua prioridade de aten\u00e7\u00e3o. \u00a0Na verdade, muitas ag\u00eancias j\u00e1 devem estar fazendo isso, mas possivelmente n\u00e3o conseguem esclarecer isso ante o p\u00fablico que reclama nas suas portas. A autoridade deve falar alto e claro, o que raramente ocorre.<\/p>\n

Mas a solu\u00e7\u00e3o depende essencialmente da sociedade, do p\u00fablico em geral, j\u00e1 que s\u00e3o os cidad\u00e3os comuns os que originam grande parte dessas reclama\u00e7\u00f5es e queixas. S\u00e3o reclama\u00e7\u00f5es, nas suas escalas, justas e razo\u00e1veis; at\u00e9 elogi\u00e1veis. Mas, n\u00e3o v\u00e3o acompanhados de uma pondera\u00e7\u00e3o das implica\u00e7\u00f5es das suas queixas. E, frequentemente, os que se queixam s\u00e3o ao mesmo tempo culp\u00e1veis de muitos outros pequenos atentados ao meio ambiente, dos quais nem t\u00eam consci\u00eancia. Outro grupo de atores importantes neste ac\u00famulo de problemas ambientais secund\u00e1rios s\u00e3o muitas das organiza\u00e7\u00f5es n\u00e3o governamentais de atua\u00e7\u00e3o local, vicinal, que cheias de boa vontade muitas vezes iniciam processos por assuntos triviais e os levam at\u00e9 as \u00faltimas consequ\u00eancias, distraindo o Minist\u00e9rio P\u00fablico de problemas realmente importantes.<\/p>\n

Por isso \u00e9 que a educa\u00e7\u00e3o ambiental deve desempenhar um papel central. Deve ser mais integral, sair do detalhe acess\u00f3rio para apontar o verdadeiro fator limitante no ambiente do indiv\u00edduo ou da sociedade, ou seja, focar no problema que mais os afeta e, por isso, ser mais tolerante. O cidad\u00e3o que protesta e involucra at\u00e9 o Minist\u00e9rio P\u00fablico para defender uma \u00e1rvore da sua rua deve pensar no tempo que tira dos funcion\u00e1rios que ele movimenta. S\u00f3 a educa\u00e7\u00e3o ambiental pode ajudar o indiv\u00edduo bem-intencionado a diferenciar.<\/p>\n

Finalmente:<\/strong><\/p>\n

N\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil estabelecer o justo equil\u00edbrio entre o grave\u00a0e o sup\u00e9rfluo. Nada \u00e9 t\u00e3o relativo como esses conceitos. Numa sociedade rica e avan\u00e7ada, o n\u00edvel de atendimento dos problemas ambientais \u00e9 elevado e meticuloso, pois os problemas mais importantes j\u00e1 est\u00e3o resolvidos. Algumas cidades e munic\u00edpios brasileiros j\u00e1 est\u00e3o quase nesse patamar. Mas s\u00e3o poucos e mesmo assim estes n\u00e3o atendem por igual o meio urbano e o meio rural, ou natural. Nas sociedades desenvolvidas, ambos s\u00e3o atendidos no mesmo n\u00edvel, como deve ser para o bem geral.<\/p>\n

Tamb\u00e9m pode se supor que a melhor qualidade da vida \u00e9 produto da solu\u00e7\u00e3o de muitos problemas ambientais pequenos e grandes e que, por isso, todos devem ser tratados por igual. Mas, somando os danos ambientais de todas as obras de mobilidade urbana em andamento do pa\u00eds n\u00e3o se equipara o impacto ambiental de uma obra s\u00f3, como no caso de uma estrada nova na Amaz\u00f4nia ou a barragem de res\u00edduos mineiros da Samarco, nas que com certeza se gastou menos em estudos e em supervis\u00e3o p\u00fablica que num \u00fanico trevo urbano em constru\u00e7\u00e3o. Ou seja, pode e deve se definir prioridades. Mais ainda quando a economia nacional anda mal.<\/p>\n

Fonte: O Eco (Marc Dourojeanni)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Os problemas ambientais n\u00e3o s\u00e3o todos de igual import\u00e2ncia. Uns afetam o pa\u00eds, outros uma regi\u00e3o, e muitos s\u00e3o estritamente locais. Uns s\u00e3o determinantes para a vida e para a qualidade da vida de muitos, outros s\u00e3o apenas melhorias dispens\u00e1veis. E, tamb\u00e9m, h\u00e1 problemas ambientais que s\u00f3 existem na cabe\u00e7a de extremistas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[5,4],"tags":[857,382,103],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/139887"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=139887"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/139887\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=139887"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=139887"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=139887"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}