{"id":141526,"date":"2018-01-29T00:01:51","date_gmt":"2018-01-29T02:01:51","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=141526"},"modified":"2018-01-28T23:22:33","modified_gmt":"2018-01-29T01:22:33","slug":"preservacao-do-meio-ambiente-e-meta-no-planejamento-urbano","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/01\/29\/141526-preservacao-do-meio-ambiente-e-meta-no-planejamento-urbano.html","title":{"rendered":"Preserva\u00e7\u00e3o do meio ambiente \u00e9 meta no planejamento urbano"},"content":{"rendered":"
Lajeado\u00a0– \u00c1reas verdes s\u00e3o ferramentas essenciais na mitiga\u00e7\u00e3o de riscos ambientais e fazem diferen\u00e7a na qualidade de vida de uma cidade. Equilibrar a rela\u00e7\u00e3o entre o desenvolvimento urbano e o meio ambiente \u00e9 um dos desafios do Plano Diretor Lajeado 2040.<\/p>\n
Engenheira florestal e diretora da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Marjorie Kauffmann lembra que, al\u00e9m da nomenclatura, que passou a ser Zona de Controle Especial, efetivamente, pouca coisa muda. “\u00c9 importante lembrar que o Estatuto das Cidades e o Plano Diretor regem a ocupa\u00e7\u00e3o do solo, mas as \u00c1reas de Preserva\u00e7\u00e3o Permanente (APPs) s\u00e3o mantidas”, esclarece. “At\u00e9 porque cuidar desses pontos \u00e9 atribui\u00e7\u00e3o do C\u00f3digo Florestal, uma legisla\u00e7\u00e3o federal que se sobrep\u00f5e \u00e0 municipal.”
\nBanhada pelo Rio Taquari, Lajeado \u00e9 rica em APPs, com pontos cobertos por vegeta\u00e7\u00e3o que ajudam na preserva\u00e7\u00e3o de recursos h\u00eddricos, estabilidade geol\u00f3gica, biodiversidade e fluxo de fauna e flora.<\/p>\n
Os bairros Imigrante, Igrejinha, Planalto, Campestre, Carneiros, Hidr\u00e1ulica, Centro, Conservas, Santo Ant\u00f4nio e Morro 25, que margeiam o Taquari, atuam, portanto, como atores importantes em um futuro sustent\u00e1vel. “Essas \u00e1reas protegem o solo e asseguram o bem-estar da popula\u00e7\u00e3o.”
\nEspecialista em Gest\u00e3o e Planejamento Ambiental e professora da Univates, C\u00e1tia Viviane Gon\u00e7alves auxiliou nas discuss\u00f5es t\u00e9cnicas e concorda com Marjorie. “L\u00e1 em 2006, no primeiro plano, essa constru\u00e7\u00e3o era mais intuitiva, pois n\u00e3o se tinha tantas informa\u00e7\u00f5es levantadas. Hoje, a impress\u00e3o que muita gente tem \u00e9 que, dependendo unicamente do zoneamento, \u00e9 poss\u00edvel construir em qualquer lugar, mas n\u00e3o \u00e9 assim. A legisla\u00e7\u00e3o ambiental espec\u00edfica \u00e9 soberana e precisa ser respeitada”, lembra.<\/p>\n
E exemplifica: “Mesmo que o zoneamento escreva que ali tem uso residencial, se houver uma vertente no local e for considerada uma APP, precisar\u00e1 seguir o C\u00f3digo Florestal”. \u00a0O aterro sanit\u00e1rio, o Jardim Bot\u00e2nico e o Parque Professor Theobaldo Dick, consideradas \u00e1reas de aten\u00e7\u00e3o, continuar\u00e3o assim.<\/p>\n
Mudan\u00e7as<\/p>\n
A Zona de Controle Especial fica em locais de baixa e m\u00e9dia densidade. Nela, s\u00e3o permitidas a constru\u00e7\u00e3o de escolas, equipamentos culturais, com\u00e9rcio cotidiano e clubes, por exemplo. Todos s\u00e3o considerados servi\u00e7os de baixo impacto para o entorno, que n\u00e3o prejudicariam o meio ambiente. O novo Plano Diretor prev\u00ea lotes m\u00ednimos de 500 metros quadrados e a permiss\u00e3o do parcelamento do solo, desde que seja respeitada a habita\u00e7\u00e3o unifamiliar de no m\u00e1ximo um andar a pelo menos cem metros de cursos d’\u00e1gua.<\/p>\n
Secret\u00e1rio de Planejamento e Urbanismo (Seplan), Rafael Zanatta descarta a cria\u00e7\u00e3o de loteamentos fechados em \u00e1reas desse tipo. “N\u00e3o \u00e9 o que se quer e n\u00e3o poderia construir, at\u00e9 por uma quest\u00e3o de saneamento b\u00e1sico”, assegura. Ele cita como exemplo a \u00c1rea de Preserva\u00e7\u00e3o Permanente (APP) que se estende entre os bairros Imigrante e Campestre, al\u00e9m da parte que abrange o Universit\u00e1rio e Carneiros.<\/p>\n
“Alguns aspectos ainda s\u00e3o dif\u00edceis de medir com certeza, ent\u00e3o, se alguma construtora propuser um empreendimento de baixo impacto nessas regi\u00f5es, precisar\u00e1 apresentar um relat\u00f3rio hidrol\u00f3gico. Assim, vamos entender onde a \u00e1gua entra em \u00e9poca de cheias, se tem algum c\u00f3rrego, qual o tipo de solo”, diz Zanatta.
\nO secret\u00e1rio lembra que o acesso da comunidade ao Rio Taquari deve ser garantido. “Pensamos em fazer estudo para determinar \u00e1reas do Poder P\u00fablico que possam, futuramente, receber infraestrutura para a comunidade usufruir dos espa\u00e7os. Lajeado se desenvolveu de costas para o Rio Taquari e \u00e9 justo que voltemos a olh\u00e1-lo e us\u00e1-lo, sempre com esse cuidado ambiental em mente.”<\/p>\n
Parques<\/p>\n
Al\u00e9m de preservar o meio ambiente, o Plano Diretor para 2040 tamb\u00e9m pretende criar espa\u00e7os que incrementem a vida p\u00fablica e a intera\u00e7\u00e3o social de forma acess\u00edvel. Hoje, Lajeado conta com 11 parques. A meta \u00e9 criar mais 11 em \u00e1reas identificadas como carentes desse tipo de equipamento urbano. \u00a0O titular da Seplan, Rafael Zanatta, observa que os pontos s\u00e3o manchas no mapa.<\/p>\n
“A ideia \u00e9 que nesse raio seja incorporado um parque, por isso n\u00e3o se tem uma localiza\u00e7\u00e3o exata”, explica.
\nEntre as perspectivas, est\u00e1 a constru\u00e7\u00e3o do chamado Parque Mirante de Conventos. “Vai ser um lugar de estar, com pistas de caminhada, para contemplar a cidade.” Ainda, os bairros Floresta, Carneiros, S\u00e3o Bento, Olarias, Bom Pastor, S\u00e3o Crist\u00f3v\u00e3o e Hidr\u00e1ulica tamb\u00e9m receberiam parques urbanos.<\/p>\n
Fonte: O Informativo do Vale<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Plano Diretor Lajeado 2040 incentivar\u00e1 ocupa\u00e7\u00e3o consciente de \u00e1reas especiais, com equipamentos p\u00fablicos e resid\u00eancias unifamiliares
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