Limnoperna fortunei<\/em>) de molusco bivalve, nativa da China, foi introduzida no Brasil via \u00e1gua de lastro (captada por navios), na d\u00e9cada de 1990. Por suas caracter\u00edsticas biol\u00f3gicas e ecol\u00f3gicas e pelo ambiente favor\u00e1vel para a sua prolifera\u00e7\u00e3o, o mexilh\u00e3o-dourado se disseminou por diversas bacias hidrogr\u00e1ficas, caracterizando-se como uma esp\u00e9cie ex\u00f3tica invasora. A esp\u00e9cie \u00e9 respons\u00e1vel por impactos econ\u00f4micos relacionados a danos e preju\u00edzos em usinas hidrel\u00e9tricas, esta\u00e7\u00f5es de tratamento de \u00e1gua e aquicultura.<\/p>\nA invas\u00e3o tamb\u00e9m causa impactos ambientais, provocando altera\u00e7\u00f5es estruturais e funcionais nos ecossistemas e preju\u00edzos \u00e0s atividades humanas nas regi\u00f5es Sul, Sudeste, Centro-Oeste e, por \u00faltimo, na regi\u00e3o Nordeste devido \u00e0 recente detec\u00e7\u00e3o na Bacia do Rio S\u00e3o Francisco.<\/p>\n
Na oficina ser\u00e3o definidos a vis\u00e3o de futuro, os objetivos e as a\u00e7\u00f5es que compor\u00e3o o Plano Mexilh\u00e3o-dourado, que tem como meta estabelecer estrat\u00e9gias e a\u00e7\u00f5es para a conten\u00e7\u00e3o da dispers\u00e3o do mexilh\u00e3o-dourado no pa\u00eds, visando \u00e0 prote\u00e7\u00e3o da Bacia Amaz\u00f4nica e da Bacia Tocantins-Araguaia, ainda n\u00e3o contaminadas.<\/p>\n
Tamb\u00e9m ser\u00e3o designados os representantes do Grupo de Assessoramento T\u00e9cnico respons\u00e1vel por acompanhar e avaliar a implementa\u00e7\u00e3o do Plano, que deve contemplar a\u00e7\u00f5es para os temas de arcabou\u00e7o legal, capacita\u00e7\u00e3o, comunica\u00e7\u00e3o, educa\u00e7\u00e3o e sensibiliza\u00e7\u00e3o, preven\u00e7\u00e3o, controle, monitoramento, pesquisa e divulga\u00e7\u00e3o cient\u00edfica.<\/p>\n
Participam da oficina representantes do MMA, Ibama, ICMBio, \u00f3rg\u00e3os ambientais estaduais, Comit\u00eas de Bacias Hidrogr\u00e1ficas, pesquisadores, e representantes dos setores de energia hidrel\u00e9trica, pesca, aquicultura e transporte aquavi\u00e1rio.<\/p>\n
DIAGN\u00d3STICO<\/strong><\/p>\nO Minist\u00e9rio do Meio Ambiente elaborou um diagn\u00f3stico sobre a situa\u00e7\u00e3o da invas\u00e3o da esp\u00e9cie no pa\u00eds, com informa\u00e7\u00f5es sobre a biologia e ecologia do animal, processo de invas\u00e3o no Brasil e Am\u00e9rica Latina, impactos ambientais e socioecon\u00f4micos, m\u00e9todos de preven\u00e7\u00e3o, controle e monitoramento, bem como levantamento das a\u00e7\u00f5es e iniciativas j\u00e1 realizadas.<\/p>\n
O trabalho foi submetido \u00e0 consulta p\u00fablica e atualizado conforme as contribui\u00e7\u00f5es recebidas. Agora serve como base para a elabora\u00e7\u00e3o das a\u00e7\u00f5es que compor\u00e3o o Plano Mexilh\u00e3o-dourado.<\/p>\n
PLANOS NACIONAIS<\/strong><\/p>\nO Plano Mexilh\u00e3o-dourado faz parte da iniciativa do MMA para o desenvolvimento de Planos Nacionais de Preven\u00e7\u00e3o, Controle e Monitoramento de Esp\u00e9cies Ex\u00f3ticas Invasoras, que visam contemplar a defini\u00e7\u00e3o e implementa\u00e7\u00e3o de a\u00e7\u00f5es com rela\u00e7\u00e3o a esp\u00e9cies ex\u00f3ticas invasoras presentes ou com risco de introdu\u00e7\u00e3o ou invas\u00e3o no pa\u00eds.<\/p>\n
Os planos s\u00e3o instrumentos de gest\u00e3o constru\u00eddos de forma participativa e articulada com um objetivo definido em escala temporal. Para a primeira etapa foram priorizados al\u00e9m do mexilh\u00e3o-dourado (Limnoperna fortunei<\/em>), o javali (Sus scrofa<\/em>) e o coral-sol (Tubastraea spp.<\/em>).<\/p>\nFonte: MMA<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Esp\u00e9cie chegou ao Brasil na d\u00e9cada de 1990 e se disseminou por diversas bacias. Oficina participativa contribuir\u00e1 para a estrat\u00e9gia nacional.<\/p>\n
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