{"id":140747,"date":"2017-12-13T00:00:11","date_gmt":"2017-12-13T02:00:11","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=140747"},"modified":"2017-12-12T21:08:03","modified_gmt":"2017-12-12T23:08:03","slug":"paises-fomentam-investimentos-para-o-clima","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2017\/12\/13\/140747-paises-fomentam-investimentos-para-o-clima.html","title":{"rendered":"Pa\u00edses fomentam investimentos para o clima"},"content":{"rendered":"
Ap\u00f3s exatos dois anos de conclus\u00e3o do Acordo de Paris, governos de v\u00e1rias partes do mundo reuniram-se nesta ter\u00e7a-feira (12\/12) na capital francesa para avan\u00e7ar no financiamento do combate ao aquecimento global. O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, representa o Brasil na\u00a0One Planet Summit<\/em>, confer\u00eancia convocada pelo governo franc\u00eas para mobilizar recursos com foco em promover o enfrentamento \u00e0 mudan\u00e7a do clima em escala global.<\/p>\n O ministro destacou o engajamento brasileiro no desenvolvimento de uma economia de baixo carbono. Em encontro com o presidente da Fran\u00e7a, Emmanuel Macron, e com outros representantes de governos e da Conven\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas sobre Mudan\u00e7a do Clima, Sarney Filho ressaltou os avan\u00e7os brasileiros na agenda ambiental.\u00a0 Esses resultados incluem a redu\u00e7\u00e3o de 16% do desmatamento na Amaz\u00f4nia entre 2016 e 2017 e a promo\u00e7\u00e3o de medidas para estimular o desenvolvimento sustent\u00e1vel e a prote\u00e7\u00e3o do bioma.<\/p>\n OPORTUNIDADE<\/strong><\/p>\n Os governos reunidos em Paris discutem medidas nas \u00e1reas de corte de emiss\u00f5es, adapta\u00e7\u00e3o e financiamento. Sarney Filho refor\u00e7ou que o Acordo abre caminhos para o crescimento econ\u00f4mico e para a conserva\u00e7\u00e3o ambiental no pa\u00eds. “Precisamos encarar o desafio clim\u00e1tico como uma oportunidade para reorientarmos o projeto de desenvolvimento nacional, rumo \u00e0 cria\u00e7\u00e3o de uma economia de baixo carbono no longo prazo”, defendeu o ministro.<\/p>\n A import\u00e2ncia da cria\u00e7\u00e3o de um fundo para alavancar financiamentos a juros baixos para projetos de baixo carbono tamb\u00e9m foi apontada por Sarney Filho como fundamental para a agenda clim\u00e1tica. O ministro enfatizou que o Acordo de Paris reconhece o valor das a\u00e7\u00f5es volunt\u00e1rias de mitiga\u00e7\u00e3o e, com isso, possibilita “ferramentas financeiras adequadas que possam premiar e atrair mais agentes econ\u00f4micos para atividades de baixas emiss\u00f5es”.<\/p>\n O ACORDO<\/strong><\/p>\n Com o objetivo de conter o aquecimento global, o Acordo de Paris foi conclu\u00eddo em 12 de dezembro de 2015. O pacto hist\u00f3rico busca manter o aumento da temperatura m\u00e9dia global bem abaixo de 2\u00b0C em rela\u00e7\u00e3o aos n\u00edveis pr\u00e9-industriais e garantir esfor\u00e7os para limitar o aumento da temperatura a 1,5\u00baC. Para isso, cada pa\u00eds apresentou sua pr\u00f3pria meta de corte de emiss\u00f5es.<\/p>\n O Brasil tem uma das metas consideradas mais ambiciosas por envolver o conjunto da economia. O objetivo brasileiro \u00e9 reduzir 37% das emiss\u00f5es de gases de efeito estufa em 2025, com indicativo de cortar 43% das emiss\u00f5es em 2030 – ambos os percentuais em compara\u00e7\u00e3o aos \u00edndices de 2005.<\/p>\n Fonte: MMA<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"